a quantidade de informações imprecisas que Mourão espalha nesse trecho da reportagem impressiona até pelos padrões atuais.
1-diz que o INPE não tem acesso a imagens-radar. O INPE já tem acesso, de graça, a imagens-radar do satélite Sentinel-1, de alta qualidade, disponibilizadas pela agência espacial europeia: noticias.uol.com.br/colunas/rubens…
2-diz que o Brasil usa sistemas "japoneses, europeus". Os dois sistemas de monitoramento da Amazônia, Deter e PRODES, são do brasileiro INPE. Utilizam imagens também de um satélite sino-brasileiro, o CBERS, e espera colocar no ar em breve o Amazônia-1, brasileiro.
3-diz que falta "inteligência artificial". Organiza-se uma grande operação para coibir um desmatamento lá no meio da Amazônia, mas quando se chega lá, descobre-se que foi um erro do robô, um bug, um reflexo, qualquer coisa. Nenhum humano checou.
4-diz que o INPE não tem recursos. O governo Bolsonaro/Mourão reduziu a verba para projetos do INPE de R$ 118 milhões, em 2020, para R$ 79 milhões em 2021. Esse valor era de R$ 385 milhões em 2010. Ao mesmo tempo, defende comprar o satélite (detalhes ignorados) de R$ 145 milhões.
**trecho da reportagem não, trecho da entrevista
