A triste novela da duplicação da Estrada M'Boi Mirim. Segue o fio.
1/ Os moradores da Zona Sul de São Paulo vivem um verdadeiro drama. Há pelo menos 10 anos, eles exigem a duplicação da M'Boi Mirim, uma das avenidas com maior problema de trânsito na região.
2/ Mas nesse tempo todo o obra não chegou nem na metade. A estrada é uma importante ligação com a região central. Só no Jardim ngela, são 300 mil pessoas que dependem dela. Ao todo são 600 mil moradores na região.
3/ A avenida toda tem cerca de 16 km de extensão. Parte dela já foi duplicada entre 2013 e 2016 depois de muita pressão dos movimentos sociais.
4/ Só que com a obra inacabada, alguns moradores levam até 3 horas pra chegar ao trabalho. E são mais 3 horas pra voltar pra casa em ônibus superlotados. Tem gente que faz o trecho a pé, porque assim anda mais rápido do que os ônibus.
5/ O asfalto está péssimo. Pra completar, não há calçadas adequadas em vários trechos, como na Ponte do Capela. São muito estreitas, praticamente inexistentes, e a população precisa andar pela rua.
6/ No começo do ano, o governo do estado, prefeitura e DER assinaram um convênio pro início das obras de duplicação entre o trecho Jardim ngela e Jardim São Luís.
7/ As obras deveriam ter começado em maio, mas o DER congelou gastos à época por causa da pandemia. O novo prazo agora é novembro.
8/ O edital de licitação, porém, foi suspenso há poucos dias em caráter provisório por reclamação das empresas interessadas. O dinheiro existe, mas o fundão da M'Boi Mirim foi abandonado pelos tucanos.
8/ Hoje pela manhã eu estive numa manifestação organizada pelos movimentos sociais pra exigir a duplicação da Estrada do M'Boi Mirim. Seguirei lutando pra colocar a periferia no centro e garantir transporte público e digno pra todos!
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Boulos tem o compromisso de fazer de São Paulo uma cidade moderna e sustentável, sem abrir mão de cuidar do que a cidade tem de melhor e mais importante: as pessoas.
5️⃣0️⃣ por uma cidade melhor para todas as pessoas. #BoulosPrefeito50 #MartaVice50
Quem é de São Paulo sabe o quanto a criação do Poupatempo agilizou serviços essenciais para a população. Agora, nós temos a oportunidade de levar a mesma qualidade para a área da Saúde.
Siga o fio e conheça o POUPATEMPO DA SAÚDE 🧶
Nossa meta é construir 16 unidades especializadas nas áreas de maior vulnerabilidade da cidade, para focar no atendimento de especialidades (consultas e exames), que hoje é o principal gargalo da crise de saúde que São Paulo enfrenta.
Faremos um sistema de agendamentos como já é o do Poupatempo, com horário certo, para garantir que as pessoas sejam atendidas no horário marcado, sem precisar esperar por horas a mais.
Nunes e Tarcísio concluíram hoje a entrega da Sabesp aos tubarões do mercado
Segue o 🧶 pra entender o que vem por aí.
A maior companhia de saneamento do país, construída com o esforço de gerações, teve 32% de suas ações vendidas por 14,7 bilhões, um nada se lembrarmos que a Sabesp deu lucro de 3,5 bi só ano passado e tinha um plano de investimentos de 47,4 bilhões para o quadriênio de 2024-2028.
Agora, a vida de mais de 28 milhões de paulistas está nas mãos da Equatorial Energia, empresa responsável por apagões no fornecimento de eletricidade no RS e PI e que opera o sistema da água e esgoto de Macapá, que tem a terceira pior cobertura do país.
ACREDITE SE QUISER: O leilão da Sabesp, terceira maior companhia de saneamento básico do mundo, só teve uma empresa interessada na concorrência - a Equatorial.
ACREDITE SE QUISER 2: A empresa vencedora mal tem experiência de atuação na área de saneamento e abastecimento de água. Começou a atuar na área em 2021.
ACREDITE SE QUISER 3: A atual presidente do conselho de administração da Sabesp, era até 7 meses atrás integrante do conselho… da Equatorial.
Segue o fio pra entender as “coincidências” da privatização🧶
COINCIDÊNCIAS BEM SUSPEITAS!
Todas as empresas que demonstraram interesse em ser acionistas de referência da Sabesp, como Votorantim, Cosan, J&F, e IG4 Capital, por exemplo, desistiram ao longo do processo pelas imposições contratuais.
Com isso, a Equatorial ofereceu R$ 67 por ação e arrematou 15% da Sabesp, e vai pagar cerca de R$ 10 a menos por ação do que o atual valor de mercado. Para executivos da empresa esse foi o “melhor negócio da história”. E tem mais.
Até dezembro do ano passado, Karla Bertocco ocupava um cargo no conselho administrativo da Equatorial e recebia anualmente cerca de R$ 1,02 milhão por ano. Hoje, como conselheira da Sabesp, recebe em torno de R$ 160 mil por ano.
Mas o que é interessante é que ela só renunciou ao cargo na Equatorial em 29 de dezembro, 23 dias após a privatização ter sido aprovada na ALESP.
De que lado você está na última polêmica da internet?
Pra começar, vem entender o que está acontecendo. Segue o fio🧶
Tudo começou porque está em tramitação no Senado a PEC 3/2022, que tem o objetivo de transferir áreas de praias que pertencem à União, controladas pela Marinha, para Estados, municípios e proprietários privados.
Como funciona hoje?
A Marinha controla essas praias, que, diga-se de passagem, são áreas de preservação permanente devido à sua importância ambiental. Atualmente, a lei prevê que os moradores dessas áreas não podem fechá-las, e qualquer cidadão tem direito de acessar o mar.
PERGUNTA: Alguma vez na vida vocês já viram alguém que ganhou um processo na justiça e mesmo assim escolheu pagar R$ 7,1 milhões pra quem perdeu?
Sim, mais uma vez estamos falando do Ricardo Nunes fazendo péssimo uso do dinheiro de São Paulo. Se não tivesse provas seria difícil acreditar nesse absurdo ⬇️
A Sociedade Beneficente Equilíbrio de Interlagos (SOBEI) é uma organização que administra atualmente 15 creches terceirizadas. Em um acordo extrajudicial, recebeu R$ 7,1 milhões da prefeitura da prefeitura de São Paulo.
GUARDEM ESSAS INFORMAÇÕES:
➡️ Entre 2015 e 2019, o atual prefeito foi integrante do conselho deliberativo da Sobei.
➡️ Em 2020, o então candidato a vice-prefeito na chapa com Bruno Covas organizou um encontro entre o Secretário de Educação da época e administradoras de creches, inclusive a Sobei, para falar de uma divergência no pagamento dos aluguéis das creches.