Um dos casos que mais chocaram o Brasil, o acampamento que acabou em tragédia:
⚠️ ATENÇÃO: O conteúdo a seguir aborda abusos sexuais. Caso não se sinta confortável, recomendamos que não prossiga com a leitura.
Em 2003, Liana Friedenbach (16 anos) e seu namorado Felipe Caffé (19 anos), decidiram acampar. Entretanto, a garota escondeu de sua família o verdadeiro destino e disse que iria para Ilhabela com amigos, quando na verdade, foi para Embu-Guaçu, onde acampou em um sítio abandonado.
Por serem jovens de classe média-alta, ambos chamavam a atenção na cidade, principalmente Liana por ser muito bonita. Infelizmente, um jovem da mesma idade dela reparou no casal: Roberto Aparecido Alves Cardoso, mais conhecido como 'Champinha'.
Na mesma noite, no sítio em Santa Rita onde os namorados armaram a barraca, Champinha e Pernambuco os encontraram na intenção de roubar pertences. Então, rasgaram a barraca com um facão, os acordaram com sustos e gritos perguntando se ali tinha algum "filhinho de papai".
Liana contou que sua família tinha dinheiro, e Felipe disse que trabalhava. Porém, eles não tinham dinheiro no momento, e o plano mudou. Champinha e Pernambuco os levaram por 2 quilômetros com os rostos cobertos com uma toalha, até a casa de um outro comparsa, Antônio Caetano.
Após tirarem as vendas, o casal se deparou com um quarto apertado, um banquinho velho, duas mesas pequenas, e um fogão a lenha. Em outro quarto encontraram uma cama em péssimo estado — com camadas de colchão rasgadas, espuma à vista, lixo e caixas de papelão.
Felipe foi levado para um cômodo separado, e Champinha levou Liana para outro. Ela, que era virgem, foi estuprada por ele e por Pernambuco 6 vezes durante toda a noite. Pela manhã, os dois saíram com o casal e andaram até se separarem - Champinha continuou andando com Liana.
Já Pernambuco, ficou com Felipe até que sumissem de vista. Com o jovem de mãos atadas, Pernambuco ordenou que ele se ajoelhasse, e disparou um tiro em sua nuca. Liana ouviu e perguntou o que tinha acontecido, mas Champinha mentiu, dizendo que Felipe havia sido libertado.
Felipe foi assassinado em 2 de novembro, após isso Pernambuco fugiu para São Paulo. Naquela noite, Liana foi estuprada dessa vez por Champinha. Preocupado, o pai da vítima ligou para várias adolescentes, até descobrir pela família de Felipe para onde os dois realmente haviam ido.
O irmão de 12 anos da garota, chorou quando soube do desaparecimento, pois ela havia dito que acamparia com o namorado e ligaria, mas isso nunca ocorreu. O pai foi para Embu procurá-la, onde encontrou a barraca da filha rasgada e revirada, além do celular da vítima no local.
Há dois quilômetros dali, mais um homem já havia se juntado ao grupo: Agnaldo Pires, um alcoólatra. Champinha o deixou a par da situação, contou que o namorado estava morto e que a menina havia sido estuprada: “Ela é gostosa, pode usar!”, afirmava o adolescente.
Eles passaram o dia abusando dela, que não dizia nada. Seu pai fez de tudo para encontrá-la, usou o poder que tinha para pressionar a polícia, o governo e a televisão - conseguiu até que helicópteros e repórteres ajudassem na busca.
Em 5 de novembro, pela repercussão do desaparecimento do casal, Champinha ficou com medo de ser descoberto e decidiu matar Liana. Então, disse que iria com ela até a rodoviária para libertá-la. No caminho pelo mato, Liana, que estava um pouco à frente, foi chamada por Champinha.
Ao se virar, o assassino ergueu o facão e anunciou a morte da jovem - um golpe atingiu seu pescoço, a fazendo cair de costas. Champinha continuou golpeando-a, não queria que houvesse chance de Liana sair viva. Uma das pancadas provocou traumatismo craniano, terminando de matá-la.
Champinha foi para a casa da mãe após se livrar das evidências do crime: uma peixeira e as roupas com sangue. Chegando lá, dormiu tranquilamente e prestou depoimento no dia seguinte, mas foi liberado. Dias depois, a polícia chegou em Antônio Caetano, que entregou Champinha.
Dessa vez, ele confessou o assassinato e os levou até os cadáveres. Quatro adultos envolvidos foram julgados e condenados. Por ter 16 anos, Champinha foi encaminhado à Fundação do Bem-Estar do Menor para ser reeducado durante três anos, prazo máximo permitido pela legislação.
Foi nessa época em que começaram a aumentar as discussões sobre a lei da maioridade penal, pois a população brasileira se revoltou com um jovem cometer um crime tão cruel. O clamor popular gritava que ele não era um adolescente comum de 16 anos, mas sim um assassino e estuprador.
Alguns psicólogos forenses e psiquiatras que avaliaram o perfil de Champinha, afirmaram que ele tem transtorno de personalidade, o qual não o permitia conviver normalmente em sociedade. Já outros profissionais, dispensam a possibilidade de ele ter qualquer transtorno mental.
Foi criada a Unidade Experimental de Saúde por esse crime, para abrigar alguns menores criminosos diagnosticados com transtornos. O pai de Liana promete que, enquanto estiver vivo, não deixará Champinha ser livre. Ele permanece na UES desde 2007, e não tem esperança de ser solto.
Até nos dias atuais, Champinha continua não apresentando um bom comportamento na Unidade Experimental de Saúde. No ano de 2019, ele liderou uma rebelião que aconteceu, onde chegaram a fazer um funcionário como sendo refém dentro do local.
Conheça a história completa do Massacre em Suzano, o tiroteio na escola que virou uma das maiores tragédias brasileiras.
• • •
Missing some Tweet in this thread? You can try to
force a refresh
O homem que matou mulheres inocentes brutalmente e ganhou fãs por conta de sua aparência: Ele ganhou fã clube e mais de 4.000 mensagens de amor, incluindo fotos e cartas, algumas das quais foram rejeitadas pelas autoridades por serem consideradas inapropriadas.
Wade Wilson, de 39 anos, ganhou o apelido de "Deadpool Killer" por compartilhar o nome com o famoso personagem da Marvel, mas sua fama tem origem bem mais sombria.
Em junho deste ano, Wade foi considerado culpado pelo assassinato brutal de duas mulheres, Kristine Melton e Diane Ruiz, crimes que ocorreram em outubro de 2019, em Cape Coral, na Flórida.
Uma mãe decapitou o próprio filho, de 5 anos, em um ritual satânico no apartamento da família nesta sexta-feira (29).
De acordo com a polícia, Maria Rosália Gonçalves Mendes, 26 anos, esfaqueou e matou o menino, dando início depois a um ritual satânico em que o filho foi degolado. O caso aconteceu na região metropolitana de João Pessoa, na Paraíba.
Segundo relatos de vizinhos, gritos foram ouvidos durante a madrugada, onde a criança pedia socorro e dizia que amava a mãe e não queria morrer.
Este é Billy Milligan, considerado 'O Verdadeiro Fragmentado'. Ele foi inocentado de crimes como sequestros, torturas e abusos sexuais por ter 24 personalidades.
"O padrão de fala e sotaque dele eram diferentes. Ele se sentou de diferentes maneiras na cadeira".
William Stanley Milligan, mais conhecido como Billy Milligan, nasceu no dia 14 de fevereiro de 1955, em Miami, nos EUA. Com 4 anos, viu o pai alcoólatra acumular dívidas e cometer suicídio na garagem, por envenenamento por gás carbono.
Após o ocorrido, sua mãe, Dorothy, viveu vários relacionamentos abusivos e voltou com um ex marido, com o qual havia se divorciado no passado após ser violentada por ele. Billy era constantemente agredido pelo padrasto, e, aos 5 anos, já apresentava múltiplas personalidades.
Ferry M.V Sewol, o naufrágio que matou mais 300 pessoas, entre eles, 248 estudantes na Coréia do Sul:
No dia 16 de abril de 2014, a Coréia do Sul foi foco em todo mundo devido ao trágico acidente marítimo do “M.V Ferry Sewol”.
Alunos e Professores da “Escola Secundária Danwon”, localizada em Ansan, província de Gyeonggi, planejaram uma viagem até a Ilha de Jeju, Coreia do Sul; Uma ilha turística conhecida por seus balneários, trilhas, cavernas, vulcões adormecidos e lindas paisagens.
Caso Igor: O homem que foi traído e assassinado pela mulher, amigo e a própria irmã.
Igor Peretto (27 anos) e Rafaela Costa Silva (26 anos) aparentavam ser um casal comum, casados há sete anos, possuíam um filho. Igor também possuía uma irmã, chamada Marcelly Peretto, que era casada com Mário Vitorino.
Igor se tornou sócio na empresa de veículos do cunhado, o que melhorou a vida da irmã Marcelly e de Mário, que antes era empacotador. Isso demonstra como os familiares se ajudavam e se preocupavam, ou pelo menos, era o que parecia.
A menina de 9 anos que foi abusada e morta pelo "amigo", de 12 anos:
ATENCÃO: O conteúdo a seguir retrata violência e abusos contra criança. Caso não se sinta confortável ao ler relatos sobre casos reais, recomendamos que não prossiga com a leitura.
Raíssa Eloá Caparelli Dadona tinha 9 anos e morava no bairro de morro doce, na Zona Oeste de São Paulo. Ela foi diagnosticada com autismo e tinha dificuldade de fazer amigos, mas possuia um, de 12 anos, que morava na mesma rua, a 100 metros de sua casa.