Outro ponto é que ontem, 20 de setembro, eu fiz um fio reclamando e criticando essa lógica de cobrar posição imediata. No meu fio, disponível no meu perfil para todo mundo ver, falo de uma série de ataques e manobras que venho sofrendo – +
incluso tentativa de hacekamento de minhas redes – e um perfil fake aparentando ser de uma menor de idade, que mandou uma foto para a página do Classe Esquerda.
No meu perfil, digo que não acho que seja coincidência que esteja sofrendo tantos ataques um depois do outro +
Olhem no perfil de Danilo Gentilli, Nando Moura, MBL, Mamãefalei, Fernando Feriado e vários outros “influencers” da extrema direita me atacando. Eles, como se sabe, trabalham com pânico moral em torno de temas como “pedofilia” (lembrem o que fizeram com Felipe Neto, por exemplo)+
Eu não falei que qualquer veículo de comunicação ou pessoa em específico, muito menos as pessoas que denunciaram a relação do neofascismo com o PDT ou o André, criaram o fake ou mandaram a foto +
Nesse caso, peço desculpas pela forma que escrevi, pois pode aparentar que estava acusando as pessoas envolvidas na questão do André deste ataque (coisa que não fiz, até porque, analisando, creio que isso tem cara de ação da extrema-direita) +
Pra piorar, pessoas aliadas aos denunciados da QTP parecem estar distorcendo e usando isso de maneira oportunista contra quem os denunciou.
Dito isso, assunto encerrado. Fim.
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Após a extrema-direita começar a defender, de forma cínica e hipócrita, direitos sociais como o BPC, o abono salarial e o Fundeb — os mesmos que historicamente atacaram e desmontaram —, a esquerda neoliberal, que inicialmente tentou justificar o pacote de cortes
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com falsas promessas, agora recua, acuada. No começo, venderam o pacote como se fosse um avanço, inventando que incluía taxação de ricos, isenção de imposto de renda e o fim de supersalários, enquanto ocultavam os ataques ao BPC, ao abono salarial e aos direitos da maioria.
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Essa postura não foi apenas desonesta, mas também serviu para desmobilizar a classe trabalhadora e enfraquecer a resistência coletiva. Inclusive, se recusaram a assinar o Manifesto contra o pacote e a apoiar iniciativas que realmente enfrentassem
Vivemos numa sociedade de classes. A desigualdade de classes influencia tudo, inclusive o funcionamento das organizações revolucionárias. Mas é possível reduzir o efeito das desigualdades de classe nas organizações. Um exemplo do que fazer e outro do que NÃO FAZER.
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Começando com o que fazer. No XVII Congresso Extraordinário da Reconstrução Revolucionária que deu origem ao PCBR, tudo foi COLETIVIZADO: hospedagem, alimentação, passagem. Todos os delegados do congresso ficaram hospedados no mesmo espaço (ENFF), tiveram a mesma alimentação
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e as passagens foram centralizadas e NINGUÉM deixou de ir ao congresso por falta de dinheiro. Até coisas "menores", como roupa de frio, teve ação coletiva. Não importou o nível de renda de cada militante. Criamos as CONDIÇÕES MATERIAIS para todos participarem do Congresso.
Elitismo, racismo e covardia: o caso de Luis Felipe Miguel
Já se passaram quatro anos desde que Caetano Veloso me citou em um programa de relevante audiência na TV. Quando isso aconteceu, um monte de acadêmicos majoritariamente brancos, classe média e do sudeste,
partiram para o ataque. Foi, basicamente, pânico moral, acusações, xingamentos, tentativas de me comparar com Olavo de Carvalho e taxar eu e Domenico Losurdo de "neostalinistas" e "autoritários". Luis Felipe Miguel e Leonardo Avritzer foram os autores dos maiores chiliques.
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Hoje, em 2024, Miguel voltou a me atacar. Repare na lógica da coisa. Sou colocado ao lado de Olavo de Carvalho e Karnal, mas meu rosto não aparece. Tem milhares de fotos minhas na internet. Ele ESCOLHEU uma sem camisa e com uma arte onde o foco é meu BRAÇO, PEITO e abdômen.
Como já disse em vários vídeos, a questão central, frente a religiosidade do nosso povo, é interpelar como trabalhador, como classe, como explorado, e não como sujeito religioso. E até as referências religiosas são usadas para fortalecer o sentido de classe. Explico.
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Você está fazendo uma fala para um grupo de trabalhadores religiosos e cita, por exemplo, a famosa frase bíblica dizendo que "não se pode servir a dois senhores" e usa isso para tratar de interesses de classes antagônicas. A referência bíblica captura atenção para uma reflexão
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política e não religiosa. Ou então cita Jesus contra os mercadores do templo para destacar o caráter de classe de burgueses da fé. Usar essas referências religiosas como pontes de diálogo, deslocando-se para fora da religião, é instrumento didático e comunicativo produtivo.
O Globo e Folha de São Paulo soltaram o comando para unificar todo discurso da extrema-direita. A ideia é colocar a culpa da maior tragédia da história do Rio Grande do Sul no Governo Dilma. Logo, no PT, em Lula, etc. A operação é simples.
Um título sensacionalista na matéria (a maioria vai ficar só no título mesmo), começa a circular nos grupos de zap, toda extrema-direita direita vai repetir. Em seguida, talvez na segunda ou na terça, vão pegar alguma mentira lateral do fascismo nacional para desmentir.
Aí começam a reclamar de Fake News e terá amplo destaque alguma fala boa de um jornalista da Globo News - inclusive criticando o bolsonarismo e as "fake news", para dar uma ideia de pluralidade, é claro.