Estou ouvindo um podcast da RBS de uns caras falando merda de mim. um dos tabacudos disse que eu deveria ser preso e segundo ele, não faz sentido debater "colonialismo". Colonialismo é um não tema. Meu amigo, difícil...
Ps: os caras estão, nesse momento, justificando todas as atrocidades dos EUA dizendo que isso é "guerra" e "na guerra, essas coisas", tipo assassinato de civis com drone, "acontece".
Dúvida.
"É fácil da tua toca no nordeste falar isso....".
A expressão "toca" é comum no Rio grande do Sul? Nunca ouvi falar.
então além de difamação, agressões, mentiras, teve até racismo. rapaz, os caras conseguiram tudo. só não me chamara de feio. nesse caso, seria bem difícil mesmo rs
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Na sexta-feira aconteceu o debate entre Maria Lúcia Fattorelli e Paulo Kliass, conduzido por Mauro Lopes. O debate ajudou a deixar mais claro alguns problemas da abordagem teórica de Fattorelli e da Auditoria Cidadã da Dívida. Destaco alguns pontos.
Como destaca corretamente Fred Krepe em vídeo recente, Fattorelli demonstrou não entender a diferença entre dívida interna e externa. Ela chegou a dizer que os títulos da dívida interna também estão nas mãos de estrangeiros, o que não MUDA NADA na dinâmica objetiva da questão.
Recomendo bastante o vídeo de Krepe. Reforço, também, que comparar a situação brasileira com o Equador e Grécia, dois países sem moeda própria, só mostra a incompreensão da diferença entre dívida interna e externa.
A notícia de que a parcela da população preta e parda com ensino superior quintuplicou nos últimos 22 anos é ótima. Mérito das lutas populares dos movimentos negros e dos Governos Petistas que abraçaram essas pautas. Dito isso, alguns questionamentos importantes.
- Reduziu as desigualdades sociorraciais?
- Mudou o papel da população negra na divisão social do trabalho?
- A desigualdade de renda, riqueza e propriedade foi alterada?
- Isso garantiu mobilidade social expressiva para população negra?
As respostas, infelizmente, são não, não, não e não. Esse dado importante, se bem lido, deveria ajudar a enterrar o mito liberal de que educação sozinha promove igualdade e mobilização social e corrige "injustiças históricas".
Tem resultado zero a tendência de apontar em figuras como Nikolas Ferreira, Marcos Feliciano, Carlos Bolsonaro e afins uma suposta homossexualidade encubada. Assim como a ideia de que Bolsonaro é corno. Para além de problemas éticos políticos,
sendo bastante questionável (para dizer o mínimo) adotar essa linha discursiva, uma questão adicional é o resultado disso. Funciona? Por exemplo, faz mais de 10 anos que gente progressista faz isso com Marcos Feliciano. Ele perdeu voto, força política, influência, base de apoio?
A resposta é não. E não se trata de um "politicamente correto". É só não achar bonito uma performance que só agrada já convertidos e serve para gozo próprio e não tem efeito político nenhum. Isso me parece sintoma de impotência política. Sem tática para combater o adversário,
Após a extrema-direita começar a defender, de forma cínica e hipócrita, direitos sociais como o BPC, o abono salarial e o Fundeb — os mesmos que historicamente atacaram e desmontaram —, a esquerda neoliberal, que inicialmente tentou justificar o pacote de cortes
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com falsas promessas, agora recua, acuada. No começo, venderam o pacote como se fosse um avanço, inventando que incluía taxação de ricos, isenção de imposto de renda e o fim de supersalários, enquanto ocultavam os ataques ao BPC, ao abono salarial e aos direitos da maioria.
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Essa postura não foi apenas desonesta, mas também serviu para desmobilizar a classe trabalhadora e enfraquecer a resistência coletiva. Inclusive, se recusaram a assinar o Manifesto contra o pacote e a apoiar iniciativas que realmente enfrentassem
Vivemos numa sociedade de classes. A desigualdade de classes influencia tudo, inclusive o funcionamento das organizações revolucionárias. Mas é possível reduzir o efeito das desigualdades de classe nas organizações. Um exemplo do que fazer e outro do que NÃO FAZER.
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Começando com o que fazer. No XVII Congresso Extraordinário da Reconstrução Revolucionária que deu origem ao PCBR, tudo foi COLETIVIZADO: hospedagem, alimentação, passagem. Todos os delegados do congresso ficaram hospedados no mesmo espaço (ENFF), tiveram a mesma alimentação
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e as passagens foram centralizadas e NINGUÉM deixou de ir ao congresso por falta de dinheiro. Até coisas "menores", como roupa de frio, teve ação coletiva. Não importou o nível de renda de cada militante. Criamos as CONDIÇÕES MATERIAIS para todos participarem do Congresso.