Rui Pedro é vítima de um dos desaparecimentos mais misteriosos de Portugal. Sua mãe o viu pela última vez em um site para pedófilos, quando assistia pornografia infantil na esperança de encontrá-lo: ”Mostravam crianças sendo violadas e eles tendo prazer com o choro, para achá-lo"
⚠️ ATENÇÃO: O conteúdo a seguir aborda pornografia infantil. Caso não se sinta confortável, recomendamos que não prossiga com a leitura.
Rui Pedro Teixeira Mendonça, filho de Filomena Teixeira, tinha 11 anos quando desapareceu, em Lousada, Portugal. No dia 4 de março de 1998, por volta das 14h da tarde, o garoto foi de bicicleta até o escritório da mãe, já que era próximo de sua casa.
Rui perguntou a sua mãe se poderia passar a tarde com Afonso Dias, seu amigo, de 22 anos. Filomena negou, e disse que se o menino quisesse, poderia brincar em um terreno perto do escritório. Essa foi a última vez que os dois se falaram.
As buscas começaram após o professor de Rui ligar para seus pais, informando que o garoto não compareceu as aulas. Desesperados, os pais acionaram a polícia. Filomena contou sobre o pedido que Rui fez, sobre passar o dia com seu amigo.
Afonso foi interrogado e disse que não sabia sobre o desaparecimento de Rui, mas sugeriu a polícia a “fechar as fronteiras”, pois quem estaria com Rui poderia sair do estado ou até mesmo do país.
João Mendonça, primo de Rui, contou à polícia do envolvimento de Alcina Dias, uma prostituta. Afonso convidou os dois para a encontrá-la. Alcina confirmou o fato e disse que foi paga para ter sexo com Rui, que estava
muito assustado e chorando quando saiu do carro do mais velho.
Ela tentou acalmar o garoto, perguntou se sua mãe sabia que ele estava ali e ele negou. Logo após, Rui voltou para o carro e nunca mais foi visto.
Em abril de 1998, o comentarista político Nuno Rogério viajou para a Disneyland Paris com sua família. Durante a viagem, a família Rogério tirou várias fotografias enquanto passeava; uma dessas fotos mostra um garoto sentado atrás da família que se parecia muito com Rui Pedro.
Sentado ao lado do garoto está um homem de 40 anos vestindo uma jaqueta vermelha. A polícia portuguesa confiscou as fotografias para uma análise mais aprofundada, mas nenhum progresso foi feito em relação a esse avistamento.
Em 01/09 do mesmo ano, uma operação internacional de pornografia infantil foi feita. O grupo era conhecido como "The Wonderland Club" (O Clube do País das Maravilhas). Rui estava entre as 1.263 crianças dos mais de 750 mil vídeos e imagens que a polícia conseguiu checar.
A mãe de Rui e a Interpol chegaram a falar que era realmente ele nos vídeos e nas fotos. Segundo algumas fontes, havia um pedófilo do The Wonderland Club que estava morando em Portugal naquela época, mas a polícia portuguesa descartou essa evidência.
Na mesma época do caso de Madeleine McCann, uma fonte informou que um menino em um restaurante disse “Eu também fui raptado. Sou de Famalicão, e ninguém procura por mim”, mas as autoridades portuguesas ignoraram esse fato, dizendo que não era uma pista consistente.
No primeiro dia do desaparecimento de Rui Pedro, diversos de seus amigos relataram na delegacia que Afonso estava obcecado com Rui. Ele sabia tudo sobre a vida do garoto, onde ele estava, com quem estava e o que faria no dia seguinte.
Porém, a polícia acabou descartando, achando que eles estavam mentindo. Somente em 2011 essas crianças foram tidas como testemunhas confiáveis. Em novembro de 2011 Afonso Dias foi julgado e Alcina o reconheceu.
A mulher tentou fazer um depoimento à polícia, mas como não identificou Afonso Dias pelo nome, nunca foi ouvida de fato. Em 2012, Afonso foi absolvido por falta de evidências.
Um ano antes do desaparecimento de Rui Pedro, sua irmã chegou a relatar que Afonso tirou diversas fotos dela e de Rui, algo que ele nunca tinha feito antes.
Em 2014, Afonso foi julgado novamente e condenado a três anos de prisão, por ter forçado Rui a se relacionar sexualmente com Alcina, mas nunca como responsável pelo desaparecimento do garoto.
Afonso ficou preso por dois anos, sendo liberado após cumprir dois terços da pena por bom comportamento. Ele também se declara inocente sobre o desaparecimento do menino.
Filomena, mãe de Rui, falou em como as autoridades ignoraram várias pistas e fatos, não fazendo nada, e como ela começou agir por contra própria para achar seu filho, saindo até do país. Manuel Mendonça, o pai, falou sobre como o lugar parecia um “hotel” ao invés de cadeia.
Em 28 de janeiro de 2020, Rui Pedro celebraria o seu 33º aniversário e a mãe, mais uma vez, recordou-o com saudade. Em uma carta arrepiante e cheia de emoção, Filomena Teixeira recorda o filho e deixa-lhe palavras de amor.
Uma carta dura, publicada no jornal ‘Terras do Vale do Sousa’, na qual a mãe manifestou o seu amor eterno por Rui: “E agora já com 33 anos, que aspeto tens? Como estás? Parabéns meu filho! Onde quer que estejas, recebe este abraço apertadinho tão nosso… e muitos beijinhos”.
Filomena relatou que o seu pai gastou todo o dinheiro que podia à procura do neto, para aliviar a dor da família, e que era chamada para ver vídeos de pedofilia. “Vi coisas horríveis. A partir das 4 horas da manhã é que se consegue ver os pedófilos atuar.”
”Mostravam-me crianças a serem violadas e eles a terem prazer com o choro. Masturbavam-se à custa disso. Estava a ver as imagens, para ver se algum deles era o meu, e cheguei a um ponto em que não conseguia mais".
“O desaparecimento de Madeleine McCann”, série documental da Netflix, aborda o caso de Rui e de Joana Cipriano. A comparação com o caso de Maddie é feita quando a mãe de Rui aparece, em uma declaração antiga, a dizer que, quando o seu filho desapareceu, recebeu menos atenção.
Rui Pedro continua desaparecido até nos dias de hoje, o caso criminal marcante nunca teve uma explicação confirmada.
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A garota que foi sequestrada e ficou presa em uma caixa durante 7 anos:
⚠️ ATENÇÃO: O conteúdo a seguir retrata violência sexual e tortura. Caso não se sinta confortável, recomendamos que não prossiga com a leitura.
Em 1977, nos Estados Unidos, pegar carona era algo comum. As pessoas naquela época viam isso como algo normal, já que casos de sequestro ainda não haviam chamado tamanha atenção ao ponto de se tornar um problema para a polícia e a segurança pública.
Após aceitar ajuda de um desconhecido para trocar o pneu do carro, jovem é morta. Conheça o caso Mariana Bazza.
Mariana Bazza era uma jovem de 19 anos, que estudava fisioterapia em uma universidade particular de Bauru.
Dia 24 de setembro de 2019, uma terça-feira normal na vida de Mariana, a jovem foi até a academia que frequentava, na Avenida José Jorge Resegue, conhecida também como Avenida do Lago, pela manhã. Ao sair, percebeu que o pneu do seu carro estava vazio.
A misteriosa morte da família Pesseghini: teria um garoto de 13 anos sido o assassino?
No dia 5 de agosto de 2013, o casal de policiais, Andreia Regina e Luis Marcelo, foi encontrado morto, ao lado do filho de 13 anos, Marcelo Eduardo Bovo Pesseghini. A avó do menino, Benedita Oliveira, e a tia-avó, Bernardete Oliveira da Silva, também foram alvos da chacina.
Segundo a denúncia realizada às 18h, cinco pessoas da mesma família teriam sido assassinadas dentro da própria casa, na Brasilândia, em São Paulo. O local não foi isolado e mais de 200 oficiais estiveram presentes na cena do crime.
O caso Elliot Rodger, o incel que fez um massacre na cidade dele. “Garotas, tudo o que eu queria era te dar amor e carinho. Se eu não posso ter vocês, então vou destruí-las”
Elliot Rodger nasceu no dia 24 de julho de 1991 em Londres, Reino Unido. Aos 5 anos de idade, ele e seus pais se mudaram para Los Angeles, Califórnia (EUA), para que o pai de Elliot pudesse perseguir mais oportunidades em sua carreira como diretor cinematográfico.
Elliot descreveu sua vida, num texto autobiográfico que enviou a 34 pessoas, dentre as quais seu psicólogo, seus pais e outros familiares, amigos de infância e ex-professores, entre outros, como “uma guerra contra a cruel injustiça”.
Juntos para sempre: foi a frase deixada em um quarto de motel brasileiro. Na cama, uma menina de apenas 13 anos, com seu professor de 31, agonizando juntos até a morte, pelo "relacionamento" deles não ser aceito.
Gabriela Muratt, de apenas 13 anos, morava em Porto Alegre, era inteligente e extrovertida, uma das melhores jogadoras de vôlei de sua escola, onde cursava a oitava série. Ela morava com os pais em um bairro de classe média, e entrou em uma escola de música por amar instrumentos.
Lá, seu professor era Marcos Maronez Júnior, que tinha 31 anos e ensinava Gabriela a tocar piano. Até que, depois de um tempo, eles começaram a ficar cada vez mais próximos, e iniciaram trocas de mensagens.
O Serial Killer que se vestia com roupas femininas, máscaras de rostos maquiados e posava para fotos imitando suas vítimas mortas: BTK.
Nascido em 09 de Março em 1945, em Pittsburgh, no Kansas (EUA), Dennis Rader era o mais velho entre três irmãos. Na infância, tinha o hábito de maltratar animais, sobretudo gatos. Nessa época, se juntou ao um grupo de escoteiros e participava de atividades de jovens da igreja.
Desde jovem, ele tinha fantasias de dominação, escravidão e controle sobre mulheres. Contudo, ele levava uma vida comum. Nos anos 60, Dennis serviu a força aérea dos EUA e se tornou presidente do conselho da Igreja Luterana de Cristo. Em 1971, se casou com Paula Dietz.