Para 47%, Bolsonaro não tem nenhuma culpa por 100 mil mortes no Brasil. É o resultado de um cálculo político muito sofisticado e uma comunicação altamente disciplinada do presidente. Mas ainda tem gente achando que Bolsonaro não sabe que está fazendo. brasil.elpais.com/opiniao/2020-0…
Ao contrário de Trump, q permitiu a presença de cientistas de verdade em seu Governo e chegou a ensaiar uma retórica + séria em relação à crise, Bolsonaro ñ titubeou e abraçou o negacionismo de maneira consistente, implementando sua estratégia de forma sofisticada e disciplinada.
Muitas pessoas ainda acham que Bolsonaro age de maneira caótica. Mas ele está implementando sua estratégia de comunicação de maneira muito disciplinada, resistindo às pressões nacionais e internacionais mesmo quando o custo dessa postura em vidas humanas ficou evidente.
O centro da estratégia consiste em nunca assumir a responsabilidade e ñ virar o pai do problema, evitando arcar com o custo político brutal da crise econômica q virá. A Pesquisa Datafolha que é Bolsonaro conseguiu o que ele queria: apenas 11% veem no presidente principal culpado.
Ainda estamos no começo da pandemia, mas não podemos descartar a possibilidade de que Jair Bolsonaro seja um dos grandes vencedores políticos da tragédia.
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O Haiti, país hoje marcado pela anarquia e extrema pobreza, já foi uma potência econômica com ampla influência geopolítica. 🧵👇
Às vésperas de sua independência em 1804 – fruto da primeira e única revolta escrava bem-sucedida nas Américas – Haiti (ainda chamado Saint-Domingue) era o principal produtor mundial de açúcar e café,o que fazia do país caribenho uma peça central do sistema escravista atlântico.
A guerra da independência viu as forças revolucionárias de Saint-Domingue derrotarem ninguém menos que um exército francês de 80.000 homens enviados por Napoleão.
Os EUA pressionaram, durante boa parte do ano de 2022, as Forças Armadas brasileiras a respeitarem o resultado das eleições presidenciais, e parecem ter tido um papel altamente relevante e possivelmente decisivo. 🧵👇
Os EUA montaram uma campanha diplomática cujo principal alvo foram justamente as Forças Armadas brasileiras – identificadas pelos EUA como ator-chave em um momento de fragilidade democrática no Brasil.
Os emissários de Biden deixaram claro que o não reconhecimento do resultado das urnas por parte dos generais levaria a um redução drástica da relação militar dos EUA com o Brasil, ciente de que a cooperação entre os dois países é muito valorizada pelos fardados no Brasil.
One of Joe Biden’s most significant foreign-policy achievements to date remains curiously overlooked. Mounting evidence suggests the US government was crucial to keep pro-Bolsonaro generals at bay in 2022 when Brazil's democracy was on the brink 🧵👇
Court documents related to a recent police raid suggest that Bolsonaro personally edited a decree that would have overturned election results & imprisoned a Supreme Court justice; a general loyal to the president confirmed he would provide the troops needed to carry out the coup
In the end, however, the coup-mongers did not get their way—in part due to divisions within Brazil’s armed forces that were the target of concerted pro-democracy efforts by U.S. President Joe Biden.
The recent revelations of coup-mongering among Brazil's armed forces in late 2022 provide an opportunity to initiate a broader process of reforming civil-military relations in Brazil to assure that the military commits to staying away from politics for good. 🧵👇
The Brazilian military’s impunity after democratization allowed it to propagate myths about its role in Brazilian society. These include the idea that the members of the armed forces are more patriotic than civilian leaders.
Security forces also continue to brand themselves as a “moderating power”: an independent center of political power able to stabilize the country in moments of tension or volatility.
As recentes revelações sobre iniciativas e planos antidemocráticos por integrantes do governo Bolsonaro sugerem que um golpe não aconteceu, acima de tudo, por falta de apoio mais amplo das Forças Armadas brasileiras. 🧵👇
Ainda devem emergir numerosos detalhes daqueles meses conturbados da segunda metade de 2022, mas há indícios de que uma análise mais profunda terá que incluir não apenas o cenário doméstico, mas também o externo.
Os EUA, que pressionaram, durante boa parte do ano de 2022, as Forças Armadas brasileiras a respeitarem o resultado das eleições presidenciais, parecem ter tido um papel altamente relevante e possivelmente decisivo.
O que mais surpreendeu na retórica chinesa durante a campanha presidencial em Taiwan foi o amadorismo na comunicação bruta e deselegante do governo de Xi Jinping em sua tentativa de influenciar o voto taiwanês. 🧵👇
Enquanto as interferências russas nos debates públicos em países democráticos são sutis para que pareçam notícias domésticas ou conteúdo espontâneo, ao governo chinês ainda parece faltar habilidade para interferir na opinião pública em democracias.
Enquanto o governo russo produz vídeos engajadores e muitas vezes divertidos para viralizarem nas redes sociais no país-alvo, a comunicação chinesa mantém muitas vezes um tom oficial, previsível e tosco com pouco potencial para alterar a opinião pública no exterior.