Em Vênus, quase todo acidente de relevo é nomeado em homenagem a importantes mulheres da mitologia ou da história. Os principais continentes são denominados Ishtar e Aphrodite. #AstrominiBR
As planícies mais extensas são chamadas de Atalanta, Níobe, Leda, Aino, Lavina, Helen, Sedna e Guinevere. Entre outros, encontramos os Montes Freyja, o Desfiladeiro de Diana e as Escarpas de Vesta.
São pouquíssimos os nomes que fogem à esta regra: as Regiões Alfa e Beta, que foram os primeiros acidentes mapeados por radar; e os Montes Maxwell, em homenagem ao físico que previu a existência das ondas eletromagnéticas, usadas séculos depois para mapear Vênus.
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Superposição de mapa do Rio de Janeiro de 1929 sobre a cidade atual. O mapa antigo é o Guia Briguiet, que era um guia de ruas similar ao Guia Rex. Essa sobreposição permite observar as mudanças no tecido urbano.
A área coberta pelo Guia Briguiet era parte da zona norte, centro do Rio e zona sul. Em comparação com as dimensões do município, é uma região pequena.
Nota-se várias modificações no tecido urbano entre 1929 e 2009 (ano da maioria das imagens do Google Earth). As modificações mais evidentes são encontradas no litoral junto à Baía de Guanabara, próximo a rios ou no entorno da Lagoa Rodrigo de Freitas.
O Observatório do Valongo produziu uma historieta em quadrinhos para explicar como e porque o Telescópio Cooke & Sons foi adquirido em 1911. Acaba sendo um exemplo dos problemas com importação e atrasos que ainda hoje afeta a ciência brasileira.
Manuel Pereira Reis, personagem da história, é o principal fundador do Observatório Astronômico da Escola Politécnica, futuro Observatório do Valongo.
À época de sua chegada, o telescópio Cooke & Sons era o maior do Brasil e assim continuou por cerca de 15 anos.
Alguns bairros do Rio de Janeiro possuem nome derivado de palavras do Tupi Antigo. Eis alguns, em ordem alfabética.
Acari é um bairro da zona norte, famoso por sua feira de produtos de origem terceirizada...
Acari também é o nome de uma espécie de pequenos peixes.
O antigo rio dos morcegos (Andyrá 'Y), que batiza o bairro do Andaraí, é atualmente conhecido como rio Joana. Os morcegos continuam a frequentar a região à noite, apesar da densa urbanização.
Caso alguém te mande ir para a cucuia, melhor ir para a Cacuia, na Ilha do Governador. Ambos os termos provém de ka'akuîa, uma mata decaída.
Astronomia e Carnaval parecem temas irreconciliáveis. Mas, em 1985, a Mocidade Independente de Padre Miguel resolveu levar o Espaço Sideral ao Sambódromo e ganhou o campeonato com um dos enredos mais icônicos do carnaval carioca: "Ziriguidum 2001 – Um Carnaval nas Estrelas".
O enredo desenvolvido pelo carnavalesco Fernando Pinto era em tudo original: tentava imaginar como seria o carnaval do futuro, em meio aos astro, naves espaciais, robôs. O samba-enredo casou-me muito bem com o tema, com versos fáceis e inspiradores acerca de um futuro otimista.
Até então os enredos carnavalescos eram mais do mesmo: história do Brasil, história do samba, belezas naturais, etc. Ziriguidum 2001 apresentou estrelas, viagem interplanetária, referências a filmes e seriados de ficção científica.
Andrea Corsali foi quem primeiro descreveu o Cruzeiro do Sul como uma cruz, em uma carta de 1517 a Lorenzo de Medici. Ele viajava em um navio mercante português no ano anterior, quando avistou os céus do Sul. As Nuvens de Magalhães, também mencionadas na carta e no mapa que fez.
Em sua carta ele diz que "acima das Nuvens apareceu uma cruz maravilhosa em meio a cinco estrelas que a circundam", e que ela era "de tanta beleza que não se comparava a nenhuma outra constelação".
Antes de Corsali, outros navegantes já tinham mencionado o Cruzeiro do Sul, mas não o descreveram totalmente. O relato mais antigo parece ter sido o do Mestre João, astrônomo e médico real que se encontrava na esquadra de Cabral durante o avistamento do Brasil em 1500.
Um breve esclarecimento sobre a NASA e os nomes de corpos celestes. Quem tem autoridade para propor nomear corpos celestes e propor mudanças de nomenclatura é a International Astronomical Union, não a NASA.
Nomes oficiais de corpos celestes são aprovados nas Assembleias Gerais, que acontecem a cada 3 anos. Mudar nomes oficiais requererá voto da Assembleia Geral. (Na última vez que os americanos entraram em dividida com o mundo na Assembleia Geral, Plutão foi derrubado...)
Poucos corpos celestes possuem nomes oficiais. Em particular as nebulosas e galáxias possuem denominações e alcunhas, muitas populares, dadas por astrônomos profissionais ou amadores que as descobriram, estudaram, propagaram, etc. A IAU não os reconhece como oficiais.