A estratégia dos movimentos antivacina é a mesma desde sempre. Questiona-se a segurança dos imunizantes e cria-se teorias da conspiração. Nesta matéria do @elpais_brasil, mergulho nos mitos das vacinas contra a covid-19. 🧶👇 brasil.elpais.com/brasil/2020-12…
A guerra ideológica no Brasil tem ajudado a aumentar a desconfiança sobre a vacina. Ganhou uma mão até do presidente Bolsonaro, que disse que “se você virar um jacaré, é um problema seu”.
A maior resistência é à vacina desenvolvida na China, e o contexto é justo a disputa ideológica que comentei aí em cima. A pesquisadora Margareth Dalcolmo já avisou aos navegantes: a maioria da matéria prima pra produção de medicamentos usados no Brasil vem da China.
Mas eu tenho medo de ter um chip implantado no meu corpo, pegar HIV ou ter meu DNA modificado. Pois bem: a @mellziland explica que as vacinas que usam RNA mensageiro sequer chegam perto do núcleo, que é onde fica o DNA na célula. E nenhuma das vacinas promissoras usa vírus HIV.
Ah, mas fizeram rápido demais essas vacinas aí, nem estudaram direito. As etapas de testes são similares em épocas não pandêmicas. E a rapidez vem de maiores investimentos e resultados adquiridos pela alta transmissão durante esta pandemia que tem afetado a economia mundial.
“Vivemos uma infodemia, e a gente vê isso não só com a vacina contra a covid-19, mas nas coberturas vacinais desde 2018. É muito perigoso”, diz @mellziland. A proteção coletiva depende de uma grande parcela vacinada. Junte-se ao #Euvoutomarvacina e ajude a informar os familiares.
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