Me foi dito que pessoas da linha da QTP aqui no Twitter estariam me “defendendo” por conta da minha defesa da Revista Ópera. Como já dito várias vezes, não tenho e não quero ter relação com esse povo que considero proto-fascista e +
na época que usava mais o Face, bloqueei todos. Não conheço a maioria dos seus membros e não autorizo nenhum deles a falar em meu nome. Algumas pessoas falaram, também, que ontem no meu Insta eu fiz uma live “defendendo o André”. Isso é falso +
Eu falei um pouco sobre tática de desinformação e desconstrução de imagem a partir do material de contra-inteligência FBA. Em nenhum momento defendi o André – bem longe disso – e achei uma decisão mais que acertada sua saída da Revista Opera +
para não prejudicar o trabalho da Revista – essa sim, eu defendi.
E o debate que fiz ontem sobre linchamento virtual dizia respeito a mim - que estou sendo atacado por MBL, Danilo Gentilli, Nando Moura etc. - e a Revista Opera. Fundamental, sempre, usar a verdade.
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O Governo Lula, dia 15 de abril, lançou uma MP (Medida Provisória) que paga um BÔNUS para trabalhadores do INSS que conseguirem cortar uma aposentadoria, BPC e outros benefícios de pobres.
É a MESMA MEDIDA adotada por Michel Temer.
Explico.
Como podemos ver no Artigo 2 da MP, a prioridade é reavaliações e revisões de benefícios. Ou seja, CORTES. Os cínicos e mentirosos, vão falar que isso é medida para reduzir filas. Quando o número de cortes estiver gigante, vão mentir falando que é apenas "corte em fraudes".
Segue o valor para o trabalhador que participar desse programa. A ordem é cortar. A eficiência é cortar. O Novo Teto de Gastos precisa de cortes. O que vocês acham que vai acontecer?
Na sexta-feira aconteceu o debate entre Maria Lúcia Fattorelli e Paulo Kliass, conduzido por Mauro Lopes. O debate ajudou a deixar mais claro alguns problemas da abordagem teórica de Fattorelli e da Auditoria Cidadã da Dívida. Destaco alguns pontos.
Como destaca corretamente Fred Krepe em vídeo recente, Fattorelli demonstrou não entender a diferença entre dívida interna e externa. Ela chegou a dizer que os títulos da dívida interna também estão nas mãos de estrangeiros, o que não MUDA NADA na dinâmica objetiva da questão.
Recomendo bastante o vídeo de Krepe. Reforço, também, que comparar a situação brasileira com o Equador e Grécia, dois países sem moeda própria, só mostra a incompreensão da diferença entre dívida interna e externa.
A notícia de que a parcela da população preta e parda com ensino superior quintuplicou nos últimos 22 anos é ótima. Mérito das lutas populares dos movimentos negros e dos Governos Petistas que abraçaram essas pautas. Dito isso, alguns questionamentos importantes.
- Reduziu as desigualdades sociorraciais?
- Mudou o papel da população negra na divisão social do trabalho?
- A desigualdade de renda, riqueza e propriedade foi alterada?
- Isso garantiu mobilidade social expressiva para população negra?
As respostas, infelizmente, são não, não, não e não. Esse dado importante, se bem lido, deveria ajudar a enterrar o mito liberal de que educação sozinha promove igualdade e mobilização social e corrige "injustiças históricas".
Tem resultado zero a tendência de apontar em figuras como Nikolas Ferreira, Marcos Feliciano, Carlos Bolsonaro e afins uma suposta homossexualidade encubada. Assim como a ideia de que Bolsonaro é corno. Para além de problemas éticos políticos,
sendo bastante questionável (para dizer o mínimo) adotar essa linha discursiva, uma questão adicional é o resultado disso. Funciona? Por exemplo, faz mais de 10 anos que gente progressista faz isso com Marcos Feliciano. Ele perdeu voto, força política, influência, base de apoio?
A resposta é não. E não se trata de um "politicamente correto". É só não achar bonito uma performance que só agrada já convertidos e serve para gozo próprio e não tem efeito político nenhum. Isso me parece sintoma de impotência política. Sem tática para combater o adversário,
Após a extrema-direita começar a defender, de forma cínica e hipócrita, direitos sociais como o BPC, o abono salarial e o Fundeb — os mesmos que historicamente atacaram e desmontaram —, a esquerda neoliberal, que inicialmente tentou justificar o pacote de cortes
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com falsas promessas, agora recua, acuada. No começo, venderam o pacote como se fosse um avanço, inventando que incluía taxação de ricos, isenção de imposto de renda e o fim de supersalários, enquanto ocultavam os ataques ao BPC, ao abono salarial e aos direitos da maioria.
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Essa postura não foi apenas desonesta, mas também serviu para desmobilizar a classe trabalhadora e enfraquecer a resistência coletiva. Inclusive, se recusaram a assinar o Manifesto contra o pacote e a apoiar iniciativas que realmente enfrentassem