um amigo me manda um artigo de um professor que lia na graduação e até gostava (Leonardo Avritzer). Além de uma argumentação desonesta e ressentida, ele me chama de "youtuber caetanista"
Eu tento manter o respeito pelo tipo sociológico do acadêmico, mas é muito difícil.
toda semana, e às vezes todos os dias, tem uma demonstração de boçalidade, espírito de casta, ar de superioridade e toques aristocráticos dignos de um personagem de Machado de Assis.
E todo esse ressentimento é sintoma de ciúmes. Recomendo psicanálise.
Falta de caráter. O sujeito escreve um texto e busca criticar uma suposta posição minha pela entrevista na Folha de SP. Falei aos quatro vezes o quanto a entrevista foi editada e até publiquei o áudio completo da entrevista no Revolushow.
O sujeito, além de esse expediente, começa o "debate" me desqualificando e chamando de "youtuber caetanista". Esse povo tá tão acostumado com subalternidade dos orientados, que acha que tem direito de xingar alguém e cobrar um debate saudável.
Você não tem caráter. Fim.
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Vivemos numa sociedade de classes. A desigualdade de classes influencia tudo, inclusive o funcionamento das organizações revolucionárias. Mas é possível reduzir o efeito das desigualdades de classe nas organizações. Um exemplo do que fazer e outro do que NÃO FAZER.
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Começando com o que fazer. No XVII Congresso Extraordinário da Reconstrução Revolucionária que deu origem ao PCBR, tudo foi COLETIVIZADO: hospedagem, alimentação, passagem. Todos os delegados do congresso ficaram hospedados no mesmo espaço (ENFF), tiveram a mesma alimentação
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e as passagens foram centralizadas e NINGUÉM deixou de ir ao congresso por falta de dinheiro. Até coisas "menores", como roupa de frio, teve ação coletiva. Não importou o nível de renda de cada militante. Criamos as CONDIÇÕES MATERIAIS para todos participarem do Congresso.
Elitismo, racismo e covardia: o caso de Luis Felipe Miguel
Já se passaram quatro anos desde que Caetano Veloso me citou em um programa de relevante audiência na TV. Quando isso aconteceu, um monte de acadêmicos majoritariamente brancos, classe média e do sudeste,
partiram para o ataque. Foi, basicamente, pânico moral, acusações, xingamentos, tentativas de me comparar com Olavo de Carvalho e taxar eu e Domenico Losurdo de "neostalinistas" e "autoritários". Luis Felipe Miguel e Leonardo Avritzer foram os autores dos maiores chiliques.
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Hoje, em 2024, Miguel voltou a me atacar. Repare na lógica da coisa. Sou colocado ao lado de Olavo de Carvalho e Karnal, mas meu rosto não aparece. Tem milhares de fotos minhas na internet. Ele ESCOLHEU uma sem camisa e com uma arte onde o foco é meu BRAÇO, PEITO e abdômen.
Como já disse em vários vídeos, a questão central, frente a religiosidade do nosso povo, é interpelar como trabalhador, como classe, como explorado, e não como sujeito religioso. E até as referências religiosas são usadas para fortalecer o sentido de classe. Explico.
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Você está fazendo uma fala para um grupo de trabalhadores religiosos e cita, por exemplo, a famosa frase bíblica dizendo que "não se pode servir a dois senhores" e usa isso para tratar de interesses de classes antagônicas. A referência bíblica captura atenção para uma reflexão
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política e não religiosa. Ou então cita Jesus contra os mercadores do templo para destacar o caráter de classe de burgueses da fé. Usar essas referências religiosas como pontes de diálogo, deslocando-se para fora da religião, é instrumento didático e comunicativo produtivo.
O Globo e Folha de São Paulo soltaram o comando para unificar todo discurso da extrema-direita. A ideia é colocar a culpa da maior tragédia da história do Rio Grande do Sul no Governo Dilma. Logo, no PT, em Lula, etc. A operação é simples.
Um título sensacionalista na matéria (a maioria vai ficar só no título mesmo), começa a circular nos grupos de zap, toda extrema-direita direita vai repetir. Em seguida, talvez na segunda ou na terça, vão pegar alguma mentira lateral do fascismo nacional para desmentir.
Aí começam a reclamar de Fake News e terá amplo destaque alguma fala boa de um jornalista da Globo News - inclusive criticando o bolsonarismo e as "fake news", para dar uma ideia de pluralidade, é claro.
A fuga de cérebros é um problema gigantesco para o Brasil e todos os países dependentes. É um problema gravíssimo desde uma perspectiva econômica, política, tecnológica e de soberania nacional. Vamos falar do problema em si primeiro.
Os centros do imperialismo, como Estados Unidos e União Europeia, por sua posição de destaque na produção tecnológica mundial, são em si polos de atração de cientistas e pesquisadores do mundo todo (melhores salários, estrutura, condições de vida, maior prestígio etc.)
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Esses países, com destaque para os EUA, têm estratégias múltiplas de captação de talentos no mundo todo. É quase impossível um pesquisador brasileiro, por exemplo, realizar uma pesquisa de potencial valor patenteável e não receber um convite para trabalhar nos EUA.