A news, disparada toda quarta-feira, tem uma linguagem completamente descontraída e leve, sem perder, claro, o foco no conteúdo e nas informações com contextos, análises e opiniões 🗞️🔎💡
Quer uma palhinha? Vamos lá, confira a última edição:
"Olá!
Depois da Covid-19 e dos protestos antirracistas, mais uma (triste) surpresa pode mudar o rumo da eleição presidencial nos EUA: a morte da juíza Ruth Bader Ginsburg, aos 87, por complicações de um câncer no pâncreas.
Sua morte deixou um legado memorável e uma bomba eleitoral. Nomeada em 1993 por Bill Clinton, ela foi apenas a segunda mulher a integrar o tribunal. Sua aprovação no Senado foi um daqueles momentos de união bipartidária que quase não se vê mais nos EUA:
recebeu 96 "yeas" e só 3 "nays" —não estou brincando, é assim mesmo que o Senado americano chama os votos "sim" e "não" (teve um senador que não votou).
RBG, para os íntimos, tornou-se ao longo dos anos a juíza mais progressista da corte.
Antes de virar magistrada, ela fez carreira advogando em casos de discriminação contra mulheres e minorias.
A Corte perdeu não só um dos membros que mais influenciou suas decisões nas últimas décadas, mas também um importante símbolo de pautas progressistas,
como o aborto e o casamento entre pessoas do mesmo sexo.
Uma cadeira vazia no tribunal a 46 dias de um pleito decisivo e polarizado é uma oportunidade política valiosa para um presidente que disputa a reeleição.
E o cenário atual vem com um bônus: a possibilidade de substituir uma progressista por um(a) conservador(a).
Trump poderá dar de presente ao seu eleitorado um juiz alinhado a seus valores. Mais uma promessa de campanha cumprida. Em troca, votos.
E Trump ganha ele mesmo um presente: aumentando a maioria conservadora da corte de 5-4 para 6-3, ele pode dormir mais tranquilo quando assuntos caros à sua base e a ele mesmo forem a julgamento.
Quais assuntos?, você pergunta. Que tal… o resultado da própria eleição num ano com polêmica sobre a contagem de votos por correio?"
📉 População brasileira deve começar a cair em 2042, seis anos antes do que o esperado. Previsão é do IBGE, que aponta que número de habitantes do país tende a ficar abaixo de 200 milhões em 2070 📲📰 Leia mais em mla.bs/af76d92c
O órgão espera que o número de habitantes cresça até o pico de 220,43 milhões em 2041 e, depois, passe a encolher. O movimento de queda tende a se intensificar nas décadas seguintes, levando o contingente para menos de 200 milhões em 2070. 📲📰 mla.bs/af76d92c
MILÍCIA NO RJ | Por dois meses, a reportagem da Folha percorreu 60 áreas da zona oeste do Rio de Janeiro e da Baixada Fluminense perguntando a moradores e comerciantes se queriam falar sobre os milicianos. Mais de 130 entrevistas foram realizadas +
O resultado está na série de reportagens Milícia no RJ. As reportagens mostram como esses grupos criminosos se mantêm, com relatos de extorsões sofridas por empresários, vassoureiros e prostitutas.
A repórter @bruna_fantti também explica como ocorreu a união da milícia com o tráfico e por que as áreas controladas por esses grupos lideram a expulsão de moradores de suas residências, entre outros temas.
Livros de autores negros e mulheres caem mais hoje no vestibular; veja a evolução. Levantamento inédito da Folha mostra histórico das leituras obrigatórias em universidades públicas; USP é a mais masculina. 📲📰 Leia mais em mla.bs/cf39a99e
Na lista anunciada para a prova de 2026 da Fuvest, a USP exige nove livros e uma maioria de escritores negros. Mas há só uma mulher —Ruth Guimarães e seu "Água Funda", que passam ser cobrados para os ingressantes de 2025. 📲📰 mla.bs/cf39a99e
Nos últimos anos, houve um crescimento notável no percentual de escritores não brancos cobrados nas universidades paulistas, taxa que vem se mantendo estável nas federais catarinense e gaúcha e decrescendo na Universidade Federal do Paraná. 📲📰 mla.bs/cf39a99e
Médicos são mortos a tiros em quiosque na Barra da Tijuca, no Rio. Uma das vítimas era irmão da deputada federal Sâmia Bomfim (PSol); imagens de câmera de segurança mostram que grupo desceu de carro e atacou os quatro homens. Leia: mla.bs/6c165485
Dois dos mortos são de São Paulo e o terceiro é da Bahia. As vítimas são Marcos de Andrade Corsato, 62, Diego Ralf de Souza Bomfim, 35, e Perseu Ribeiro Almeida, 33.
A Covid ainda é uma das principais causas de mortes no Brasil. Só a doença provocou mais de 700 mil óbitos em três anos, segundo dados do Ministério da Saúde. Leia em mla.bs/1a86f8b5 📝Ana Bottallo, Daniel Mariani e Diana Yukari 📸Adriano Vizoni/Folhapress
Apesar de a mortalidade por Covid ter caído em 2022, a doença se mantém entre as cinco principais causas de morte no Brasil, segundo levantamento feito pelo DeltaFolha utilizando dados do SIM (Sistema de Informação de Mortalidade) do Ministério da Saúde www1.folha.uol.com.br/equilibrioesau…
Na semana passada, o número de mortos no Brasil por Covid chegou a 700 mil, com mudança no perfil de vítimas —com maior proporção de óbitos agora em pessoas acima de 80 anos e imunossuprimidas, por exemplo www1.folha.uol.com.br/equilibrioesau…
Sem dólares e com pesos que 'queimam', hiperinflação ameaça Argentina. Ano eleitoral reduz chances de medidas contra crise, agravada por seca histórica 📰📲 Leia: mla.bs/319c7f42
Abstraindo-se os apelos dos cambistas que trocam moedas estrangeiras, algumas lojas fechadas e muitos sem-teto pelas ruas da cidade, tem-se a sensação de uma Buenos Aires vibrante, com gente consumindo e se divertindo em cafés e restaurantes. mla.bs/319c7f42
Mas essa superfície efervescente oculta uma rápida deterioração econômica em curso neste ano de eleições presidenciais, o que tem levado o governo a tomar medidas heterodoxas e extremas —sem atacar problemas estruturais que amarram a economia há décadas. mla.bs/319c7f42