As narrativas dos mapas pós-eleições em SP apontam para a coincidência no embate entre “direita” no 2º turno (Covas e Bolsonaro) e a “esquerda” (Boulos e Haddad) entre as eleições 2018-2020. Mas será mesmo que nada mudou na geografia dos votos das últimas eleições paulistanas?👇
Este mapa mostra a diferença dos percentuais de votos em @GuilhermeBoulos em 2020 e @Haddad_Fernando por zona eleitoral em São Paulo. As variações do voto entre 2018 e 2020 não acontece de forma homogênea, mas tem uma lógica espacial👇 #Eleicoes2020
O mapa mostra que Boulos teve + votos melhor em bairros autoconstruídos na Zona Leste, local onde tb houve grande mobilização de coletivos culturais e de atuação histórica de @luizaerundina. Chama a atenção tb o Campo Limpo, bairro onde Boulos vive, e de forte atuação do @mtst👇
Na região Sul ocorre o contrário, o que pode ser explicado pelas alianças de Covas com lideranças do Centrão. Que, com tecnologias da distribuição de benefícios individuais e territorializados, “entrega” de forma seletiva o que as políticas públicas nunca garantiram👇
Os mapas de votação entre 1 e 2º turno apontam crescimento de @GuilhermeBoulos nas periferias Noroeste, extremo Leste e algumas regiões da Zona Sul. Enquanto que para @brunocovas houve crescimento na região onde emergiu e se instalou uma nova classe média/alta na cidade, na ZL👇
Ao trazer estes elementos para o debate, queremos reforçar a hipótese de que não tem nada de estático ou paralisado no cenário político paulistano, e que a experiência vivida na cidade é tb decisiva nas eleições - mesmo com #pandemia. Análise no site: labcidade.fau.usp.br/cartografias-d…
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