Hj é o dia da visibilidade bissexual e eu estou trabalhando com uns dados sobre LGBTs na área de administração e descobri que até 2017 NENHUM ARTIGO SOBRE BISSEXUAIS FOI PUBLICADO EM PERIÓDICO!A invisibilidade tão falada nas redes sociais ocorre também nos nichos acadêmicos (1/9)
, bem como os tipos de assuntos abordados que caem no falso erro de que “+ consumo = +direitos”.
1º ponto é que precisamos “debater as possibilidades a partir de uma compreensão das diferenças que estão obscuras sob o jogo da linguagem qdo a categoria LGBT é utilizada como (2/9)
um acrônimo homogêneo (PANIZA, 2020). Como eu disse, esse estudo na área de administração c um viés crítico identificou entre 2006 e 2017 apenas 34 artigos publicados na área, sendo NENHUM ARTIGO SOBRE BISSEXUAIS FOI PUBLICADO EM PERIÓDICO ATÉ 2017. (3/9)
A maioria (26) foram sobre gays, 5 sobre lésbicas, 4 sobre travestis/trans e 2 LGBTs em geral.
Esse é um estudo que traz reflexões, inclusive de como na área de administração e marketing as identidades LGBTs são exploradas mais na relação de “mais direitos” = “mais consumo”(4/9)
E bem, sabemos que isso é um passo muito ruim sobre o debate e merece um olhar mais crítico da produção nessa área. Basicamente o acrônimo LGBT é símbolo de muitos avanços nos direitos de pessoas LGBTs, mas também tem caráter excludente a partir do que vai (5/9)
ser chamado totalização de um fenômeno social sob o signo universal. Não quer dizer que devemos inutilizar a sigla, mas refletir como isso funciona para pessoas polissexuais e pessoas assexuais; ou quando pensamos em gênero e o impacto disso na vida de pessoas trans; (6/9)
ou quando estamos falando de pessoas intersexo. Enfim, como não apagar outras vivências sem cair numa falsa dicotomia de debate de ser ou uma coisa ou outra? O que as masculinidades cis homossexuais dizem sobre o movimento LGBT?
(7/9)
“Como pode um conceito que visa à solidariedade produzir exclusão? É justamente esta a consequência do movimento universalizante proporcionado pelas categorias que, ao tentar produzir um nós, acaba produzindo um nós menos alguns”.
(8/9)
Entendam mais lendo o artigo “Entre a emergência, a submersão e o silêncio: LGBT como categoria de pesquisa em Administração” (9/9)
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Djamila Ribeiro meteu essa mesmo? Achei estranho no texto ela usar materialidade, mas sem seu real significado já que ela fala sobre as categorias “pessoas que menstruam” como se tivesse apagando a categoria “mulher”, mas será que é assim mesmo? Já pararam p pensar na transfobia+
Que esse texto abre brechas pras rads estarem batendo palmas? Uma categoria que inclui pessoas pra políticas públicas de saúde, por exemplo: “pessoas que menstruam”, “pessoas com próstata” ajuda muito no atendimento dessas pessoas nos serviços. Médicos mais progressistas incluem+
Essas pessoas de forma humanizada nos serviços médicos a partir de lutas pra essa inclusão. Não tem como debate ser dicotômico ou uma coisa ou outra. Ninguém usa feminicídio pra outra categoria que não mulher.
Achei estranho esse texto. Acho que é bait e bem, temos que cair+
Essa repórter começou a investigar sobre filhos não públicos do Musk e descobriu um universo de bilionários investindo em uma distopia real q mescla Handmaid’s Tale com admirável mundo novo e o preço do amanhã e uma “pitada” de eugenia n4z1sta. Siga esse fio pra ver a bizarrice+
Todos universos não só se encontraram como já existe. Por exemplo, Sam Altman, um gay bilionário investe pesadíssimo em que pessoas sem útero possa ter filhos com óvulos gerados a partir de células tronco, o que parece legal até aí. Mas a coisa vai piorando quando querem+
Selecionar melhores genes para popular o mundo com pessoas geneticamente mais superiores. Além de investirem pesadíssimo na ideia de que as quedas das taxas de natalidade vão destruir o planeta. Aí misturam o universo misógino de Handmaid’s Tale com Eugenia. Por exemplo, um +
E essa falácia liberal de q é melhor aluguel do q comprar é fruto de um análise errada da teoria em administração. Nath e eu somos adms e é sim ensinado q empresas (geralmente grandes) preferem alugar do que investir. Numa perspectiva marxista faz sentido pensar isso tb(segue..)+
O erro ou má fé de coach financeiro é dizer isso pra um sujeito que não tem nada a não ser seu dinheirinho suado. Invertem a lógica. Quando uma empresa investe em instalação predial, ele está IMOBILIZANDO o capital q ele usa pra EXPLORAR mais gente. Então pra eles é lucro mesmo+
Afinal, alugando, ele expande e deixa o capital não imobilizado, o que nós marxistas chamamos corretamente de capital fixo. Ou seja, ele tem possibilidades de levar capitais para outras formas de explorar trabalhadores sem precisar ficar preso em um elefante branco construído.+
Nossa, a Rainha Elizabeth morreu aos 96 anos e você não vai falar bem dela, mona?
O império também EXPORTOU A HOMOFOBIA. E oia só se vc quiser saber algo sobre um país p ter uma boa chance de adivinhar se ele criminaliza a homossexualidade, verifique se foi colônia britânica. +
Vocês precisam conhecer esse trabalho. Algo em português ficaria assim:
"Colonialismo Britânico e a Criminalização da Homossexualidade Rainhas, Crime e Império"
tem por aí no caminhão de downloads ou na amazon +
Prq esse rolê? Bem isso deriva da infame seção 377 que nasceu como projeto colonial numa das colônias,a Índia no caso. E depois foi reproduzido na maioria das colônias britânicas e até hj essas leis vigoram em países tão distantes como Singapura, Sri Lanka, Nigéria e Zimbábue. +
Eu nunca passei por alguma situação estranha na areia aqui em Salvador. Hoje a praia tava lotada e a maré alta. Sobrou pouca areia. Eis que fui pra água e um dos rapazes de uma barraca disse que eu só conseguiria sair do emaranhado de cadeira passando por trás das barracas e de +
Algumas cadeiras. Fui e na volta uma das cadeiras que tinha um cara ele botou no meio do caminho. Pedi licença e já ia fazer o mesmo trajeto. Ele começou a falar que eu tava querendo passar a pic4 nele. A cara, a risada, a homofobia como se eu fosse um viadinho querendo hétero+
Me deixou tão nervoso que eu disse que pik eu tenho de sobra e não é um hétero que eu ia querer. E ele zoando, nervoso e eu ali sendo humilhado. Um amigo que vende cerveja até pediu desculpas por ele. Mas acabou meu dia e eu fui pra casa, mas não sem parar antes e chorar de +
Esse assunto de LGBT ser contra a Palestina apenas por ser LGBT é a chacota liberal mais manjada que socialista de iPhone. Então segue esse fio pra ver como Pedro, o bot tá passando vergonha #PalestinaLivre#palestinafree 👇🏼
O que Israel faz ao se mostrar LGBT friendly é pinkwashing. Isso a gente já debateu no @horaqueer com a Sandra Guimarães, mulher lésbica que morou e trabalhou na Palestina por 12 anos. 👇🏼