1/10 Ontem, em resposta ao @pedro_sales escrevi: Q era tarde para apelos. Q tivemos de Maio a Setembro para fazer uma massiva campanha de serviço público q informasse, persuadisse, educasse e ajudasse a mudar comportamentos; há técnicas, há talento e havia 15 milhões; suficiente.
2/10 Mas se calhar não é tarde. Quando fui consultado por 1 membro do Gov, nos idos de Abril, sobre a melhor metodologia para distribuir os 15 m, perguntei-lhe para q eram; e sugeri q deviam ser usados para fazer uma campanha multimeios/multiplataforma q nos ajudasse na gestão…
da pandemia promovendo, ensinando e incentivando comportamentos adequados à realidade e, sobretudo, à necessidade de ultrapassar a falsa dicotomia economia ou pandemia. Disse-me o governante q o dinheiro era destinado às necessidades de comunicação de cada ministério. Enfim. 3/10
A comunicação sobre o COVID tem sido veiculada, maioritariamente, pela CS, por membros do gov, Temido, Freitas e Costa, e pelo PR. Uma comunicação voluntariosa, baseada em apelos à consciência e responsabilidade, sobretudo em serviços noticiosas; com as limitações inerentes aos…
aos emissores e aos meios: credibilidade, agenda, tom, audiência etc; e, mais importante e limitador, com uma estratégia de comunicação q, como é da natureza dos emissores, oscila entre o voluntarioso (vai ficar tudo bem) e, como se viu ontem, o autoritário (ameaça de multa)…
ou seja, 1 estratégia paternalista (pai benevolente/pai tirano). Há outras soluções. Há décadas de experiência: campanhas de Prevenção Rodoviária, de prevenção da SIDA. A mudança e adopção de novos comportamentos é passível de persuasão através de comunicação cuidada e pertinente
Sobretudo é possível, comunicando de modo eficiente e memorável, ajudar a resolver, ou a mitigar, o paradoxo Economia ou Pandemia, q, como definição do problema, parece, e é, insolúvel. O problema q há q resolver é Economia e Pandemia.
1.º Adequar a linguagem ao número (veio-me
à memória a velha campanha do Presto com os glutões) dramatize-se o vírus, visualmente, o seu comportamento no dia a dia (dizia-me uma pequena empresária, dona da Merceeiria, à atrasado, que “aqui temos muita sorte porque a nortada leva o vírus”. Há muito a ensinar.
2.º Tenha-se em conta q há várias atitudes perante o problema: os paranóicos, os saudavel/ paranóicos, os saudavel/ optimistas e os estupidos. É nos extremos que está o problema. A paranóia promovida pelos media, e a irresponsabilidade dos estúpidos são a raiz do falso paradoxo.
Promover os comportamentos responsáveis, estupidificando os outros pode ser 1 solução.
3.º usar a linguagem das artes comerciais, com emoção, humor e sobretudo, informação. A linguagem da conferência de imprensa, não envolve, não convence, não entra, é limitada. A comunicação
pode fazer mais e melhor.

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