Bem simples, qualquer análise por cidade, estado ou pais tem vieses tão grandes que é difícil levar a sério. Já tivemos uma de clima, uma da BCG, etc.
Com só dois grupos não da para ajustar para fatores de confusão.
Antes de ir para o que foi feito, um pouco sobre o que influencia a transmissão:
2. Como é a estrutura demográfica (sexo, idade) do local.
3. Como é a geografia e o urbanismo (quantas pessoas por casa, densidade demográfica, quantos trabalham de casa).
4. Qual a condição socioeconômica de cada um.
a. Intensidade do distanciamento
b. Controle de superdisseminação.
c. Medidas específicas de alto impacto (grandes eventos ou aglomerações).
d. isolamento de caso, quarentena de contato e medidas de bloqueio
Ou...
provavelmente a verdade está nos dois juntos.
Curiosamente escolhe a capital contra o estado. Antes era capital vs. capital e estado vs. país.
É óbvio que esta é a única forma (errada) de tentar dizer que ajustou. Se fizer como no começo já afunda.
Ou tentar escolher dois locais muito parecidos.
Ele esquece de Iquitos (>70%), Bergamo (>55%), Ischl (>40%), a região de Delhi (>55%), A região de Buenos Aires (>50%), Norte do BR (25%).
Possível, mas ainda não é certo.
Também ignora as novas ondas começando na Europa.
E ignora que começou a pouco tempo e tem muita coisa incerta ainda.
1. 40% da população lá ja fazia home office antes da COVID.
2. Maior taxa de pessoas morando sozinhas na Europa.
3. Densidade demográfica menor que outros grandes.
4. ...
Sem nem entrar na discussão de sazonalidade.
Prefiro não concluir com tanta pressa.