Brazil's president Bolsonaro and his vice-president Mourão are in open disagreement about one of the most important decisions the government will have to make until 2022: how to react to US pressure to exclude Huawei from the 5G bidding process. 👇🧵www1.folha.uol.com.br/poder/2020/09/…
After Mourão had recently said he was against discriminating against telecommunication companies based on their country of origin (i.e., that he is against banning Huawei), Bolsonaro publicly shot back, stressing that "Who will decide 5G is me, nobody else. I will decide 5G."
Bolsonaro is deeply committed to strengthening ties to Trump. Given that Brazil has delivered very little to the US president so far (China is as influential as ever in Latam, and Brazil has been unhelpful vis-à-vis Venezuela), Bolsonaro is desperate to have something to show.
Aware that Chinese loans, investments and purchases of Brazilian goods will be crucial to help Brazil overcome what increasingly looks like its worst economic crisis in history, key decision-makers, have spoken out against banning Huawei.
These include Vice President Hamilton Mourão, Minister of Agriculture Tereza Cristina, Minister of Science and Technology Marcos Pontes and Congress president Rodrigo Maia. americasquarterly.org/article/huawei…
The world’s sixth-most populous country is one of the main prizes in a global tech encounter between Beijing and Washington. americasquarterly.org/article/brazil…
For Brazil, traditionally averse to taking sides or being tied down in alliances and always seeking to carve out a maximum amount of strategic autonomy, the emergence of the tech war between China and the US will involve hard choices.
Given that Bolsonaro regards foreign policy as a tool to mobilize his hard-core supporters & thinks above all about short-term political gain, one cannot help but feel a profound sense of unease that Brazil is making this decision during his time in office foreignaffairs.com/articles/brazi…
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1️⃣ As eleições na Bolívia no último domingo foram um verdadeiro terremoto político: após quase 20 anos de domínio do MAS sob Evo Morales e Luis Arce, os três primeiros colocados no 1º turno vieram da direita: Paz Pereira (32,1%), Tuto Quiroga (26,9%) e Doria Medina (19,9%). 🧵
2️⃣ O principal candidato da esquerda, Andrónico Rodríguez, teve apenas 8,1%. Logo após a divulgação dos resultados, tanto ele quanto Medina reconheceram a derrota — um sinal importante de amadurecimento político e respeito às instituições democráticas.
3️⃣ O contraste é evidente: nos EUA em 2020 e no Brasil em 2022, Trump e Bolsonaro não só rejeitaram o resultado, como mobilizaram apoiadores contra a legitimidade dos vencedores. Na Bolívia, Rodríguez afirmou: “Aceitamos com respeito esta decisão democrática.”
1️⃣ Nem irrelevante, nem salvador: o BRICS em tempos de Trump
A visão binária sobre o grupo ignora que ele tem alguma utilidade, mas com claros limites — e que o Brasil precisa apostar no multi-alinhamento. 🧵👇
2️⃣ O retorno de Trump à Casa Branca teve efeito inesperado: dar novo fôlego ao BRICS. Sua retórica errática, tarifas punitivas e ameaças contra o bloco reforçaram a necessidade de diversificar parcerias e reduzir a dependência de Washington.
3️⃣ Até na Índia, que estreitava laços com os EUA há décadas, as tarifas-surpresa de Trump reforçaram a percepção de risco de depender demais de um aliado volátil, levando Nova Délhi a valorizar mais o multi-alinhamento como seguro geopolítico.
1⃣ The real casualty of sanctioning Brazil’s Chief Justice Alexandre de Moraes under the Magnitsky Act isn’t him—it’s the Magnitsky Act itself. A tool designed to those involved in gross human rights violations is being weaponized for political theater. 🧵
2⃣ I disagree with several of Moraes’s rulings. But applying the Magnitsky Act to a judge in a democratic country because the US president disagrees with his rulings undermines the entire purpose of it—and hands authoritarian regimes a reason to dismiss it as politicized.
3⃣ Some Trump and Bolsonaro supporters will cheer this move. But the personal impact on Moraes—who is used to death threats and court battles—is likely to be minimal. The damage to U.S.–Brazil relations, however, is immeasurable.
1⃣Instalou-se um elemento de incerteza excessiva na relação bilateral com Washington, que obriga o Brasil a acelerar o processo de diversificação de parceiros para reduzir sua exposição aos EUA – não apenas no âmbito comercial e financeiro, mas também no tecnológico e militar 🧵
2⃣Mesmo que um acordo seja fechado antes de 1º de agosto, o Brasil precisa se preparar para o pior: tarifas, sanções e até rompimento diplomático. Tentar preservar laços com os EUA e diversificar parceiros são estratégias que devem caminhar, portanto, juntas.
3⃣A tarifa de 50% equivale, na prática, a um bloqueio ao mercado americano para produtos brasileiros – especialmente os de maior valor agregado. Em 2024, os EUA absorveram 12% das exportações do Brasil.
1⃣One week from now, Trump’s 50% tariffs on Brazil are set to take effect—marking the deepest crisis in decades in the relationship between the Western Hemisphere’s two largest nations. A few thoughts: 🧵
2⃣Past trade talks Trump and other countries offer limited guidance this time. The rationale behind the Brazil tariffs not only economic, but also political—making this a different kind of standoff altogether.
3⃣Trump’s tariffs are a textbook case of autocracy promotion: he’s punishing Brazil for prosecuting a former strongman who tried to cling to power illegally.
1⃣ Trump acaba de anunciar uma tarifa de 50% sobre produtos brasileiros, acusando o Brasil de perseguir seu aliado Jair Bolsonaro. A medida eleva drasticamente a tarifa planejada de 10% e marca a primeira ameaça direta a Brasília desde sua volta ao poder. 👇🧵
2⃣Era uma questão de quando, não de se isso ia acontecer. O Brasil sabia que poderia passar um tempo fora do radar de Trump, mas que em algum momento viraria alvo. A divergência ideológica com Lula tornava esse ataque provável.
3⃣Mas vale lembrar: Trump já ameaçou o Brasil com tarifas sobre o aço em 2019 — quando Bolsonaro, seu aliado, era presidente. Ou seja, a questão aqui não é só afinidade ideológica, mas a disposição de Trump em usar tarifas como arma gepolítica.