1. Não deu tempo de comentar ontem no @tercalivre sobre Kevin Clinesmith, o advogado de alto escalão do FBI que deve se declarar culpado de falsificar documentos usados para obter autorização de espionar a campanha de Donald Trump em 2016, no caso que hoje é chamado Obamagate.
2. Clinesmith será a primeira condenação do caso, o que faz com que o silêncio da imprensa sobre o assunto seja cada vez mais ridículo.
3. Pelas acusações até brandas (que excluíram por exemplo conspiração e traição), há expectativa de uma possível colaboração com autoridades.
3. Pelas acusações até brandas (que excluíram por exemplo conspiração e traição), há expectativa de uma possível colaboração com autoridades.
4. Vou ressaltar a gravidade p/ quem não entendeu: agora está provado que advogados e agentes do FBI mentiram para a justiça e falsificaram documentos para grampear, sob o amparo da lei, a campanha do partido adversário do presidente Barack Obama.
5. A dúvida agora é apenas a extensão da conspiração e quem foram os mandantes finais. A continuidade da investigação e uma eventual colaboração podem ajudar c/ a elucidação. Não sabemos se vai até Obama, mas muitas vezes para descobrirmos o mandante, buscamos o beneficiário.
6. Sei que se eu fosse o ex-chefe do FBI James Comey, a ex-conselheira de Obama Susan Rice, dentre outros, não estaria dormindo muito bem. A vitória de Biden e a nomeação de um novo Attorney General (Procurador Geral/MinJus) tornou-se caso de vida ou morte. Literalmente, talvez?
7. Lembrando que este foi o mesmo caso fajuto utilizado para abrir a tal investigação de Robert Muller contra o próprio presidente Trump e prender ilegalmente vários de seus assessores (claramente para intimidar delações), incluindo o Gen. Flynn e Roger Stone.
8. Foram estes episódios, com colaboração da mídia através de constantes vazamentos seletivos das "investigações", que levaram a derrubada da popularidade de Trump e a derrota republicana nas eleições de "mid-term", dando maioria na Casa aos democratas e empacando o governo.
9. Particularmente, aguardo ansiosamente o livro do ex-assessor de Trump, Carter Page "Abuse of Power" ("Abuso de Autoridade: Como um Americano Inocente Foi Incriminado"). Page foi alvo de 1 ano de grampos, provas ilegais, 40 horas de interrogatório e vazamentos na imprensa.
10. Se investigações c/ motivações políticas, grampos, provas ilegais, vazamentos, prisões arbitrárias, delações forçadas e uma investigação duvidosa q quase derrubou um governo e atrasou o país não soarem familiares a brasileiros, ouçam a opinião de Michel Temer a respeito.
11. Como sempre aponta muito bem o @radardamidia, tb é preciso se esforçar para não ver as semelhanças com dossiês falsos de Ayan, CPI e Inquérito de Fake News, dentre tantas outras tentativas do deep state de interferência no processo democrático. O jogo político agora é esse.
