Quando alguém dentro de um relacionamento é diagnosticado com uma IST não é momento de trocar acusações.
Há infecções assintomáticas e janelas imunológicas, além das possíveis relações extraconjugais.
É hora de sentar e dialogar. Relacionamento não vem com manual de instrução.
Relacionamentos são estruturas complexas.
E seres humanos são mais complexos ainda. Deve-se ter muita delicadeza para se fazer um diagnóstico de IST dentro de uma relação afetiva. Não podemos resumir sentimentos e desejos a vírus. Ou bactérias.
Meu compromisso maior é com o paciente, com a ética médica e com a saúde pública. E, por consequência, com a verdade. Mas nem sempre é simples fazer este meio de campo.
Já vi pessoas que tinham infecções assintomáticas e nem sabiam.
Ou em que estavam em janela imunológica. Não existem ‘culpados’. Nem tudo é ‘traição’.
As estratégias de prevenção combinada têm como princípio o AUTOgerenciamento de risco. Ou seja, ele parte de você! Não espere do outro! O diálogo sincero também ajuda.
Se for ter relações extraconjugais, o ideal seria utilizar preservativo. Cuidar da pessoa que está com você. Consigo compreender o desejo mas não a deslealdade (não do sentido biológico de transmissão de infecções, mas naquele de confiança mútua e fechamento de
acordos). Muitos pacientes, por exemplo, mesmo em #relacionamentos estáveis #monogâmicos, continuam usando a camisinha e se testando para IST's para não transferirem a responsabilidade do seu cuidado para o outro.
Vejo também isso em relacionamentos #sorodiferentes (uma pessoa vivendo com HIV e a outra não). Já que quando o parceiro está #indetectável, o outro não precisaria utilizar a PrEP (profilaxia pré-exposição para o HIV). Mas mesmo assim alguns parceiros a
utilizam pra gerirem seu próprio risco.
Pra mim, lealdade é muito mais valiosa que fidelidade. Cuidar da própria saúde e da saúde do outro é um compromisso maior que o ato sexual. ☁️
• • •
Missing some Tweet in this thread? You can try to
force a refresh
O sexo anal sem preservativo (bareback) continua sendo o de maior risco para transmissão de HIV e ISTs.
Mas se você deseja fazer, saiba que é possível minimizá-los com a prevenção combinada.
Leia as 10 dicas ATUALIZADAS que preparei com carinho e muita ciência.
Compartilhe ❤️🩹
Pensei antes de fazer este post.
Porque como meu alcance tá cada vez maior sempre aparecem uns desaplaudidos vindo polemizar.
Muito da ‘demonização’ do sexo anal sem preservativo vem do estigma que a Aids trouxe e ainda traz, junto da LGBTfobia.
Mas agora com 40 anos de pandemia e muita ciência produzida com seriedade, podemos rever alguns discursos e tentar individualizar o cuidado, em vez de generalizar.
Por que só o sexo sem preservativo praticado por gays e travestis choca tanto?
Homens héteros transam sem preservativo culturalmente como se fossem imunes a tudo há décadas e ninguém diz nada.
Tenhamos autocrítica, né.
E procurem se atualizar com o que existe de novo.
1 - O sexo anal penetrativo sem capa, ‘no pelo’ ou bareback (cavalgar sem sela) já acontece entre várias pessoas independente de eu fazer este post ou não. Então não venha com desculpa esfarrapada de ‘apologia’ porque sexo não é droga ser estimulada e muito menos dizer
que esse post contribuiu para isso. Sempre trabalho no horizonte da redução de danos, redução de riscos e informação, para que as pessoas tomem escolhas de maneira consciente.
2 - Sim, devido à presença de microssangramentos, mucosa extremamente sensível, presença de muitas bactérias e ausência de lubrificação, a taxa de transmissão HIV e IST’s no sexo anal é a mais alta dentre os três (anal, vaginal, oral) , tanto para a pessoa ativa quanto passiva.
Mas a pessoa passiva é particularmente ainda mais vulnerável (cerca de até 25X mais que ativo), da ordem de 1 transmissão em cada 72 exposições (para HIV, no caso). Portanto tudo que possa ser feito para minimizar riscos, deve ser feito.
3 - Teste-se para HIV e IST’s e falem sobre seus status sorológicos.
O mais importante para qualquer pessoa que queira praticar sexo anal sem preservativo é criar uma rotina de testagem mais frequente possível, 3 a 4x ao ano (a cada 3 ou 4 meses). Porque tendo um
diagnóstico de IST’s ou HIV, ela vai iniciar o tratamento de pronto e interromper a cadeia de transmissão.
A sífilis por exemplo (transmissão de 20 a 30% por ato)muitas vezes não é percebida clinicamente (não conseguimos localizar a úlcera inicial, principalmente quando é
interna) e só vamos descobrir através do exame laboratorial. E ela fica lá dentro então semanas transmitindo sem a pessoa bem saber. O mesmo com gonorreia e clamídia, que a pessoa pode ter dentro do reto ou até no pênis/garganta sem sentir nada.
Portanto recomendo que todos se testem para HIV, sífilis, hepatite C e hepatite B (todos disponíveis no SUS), HTLV 1 e 2 e façam PCR para gonorreia, clamídia e, dependendo do caso, mycoplasma genitalium em raspado anorretal e pênis (urina primeiro jato), no mínimo 2x ao ano.
Se algo vier positivo, tratar imediatamente e esperar o período para parada de transmissão.
Uma pessoa vivendo com HIV em tratamento com carga viral indetectável há pelo menos 6 meses não transmite o vírus por sexo anal, seja ativo ou passivo.
Portanto pessoas vivendo com
HIV indetectável são as mais ‘seguras’ neste aspecto no que concerne à possibilidade de transmissão deste vírus.
4 -Considere seriamente a Profilaxia Pré-Exposição para o HIV (PrEP) e DoxiPEP:
A primeira é um comprimido ao dia que confere cerca de 99% de proteção contra o HIV em sexo anal.
Mas apenas para o HIV.
A PrEP já é uma política pública via SUS e pode ser encontrada em várias cidades e até comprada em drogarias.
Importante lembrar que PrEP pode sim ter efeitos colaterais e riscos, portanto precisa de acompanhamento médico: testagem frequente
para HIV, função renal, função hepática, massa óssea e testagem de ISTs.
Existe um protocolo de PrEP sob demanda (2+1+1) que já falei aqui e, por enquanto, é validado apenas para homens gays cis e apresenta eficacia de 97%. Na minha opinião, entre homens gays e bi sem
parceiro fixo monogâmico, acho que PrEP é essencial para quem quer praticar bareback. Pois a prevalência de HIV entre nós ainda é concentrada e o risco seria muito alto.
Então confiar apenas em acordos é algo bem temerário.
A DoxiPEP consiste no uso de 200mg de doxiciclina de 24h a 72h pós sexo para prevenir sífilis, clamídia e gonorreia.
Não há protocolo nacional ainda, apenas estadunidense.
Mas já fazemos o uso off label para pacientes selecionados.
5 - Lubrifique-se o máximo possível com lubrificante a base d’água e vá com calma. Lembre-se: quanto menos traumático e agressivo for o sexo anal, menos sangramento, menos machucado, menos fissura havera menos chance de transmissão. Mas pode ocorrer mesmo assim. Além disso, se
você estiver com algum ferimento (fissura) ou lesão de herpes genital ou sífilis, o ideal seria esperar cicatrizar pois funcionam como porta de entrada.
Não utilize cuspe como lubrificante pois além de funcionar mal, leva gonorreia da boca para o ânus e vice-versa.
6 - Vacine-se. Hepatite B tem uma transmissão sexual até 100x mais fácil que o HIV, o HPV é a IST mais comum de todas e está relacionado ao câncer de ânus, e pode ser transmitida mesmo quando se usa preservativo.
Já a Hepatite A tem transmissão importante no beijo grego (sexo oral no ânus).
Tome todas as três, o quanto antes. E no caso da hepatite B confira se a vacina ‘pegou’ através de um exame de anti-Hbs se você estiver utilizando PrEP.
Recentemente um estudo demonstrou que a vacina Meningo B possui uma proteção de 30-40% contra gonorreia, uma IST que tem nos preocupado devido à crescente resistência da bactéria. Portanto tenho passado a recomendá-la para quem tem condição de pagar.
7 - Evite ou minimize o uso de drogas ou chemsex. Uma pessoa sob efeito de substâncias geralmente altera o limiar de dor (pode transar por mais tempo, com mais parceiros e se ferir mais, aumentando a taxa de transmissão de hepatite C por exemplo) e geralmente fica
menos atenta às medidas de prevenção.
Inclusive o poppers pela vasodilatação pode aumentar a transmissão do HIV em até 4 vezes.
Crystal metanfetamina nem pensar, pelo alto risco de dependência e destrutibilidade.
Pessoas que usam drogas injetáveis também tem indicação
de PrEP pela proteção contra HIV em torno dos 70% também.
8 - Crie uma rotina de rastreio para HPV anal. Embora a maior evidência atual seja apenas para pessoas vivendo com HIV, pois a taxa de câncer anal na população geral é bem baixa, pessoas que
praticam sexo anal desprotegido podem fazer esse rastreio com uma médica coloproctologista (escovado anal) de tempos em tempos, para avaliar existência de lesões. A vacina contra HPV é indicada para praticamente todo mundo, e deve-se tomar o mais cedo possível,
de preferência antes de iniciar a prática sexual.
9 - Converse com seus parceiros e parceiras. Crie intimidade, vínculo e falem sobre prevenção.
É muito arriscado ir na ‘sorte’, achando que tá tudo bem e não está. Sexo anal sem preservativo é muito íntimo, não é algo para se
fazer com ‘todo mundo’, pois a chance de ocorrer algum imprevisto é bem grande. Tenha parceiros de confiança com os quais o diálogo seja aberto.
Façam autotestes para HIV, utilizem PrEP sob demanda, compartilhem exames entre vocês (respeitando o direito ao sigilo) e
procurem ter orientação de um infectologista. Não vá por ‘achismo’ ou por coisas que você leu no Google.
Cada pessoa tem comportamentos e práticas específicas, e só um profissional pode entender e minimizar os riscos de maneira individualizada. Sem julgar.
🚨 O SUS agora tem remédio pra tratar COVID-19 leve e moderada
Para pessoas com mais de 65 e pessoas com imunidade baixa
2 comprimidos 12/12h por 5 dias
Mas muita gente nem sabe!
O remédio diminui hospitalização e mortalidade em até 86%!
Compartilhe ❤️🩹
O medicamento já se encontra disponível em vários municípios.
Informe-se sobre o protocolo do seu município.
Deve ser iniciado no máximo até o 5o dia de sintomas após teste confirmatório de COVID, seja antígeno ou PCR. Não é indicado para pessoas que estão precisando de oxigênio e internação (formas graves).
2 comprimidos de nirmatrelvir + 1 comprimido ritonavir, 12/12h, por 5 dias
Pessoas com alteração moderada da função renal (filtração entre 30 e 60ml/min) devem ingerir 1 comprimido de nirmatrelvir nas tomadas, em vez de 2.
🚨 Quem pode pegar pelo SUS?
- Pessoas com mais de 65 anos
- Pessoas com alteração da imunidade (vivendo com HIV com CD4 < 200, tratamento de câncer, transplantados, em uso de corticoide, defeitos genéticos da imunidade, em uso de imunobiológicos e renais não dialíticos)
🚨 Quem tem indicação de tomar, mas no momento não consegue pelo SUS?
Diabético, hipertenso, obeso, tabagista, portador de DPOC, anemia falciforme e doenças neurológicas.
Precisa de receituário comum em duas vivas.
Não é necessário mais levar resultado de exame ou ficha de notificação.
E você, já fez a sua parte?
Tomou todas as doses das vacinas?
A situação pode ter melhorado, mas COVID não embora tão cedo.
Seja cidadão e previna-se. ❤️🩹
Minha opinião sobre o Profissão Repórter sobre HIV e sexo químico.
Acabei de assistir!
Primeiramente quero dizer que fiquei emocionado de ver TANTA gente importante e querida participando.
O Dr. Fábio Mesquita
O Dr. Bernardo Maia
Os ativistas David e Lucas Raniel
As ONGS Multiverso e Barong com Pierre e Fabi
Os funcionários do CRT e Emílio Ribas
Falaram de PrEP, PrEP sob demanda, Indetectável = intransmissível, transmissão vertical, o novo comprimido único, prevenção combinada!
Sério, eu quase chorei nessa parte.
Um programa de TV aberta falando de tudo isso: foi maravilhoso!
Já em relação ao sexo químico reconheço que faltou representatividade de outros públicos além do LGBT.
O sexo químico é conhecido internacionalmente como uma prática entre homens gays cis.
O nome originalmente foi criado pra esse grupo, mas a prática certamente envolve outras populações.
Sei de fontes confiáveis que nossa ONG queria levar o pessoal da reportagem para um baile funk na periferia, onde também há prática de sexo químico, mas houve um impedimento no dia devido ao transporte.
Teria sido fantástico, mas não rolou.
Também faltou mais representatividade feminina, já que mulheres são parcela importante do público vulnerável ao HIV e IST’s.
Isso reforçaria a ideia de que HIV é assunto de todos, apesar de sim: ainda somos populações vulneráveis e nos infectamos proporcionalmente mais (10% população gay e 0,7% população geral), a conhecida epidemia concentrada.
Isso é fato e não devemos relativizar.
Mas pessoal: fazer televisão não é simples. Nem trabalho de uma pessoa só.
Posso garantir que as pessoas que deram entrevistas, profissionais e voluntários, trabalham arduamente nessa causa e fizeram seu melhor!
O copo para mim está metade cheio. Bem cheio, aliás.
Estou nessa causa há 9 anos e sei o quanto é difícil ter espaço pra falar dessas pautas, principalmente em momentos de tanto conservadorismo.
Talvez um programa apenas sobre HIV e outro sobre sexo químico fosse o ideal.
Pra dar mais profundidade para as pautas.
Criticar é fácil e geralmente as piores críticas vêm de quem não faz nada pela causa.
Quem está nas trincheiras sabe o quanto é difícil construir algo.
Perfeito? Não foi.
Nunca será.
Estamos há 40 anos falando disso, se fosse simples já tava resolvido.
Mas trouxe um destaque, um olhar e sim deve ter tocado no coração de muita gente.
O estigma deve ser combatido diariamente, não é um programa de televisão passando meia noite depois do BBB que vai mudar isso.
É responsabilidade coletiva.
Faça sua parte também antes de só apontar falhas dos outros.
A causa do HIV é de todos.
Vencer a Aids é tarefa de todos.
E se não houver união e críticas construtivas, esse caminho se torna muito mais difícil.
É minha opinião.
Parabéns aos repórteres e a todos envolvidos. Sigamos avançando.
Mais uma vez a mídia mais desinforma, que informa.
Beira o mau caráter.
Alguns esclarecimentos:
- Não é vírus. É uma bactéria nossa velha conhecida: Streptocococcys pyogenes, causa comum de infecções de garganta, de pele e febre reumática.
- Não ‘come’ ânus. Ela pode colonizar (estar presente) em orifícios, como ânus, boca, narinas e genitais.
- Não é transmitida pelo sexo, mas sim por contato por gotículas (tosse), superfícies contaminadas e secreção nasal.
- Essa forma grave é chamada síndrome do choque tóxico, causada por cepas mais virulentas (agressivas) que produzem toxinas e geram
•Febre
•Pressão baixa
•Disfunção de órgãos
•Manchas no corpo + Descamação
Provavelmente são essas cepas produtoras de toxinas que estado circulando no Japão.
- O tratamento é com antibióticos, principalmente da classe das penicilinas.
Ainda não temos vacina.
- Prevenção é higiene pessoal, saneamento básico e etiqueta da tosse.
Muitas pessoas já são portadoras assintomáticas dessa bactéria, ou seja, têm ela no corpo mas nunca sentiram nada.
Provavelmente cepas menos agressivas.
Não é IST!
Tem nada a ver com beijo grego essa bactéria.
Ela está na pele, nas secreções e nos orifícios citados, então se você tem contato com alguém doente, pode se infectar. Mas nem todo mundo vai adoecer.
No Japão, entretanto, estão observando muita gente adoecendo, por isso a preocupação. Ainda não se sabe porque estão vendo casos tão agressivos.
Mas ainda não foi nada dito sobre transmissão por anilingus (beijo grego). Não tem nada a ver com sexo anal.
Em breve falarei mais.
Só fiz esse post hoje porque muita gente tá apavorada e uma parte da mídia não faz nada direito.
Felizmente temos jornalistas sérios que vão desmistificar isso.
O ideal seria todes utilizarem preservativo no sexo oral, que pode sim transmitir HIV, hepatites e IST’s. Mas convenhamos: isso não acontece. Por isso, pensando no mundo real, juntei dicas importantes para diminuir os riscos dessa prática. Fiz com muito carinho. Compartilhe.
Sexo oral é sexo, não é preliminar. Portanto tem sim riscos para HIV e IST’s. O ideal seria todes utilizarmos preservativo. Mas como isso não acontece, seguem dicas pra diminuir os riscos:
1 - Teste-se regularmente para HIV, sífilis e hepatites.
No Brasil as testagens podem ser feitas pelo SUS nas UBS, SAE’e e CTA’s. A frequência vai variar de acordo com a frequência da sua exposição, mas pelo menos 1 a 2x por ano é indicado para pessoas com vida sexualmente ativa.
Se você vive com HIV e está indetectável ha 6 meses não trasmite o vírus por via sexual, mesmo com ejaculação.
2 - Teste-se para gonorreia e clamídia na orofaringe (garganta). O CDC estadunidense já recomenda exames de PCR para gonorreia e clamídia para todos homens que fazem sexo com homens (HSH), a cada 3-6 meses e para mulheres jovens <24 anos após troca de parceiros (??). Como se mulher tivesse que ter um parceiro só.
3 - Tome vacinas contra HPV, Hepatite A, Hepatite B e Meningite C.
O HPV é altamente transmitido por sexo oral e está e relacionado à câncer de garganta.
A Hepatite A é transmitida pelo sexo oral no ânus (beijo grego), com risco de hepatite fulminante (perder o fígado).
A Hepatite B possui transmissão sexual 60 a 100X mais eficiente que o HIV.
E a nossa garganta pode ser reservatório de bactérias causadores de meningite (Neisseria sp.). Estudos ja demonstraram um risco 10x maior de meningite meningocócica em homens gays e o CDC passou a recomendar a vacina ACWY.
4 - Evite que ejaculem na sua boca. O esperma contém grande número de particulares virais de HIV e bactérias, portanto o risco aumenta exponencialmente. Se ejacularem, cuspa ou engula, já que geralmente a maior chance de transmissão é enquanto o líquido está na cavidade oral e após ser ingerido será inativado pelo suco gástrico.
5 - Para sexo com pessoas com vagina evite sexo oral durante período menstrual ou corrimento não fisiológico (fora do habitual).
O sangue menstrual aumenta o risco de transmissão de HIV e hepatites, e o corrimento pode representar infecções por gonorreia, clamídia ou tricomoníase.
6 - Escove os dentes ou passe fio dental apenas 2h antes ou 2h após o sexo oral.
Pesquisadores da Universidade da Geórgia concluíram que o ato de escovar ou passar fio dental abre ferimentos, micro fissuras e ocasiona sangramentos que são portas de entrada para HIV e IST’s. Principalmente se feito de maneira vigorosa. Alimentos duros que podem machucar as gengivas também.
Para manter um bom hálito prefira uma bala refrescante ou um enxaguante bucal sem álcool.