Conceito ruim e deslocado da realidade a gente joga no lixo. Fizemos isso com "democracia racial" e tá na hora de vocês fazerem com "coronelismo" e sua carga ideológica dos tempos do "moderno/arcaico". É inútil, desonesto, anti-cientifico e acima de tudo xenófobo.
A política não vive de esquemas pseudo-sociologicos. O jornalismo político está preso em uma politologia, essa sim, "arcaica" e incapaz de lidar com suas próprias contradições e vícios políticos. Reproduz isso eleição após eleição e endossa preconceitos regionais perigosíssimos.
De saco cheio dessa análise parada no tempo. Não avança. Parecem as páginas do Estado de São Paulo dos anos 1920, eivada de promoção de embranquecimento, determinismo biológico e ódio. Parem de girar ao redor do próprio umbigo. Olhem suas metrópoles por outro ângulo. É tudo ruína
Parece vocês falando, mas é Nina Rodrigues, produtor do "pensamento científico" mais repugnante que já ganhou notabilidade nesse país. O livro é "Os Africanos no Brasil".
Detalhe desse livro: não havia sido publicado, sendo escrito na virada do século XIX para XX. Tiveram a proeza de ler e publicar quase 30 anos depois, sem qualquer retoque. Um sintoma da força desse "pensamento".
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Doria é um "extremista de centro", se é assim que querem ser vistos os liberais brasileiros:
Ofereceu ração pra pobre, entregou o Pacaembu pros amigos, planejou cobrar entrada no Ibirapuera, jogou água em mendigo, e, como todos eles, fechou com Bolsonaro em 2020 sem pestanejar
É a vitória do extremismo mais eficiente e triunfal do mundo há pelo menos 50 anos: o extremismo de centro do mercado.
Pra ele vale tudo: despejar, chacinar, torturar, matar de fome, matar de doença, matar de desalento.
Prometendo benefícios gerais e entregando lucro privado
O playboy se elege roçando na coxa do bolsonarismo, endossando discurso de ódio, prometendo destruir a oposição de esquerda pela família e por Deus, e me aparece agora como ponto de equilíbrio. Caçar o que fazer Doria e o resto que finge que leva a sério essa conversa.
A minha impressão principal: o bolsonarismo fracassou redondamente em emplacar prefeituras relevantes.
A direita tradicional recuperou o terreno perdido nos últimos anos de forma avassaladora.
Vocês já estão preparados pra votar em Rodrigo Maia no segundo turno de 2022?
Aliás... A grande questão agora é acompanhar João Doria. Ele deve ser convencido a não sair candidato à presidência e deixar Rodrigo Maia acompanhar a natureza marcando Bolsonaro.
Bolsonaro só se cria com o espantalho da esquerda a seu favor.
Ser um clube sem muitas glórias, mas de grande história tem seu valor especial. Ontem eu falava do amor entre a torcida do Vitória, Ramon Menezes e o Barradão.
Hoje Messi, miseravi, vai lá e homenageia Maradona como ninguem esperava: camisa linda do Newell's.
Nesse futebol de super-clubes e de pretendo super-clubes, perdemos a capacidade de enxergar muita coisa.
Todo clube é uma entidade contraditória e conflituosa, mas movida por sentimentos profundos que atravessam a história e a vida de muita gente.
Valorizem a diversidade.
Messi é Newell's, e ninguém vai convencê-lo a escolher uma camisa "pesada" e "popular" pra agradar os produtores midiáticos.
Messi é de Rosário, o Newell's é meia Rosário, Messi é Newell's.
Rodrigo Chagas e Ramon Menezes, treinadores de Vitória e CRB, estão debutando como treinadores esse ano.
Nesse momento se enfrentam no Barradão, palco onde jogaram juntos em 1994/95.
Foram titulares no primeiro Ba-Vi vencido pelo Vitória lá.
Rodrigo é muito querido pela torcida e esteve na geração de ouro que chegou à final do Brasileiro de 1993.
Ramon, o "Reizinho da Toca" é talvez a maior unanimidade dentre os ídolos da torcida do Vitória, com incontáveis serviços prestados.
Rodrigo está no clube há um bom tempo, trabalha nas categorias de base e está como interino nessa partida (o Vitória faz ótima campanha no Brasileirão sub-20).
Ramon é um torcedor declarado do clube, e nunca deixou de se comunicar com a torcida. Hoje deu uma bela entrevista.