Médico infectologista dedicado ao estudo da população LGBTQIA+, HIV e IST’s CREMESP 202.114 RQE 76.676. Consulta online/presencial no link 👇🏽
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Jul 11 • 4 tweets • 6 min read
O sexo anal sem preservativo (bareback) continua sendo o de maior risco para transmissão de HIV e ISTs.
Mas se você deseja fazer, saiba que é possível minimizá-los com a prevenção combinada.
Leia as 10 dicas ATUALIZADAS que preparei com carinho e muita ciência.
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Pensei antes de fazer este post.
Porque como meu alcance tá cada vez maior sempre aparecem uns desaplaudidos vindo polemizar.
Muito da ‘demonização’ do sexo anal sem preservativo vem do estigma que a Aids trouxe e ainda traz, junto da LGBTfobia.
Mas agora com 40 anos de pandemia e muita ciência produzida com seriedade, podemos rever alguns discursos e tentar individualizar o cuidado, em vez de generalizar.
Por que só o sexo sem preservativo praticado por gays e travestis choca tanto?
Homens héteros transam sem preservativo culturalmente como se fossem imunes a tudo há décadas e ninguém diz nada.
Tenhamos autocrítica, né.
E procurem se atualizar com o que existe de novo.
1 - O sexo anal penetrativo sem capa, ‘no pelo’ ou bareback (cavalgar sem sela) já acontece entre várias pessoas independente de eu fazer este post ou não. Então não venha com desculpa esfarrapada de ‘apologia’ porque sexo não é droga ser estimulada e muito menos dizer
que esse post contribuiu para isso. Sempre trabalho no horizonte da redução de danos, redução de riscos e informação, para que as pessoas tomem escolhas de maneira consciente.
2 - Sim, devido à presença de microssangramentos, mucosa extremamente sensível, presença de muitas bactérias e ausência de lubrificação, a taxa de transmissão HIV e IST’s no sexo anal é a mais alta dentre os três (anal, vaginal, oral) , tanto para a pessoa ativa quanto passiva.
Mas a pessoa passiva é particularmente ainda mais vulnerável (cerca de até 25X mais que ativo), da ordem de 1 transmissão em cada 72 exposições (para HIV, no caso). Portanto tudo que possa ser feito para minimizar riscos, deve ser feito.
3 - Teste-se para HIV e IST’s e falem sobre seus status sorológicos.
O mais importante para qualquer pessoa que queira praticar sexo anal sem preservativo é criar uma rotina de testagem mais frequente possível, 3 a 4x ao ano (a cada 3 ou 4 meses). Porque tendo um
diagnóstico de IST’s ou HIV, ela vai iniciar o tratamento de pronto e interromper a cadeia de transmissão.
A sífilis por exemplo (transmissão de 20 a 30% por ato)muitas vezes não é percebida clinicamente (não conseguimos localizar a úlcera inicial, principalmente quando é
interna) e só vamos descobrir através do exame laboratorial. E ela fica lá dentro então semanas transmitindo sem a pessoa bem saber. O mesmo com gonorreia e clamídia, que a pessoa pode ter dentro do reto ou até no pênis/garganta sem sentir nada.
Portanto recomendo que todos se testem para HIV, sífilis, hepatite C e hepatite B (todos disponíveis no SUS), HTLV 1 e 2 e façam PCR para gonorreia, clamídia e, dependendo do caso, mycoplasma genitalium em raspado anorretal e pênis (urina primeiro jato), no mínimo 2x ao ano.
Se algo vier positivo, tratar imediatamente e esperar o período para parada de transmissão.
Uma pessoa vivendo com HIV em tratamento com carga viral indetectável há pelo menos 6 meses não transmite o vírus por sexo anal, seja ativo ou passivo.
Portanto pessoas vivendo com
HIV indetectável são as mais ‘seguras’ neste aspecto no que concerne à possibilidade de transmissão deste vírus.
4 -Considere seriamente a Profilaxia Pré-Exposição para o HIV (PrEP) e DoxiPEP:
A primeira é um comprimido ao dia que confere cerca de 99% de proteção contra o HIV em sexo anal.
Mas apenas para o HIV.
A PrEP já é uma política pública via SUS e pode ser encontrada em várias cidades e até comprada em drogarias.
Importante lembrar que PrEP pode sim ter efeitos colaterais e riscos, portanto precisa de acompanhamento médico: testagem frequente
para HIV, função renal, função hepática, massa óssea e testagem de ISTs.
Existe um protocolo de PrEP sob demanda (2+1+1) que já falei aqui e, por enquanto, é validado apenas para homens gays cis e apresenta eficacia de 97%. Na minha opinião, entre homens gays e bi sem
parceiro fixo monogâmico, acho que PrEP é essencial para quem quer praticar bareback. Pois a prevalência de HIV entre nós ainda é concentrada e o risco seria muito alto.
Mar 31 • 4 tweets • 2 min read
🚨 O SUS agora tem remédio pra tratar COVID-19 leve e moderada
Para pessoas com mais de 65 e pessoas com imunidade baixa
2 comprimidos 12/12h por 5 dias
Mas muita gente nem sabe!
O remédio diminui hospitalização e mortalidade em até 86%!
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O medicamento já se encontra disponível em vários municípios.
Informe-se sobre o protocolo do seu município.
Deve ser iniciado no máximo até o 5o dia de sintomas após teste confirmatório de COVID, seja antígeno ou PCR. Não é indicado para pessoas que estão precisando de oxigênio e internação (formas graves).
2 comprimidos de nirmatrelvir + 1 comprimido ritonavir, 12/12h, por 5 dias
Pessoas com alteração moderada da função renal (filtração entre 30 e 60ml/min) devem ingerir 1 comprimido de nirmatrelvir nas tomadas, em vez de 2.
🚨 Quem pode pegar pelo SUS?
- Pessoas com mais de 65 anos
- Pessoas com alteração da imunidade (vivendo com HIV com CD4 < 200, tratamento de câncer, transplantados, em uso de corticoide, defeitos genéticos da imunidade, em uso de imunobiológicos e renais não dialíticos)
🚨 Quem tem indicação de tomar, mas no momento não consegue pelo SUS?
Diabético, hipertenso, obeso, tabagista, portador de DPOC, anemia falciforme e doenças neurológicas.
Precisa de receituário comum em duas vivas.
Não é necessário mais levar resultado de exame ou ficha de notificação.
E você, já fez a sua parte?
Tomou todas as doses das vacinas?
A situação pode ter melhorado, mas COVID não embora tão cedo.
Seja cidadão e previna-se. ❤️🩹
Minha opinião sobre o Profissão Repórter sobre HIV e sexo químico.
Acabei de assistir!
Primeiramente quero dizer que fiquei emocionado de ver TANTA gente importante e querida participando.
O Dr. Fábio Mesquita
O Dr. Bernardo Maia
Os ativistas David e Lucas Raniel
As ONGS Multiverso e Barong com Pierre e Fabi
Os funcionários do CRT e Emílio Ribas
Falaram de PrEP, PrEP sob demanda, Indetectável = intransmissível, transmissão vertical, o novo comprimido único, prevenção combinada!
Sério, eu quase chorei nessa parte.
Um programa de TV aberta falando de tudo isso: foi maravilhoso!
Já em relação ao sexo químico reconheço que faltou representatividade de outros públicos além do LGBT.
O sexo químico é conhecido internacionalmente como uma prática entre homens gays cis.
O nome originalmente foi criado pra esse grupo, mas a prática certamente envolve outras populações.
Sei de fontes confiáveis que nossa ONG queria levar o pessoal da reportagem para um baile funk na periferia, onde também há prática de sexo químico, mas houve um impedimento no dia devido ao transporte.
Teria sido fantástico, mas não rolou.
Também faltou mais representatividade feminina, já que mulheres são parcela importante do público vulnerável ao HIV e IST’s.
Isso reforçaria a ideia de que HIV é assunto de todos, apesar de sim: ainda somos populações vulneráveis e nos infectamos proporcionalmente mais (10% população gay e 0,7% população geral), a conhecida epidemia concentrada.
Isso é fato e não devemos relativizar.
Mas pessoal: fazer televisão não é simples. Nem trabalho de uma pessoa só.
Posso garantir que as pessoas que deram entrevistas, profissionais e voluntários, trabalham arduamente nessa causa e fizeram seu melhor!
O copo para mim está metade cheio. Bem cheio, aliás.
Estou nessa causa há 9 anos e sei o quanto é difícil ter espaço pra falar dessas pautas, principalmente em momentos de tanto conservadorismo.
Talvez um programa apenas sobre HIV e outro sobre sexo químico fosse o ideal.
Pra dar mais profundidade para as pautas.
Criticar é fácil e geralmente as piores críticas vêm de quem não faz nada pela causa.
Quem está nas trincheiras sabe o quanto é difícil construir algo.
Perfeito? Não foi.
Nunca será.
Estamos há 40 anos falando disso, se fosse simples já tava resolvido.
Mas trouxe um destaque, um olhar e sim deve ter tocado no coração de muita gente.
O estigma deve ser combatido diariamente, não é um programa de televisão passando meia noite depois do BBB que vai mudar isso.
É responsabilidade coletiva.
Faça sua parte também antes de só apontar falhas dos outros.
A causa do HIV é de todos.
Vencer a Aids é tarefa de todos.
E se não houver união e críticas construtivas, esse caminho se torna muito mais difícil.
É minha opinião.
Parabéns aos repórteres e a todos envolvidos. Sigamos avançando.
Vinícius. ❤️🩹
Mar 26 • 7 tweets • 3 min read
🚨 Sobre o ‘vírus comedor de ânus do Japão’
Mais uma vez a mídia mais desinforma, que informa.
Beira o mau caráter.
Alguns esclarecimentos:
- Não é vírus. É uma bactéria nossa velha conhecida: Streptocococcys pyogenes, causa comum de infecções de garganta, de pele e febre reumática.
- Não ‘come’ ânus. Ela pode colonizar (estar presente) em orifícios, como ânus, boca, narinas e genitais.
- Não é transmitida pelo sexo, mas sim por contato por gotículas (tosse), superfícies contaminadas e secreção nasal.
- Essa forma grave é chamada síndrome do choque tóxico, causada por cepas mais virulentas (agressivas) que produzem toxinas e geram
•Febre
•Pressão baixa
•Disfunção de órgãos
•Manchas no corpo + Descamação
Provavelmente são essas cepas produtoras de toxinas que estado circulando no Japão.
- O tratamento é com antibióticos, principalmente da classe das penicilinas.
Ainda não temos vacina.
- Prevenção é higiene pessoal, saneamento básico e etiqueta da tosse.
O ideal seria todes utilizarem preservativo no sexo oral, que pode sim transmitir HIV, hepatites e IST’s. Mas convenhamos: isso não acontece. Por isso, pensando no mundo real, juntei dicas importantes para diminuir os riscos dessa prática. Fiz com muito carinho. Compartilhe.
Sexo oral é sexo, não é preliminar. Portanto tem sim riscos para HIV e IST’s. O ideal seria todes utilizarmos preservativo. Mas como isso não acontece, seguem dicas pra diminuir os riscos:
1 - Teste-se regularmente para HIV, sífilis e hepatites.
No Brasil as testagens podem ser feitas pelo SUS nas UBS, SAE’e e CTA’s. A frequência vai variar de acordo com a frequência da sua exposição, mas pelo menos 1 a 2x por ano é indicado para pessoas com vida sexualmente ativa.
Se você vive com HIV e está indetectável ha 6 meses não trasmite o vírus por via sexual, mesmo com ejaculação.
2 - Teste-se para gonorreia e clamídia na orofaringe (garganta). O CDC estadunidense já recomenda exames de PCR para gonorreia e clamídia para todos homens que fazem sexo com homens (HSH), a cada 3-6 meses e para mulheres jovens <24 anos após troca de parceiros (??). Como se mulher tivesse que ter um parceiro só.
3 - Tome vacinas contra HPV, Hepatite A, Hepatite B e Meningite C.
O HPV é altamente transmitido por sexo oral e está e relacionado à câncer de garganta.
A Hepatite A é transmitida pelo sexo oral no ânus (beijo grego), com risco de hepatite fulminante (perder o fígado).
A Hepatite B possui transmissão sexual 60 a 100X mais eficiente que o HIV.
E a nossa garganta pode ser reservatório de bactérias causadores de meningite (Neisseria sp.). Estudos ja demonstraram um risco 10x maior de meningite meningocócica em homens gays e o CDC passou a recomendar a vacina ACWY.
Nov 6, 2023 • 4 tweets • 3 min read
Questão de saúde pública!
Recebo diariamente dezenas de dúvidas sobre o HPV e portanto compilei as principais informações que você deveria saber.
Tão dizendo que a nova temporada de #BlackMirror tá incrível né?
Tô aqui criando estabilidade mental pra me desestabilizar tudo depois de cada episódio
🤯
Amei o primeiro episódio
Angustiante mas teve um final massa
Jun 14, 2023 • 6 tweets • 2 min read
Risco de se infectar após transar com alguém com HIV em tratamento e indetectável há 6 meses:
1) Gozou dentro do ânus ou vagina: ZERO 2) Gozou na boca: ZERO 3) Sangrou durante o sexo: ZERO 4) Tinha tomado vacina ou tava gripado: ZERO 5) Tava com outra IST: ZERO
Lancet, 2019
Uma pessoa em tratamento antirretroviral para o HIV, que faz controles regulares (pelo menos duas cargas virais ao ano) e mantém carga viral abaixo de 50 (nos estudos o limite foi 200) há pelo menos 6 meses, não transmite o vírus por nenhuma via sexual.
Não precisa exatamente ter namorado para ‘namorar’.
Vínculo, reciprocidade, afeto e prazer podem existir mesmo em relações sem compromisso sério.
Namoro é lindo, mas não resolve carências que são só suas.
Se puder, viva uma relação mais formal sim.
Mas não deixe de se envolver… twitter.com/i/web/status/1…
E tem gente com namorado/namorada que não namora mais.
E nem tô falando de sexo.
Porque sexo também não é o que sustenta namoro.
May 31, 2023 • 9 tweets • 2 min read
Vcs sabem o que é Anodispareunia?
É uma condição que causa dor durante o sexo anal, afetando a qualidade de vida e a intimidade de muitas pessoas.
Eu e uma querida amiga Clara Assaf (@claraasaf) criamos esses cards pra explicar tudinho pra vcs!
Conta aqui pra mim o que acharam!
Feb 26, 2023 • 10 tweets • 2 min read
Os casos de IST’s após Carnaval começaram a chegar:
Lembre-se que após tratar, você deve ter esperar um tempo para retomar as relações sexuais.
Quanto tempo após tratar uma IST eu paro de transmitir?
Sífilis - entre 14 a 21 dias após o tratamento completo
Clamídia/gonorreia - 7 dias após o tratamento completo
Hepatite C - em torno de 3 a 6 meses após resposta virológica sustentada
HIV - 6 meses após ficar indetectável
Feb 19, 2023 • 10 tweets • 4 min read
Camisinha rompeu? Tesão demais e nem lembrou de usar?
Procure um pronto-socorro do SUS e solicite a PEP (Profilaxia Pós-Exposição para o HIV) em até 72h. Nas primeiras 24h, chega a 99% de eficácia.
E não é um ‘coquetel’, são apenas dois comprimidos por 28 dias.
Compartilhe ❤️🩹
Já vi muita gente perder a chance de usar por medo e falta de informação. Não façam isso.
Tava transando e o preservativo rompeu? Ou no calor do momento nem utilizou? Conheça a Profilaxia Pós-Exposição para o HIV.
Jan 31, 2023 • 19 tweets • 3 min read
Ajude uma pessoa que sofre com herpes genital de repetição.
Compartilhe esse post.
A infecção pelo HSV-2 (herpes simples do tipo 2) tem se tornado cada vez mais frequente na população mundial e seu fardo afeta a autoestima e a qualidade de vida de muitas pessoas.
Jan 30, 2023 • 4 tweets • 1 min read
Quando eu entro numa casa e vejo que tem isso eu fico TÃO feliz
Saúde anal importa 🤌🏽🥹
O atrito do papel higiênico favorece dermatites, sangramentos e fissuras, portanto a limpeza com água corrente (banho, ducha, bidê) é mais indicado.
Jan 30, 2023 • 9 tweets • 3 min read
Gonorreia resistente não tem a ver com ‘promiscuidade’.
Tem a ver com mau uso de antibióticos e falta de exames de rastreio pra quem precisa.
Inclusive ela passa mesmo em sexo sem penetração, como sarro e até no sexo oral.
Culpe a falta de políticas de saúde sexual, não o sexo.
Fiz um post muito completo sobre gonorreia dias atrás, mas as notícias de ‘super gonorreia’ me fizeram retomar o assunto.
A infecção por gonorreia é uma das IST’s mais comuns, que causa corrimento no pênis, inflamações no ânus e no útero.
Nov 15, 2022 • 22 tweets • 3 min read
Fui diagnosticado com HPV: posso continuar transando?
Com ou sem camisinha?
Como posso proteger minhas parcerias sexuais?
Um fio muito importante sobre a IST mais comum do mundo. Compartilhe.
Eu posso transar normalmente se for diagnosticado com HPV?” Primeiro é importante dizer que a infecção por HPV é extremamente comum e cerca de 80% da população mundial entrará em contato com algum subtipo desse vírus durante a vida.
Nov 14, 2022 • 19 tweets • 3 min read
‘Chana com chana também é bacana.’
Um guia rápido sobre prevenção no sexo entre lésbicas e/ou pessoas com vulva, na modalidade ‘tesourinha’.
Leia e compartilhe.
Hoje vamos falar sobre a ‘tesoura’ ou carinhosamente ‘tesourinha’, prática muito comum entre mulheres cis lésbicas e demais pessoas com vagina.
Nov 14, 2022 • 11 tweets • 3 min read
Afinal como funciona a PrEP sob demanda (ou 2+1+1) para prevenir o HIV?
É segura pra todo mundo?
Qual a eficácia?
Verdade que não tem no SUS?
Leia esse fio curto e compartilhe.
A PrEP sob demanda é indicada para homens gays cis que apresentam exposições sexuais mais infrequentes e com certo planejamento, com eficácia em torno de 97% e menos chance de efeitos colaterais.
Nov 13, 2022 • 5 tweets • 3 min read
Nunca vi vírus ou bactéria saindo pra perguntar ‘você é gay? Hétero? Bi?’ antes de infectar alguém.
IST’s não te escolhem por orientação sexual.
Achar que ‘monkeypox’, ‘HIV’, ‘sífilis’ são problemas só do outro, te dão uma falsa sensação de segurança.
E é aí que acontece com vc.
Obs: ainda não se bateu o martelo de que varíola pelo monkeypox seja exatamente uma IST (infecção sexualmente transmissível) apesar do vírus ter sido detectado em esperma, secreções anais e vaginais.
Qualquer contato íntimo pele com pele pode transmitir, inclusive sexo.
Nov 12, 2022 • 11 tweets • 2 min read
O melhor amigo do sexo anal é o gel lubrificante. E do vaginal também, por que não?
Ele atua sim na prevenção de HIV e IST’s.
Vulva e reto lubrificados machucam menos, sangram menos e criam menos porta de entrada para vírus e bactérias. Entenda:
A vagina possui uma lubrificação natural que ajuda durante o ato sexual, mas que varia de acordo com o período do ciclo menstrual (aumenta durante a ovulação) e a fase da vida da pessoa (exemplo, diminui no climatério, popularmente chamado de menopausa).
Nov 6, 2022 • 19 tweets • 4 min read
Sexo é bom e muita gente gosta.
Mas sabiam que tão importante quanto usar camisinha ou PrEP, é ter o cartão de vacinas atualizado?
Segue algumas vacinas importantes para todo mundo que transa, principalmente nós LGBT+.
Compartilhe. 1) Hepatite B: a hepatite B tem uma taxa de transmissão sexual muito alta, até 100x mais fácil que o HIV. Geralmente nós recebemos as três doses + reforço na infância, mas após completar um ciclo, é ideal (principalmente pessoas com HIV, doenças imunes e