“Quipu” é o nome do sistema que servia como meio de comunicação usado no Tawantinsuyu. O nome deriva do quechua *khipu* que significa nó.
Representação de um quipucamayoc inka/ quipu
Os incas não tinham um sistema de escrita alfabético conhecido. No entanto, desenvolveram canais de comunicação em todo o império.
Os quipos eram feitos de fios e nós. A torção, cor e agrupamento dos nós era o que continha a informação.
O quipu, por si só, está incompleto. O “quipucamayoc” era necessário para interpretá-lo.
Os Quipucamayoc eram os encarregados de registrar os eventos e assessorar na gestão do grande e complexo estado inca.
A maioria deles acabou sendo queimada pela administração do vice-reinado, mas em algumas comunidades eles continuaram a ser usados até muito recentemente.
Contudo, com um significado cerimonial e não mais administrativo, afinal, decifrar os quipus até hoje é um mistério.
Segundo pesquisadores, o quipu era usado na realização de censos, no levantamento de safras, contagens comerciais e também para reportar histórias ou poemas.
Os incas tinham um importante arquivo de quipos que constituía a documentação dos acontecimentos de seu império.
Pra quem me pediu PDF com mais informações sobre o sistema de comunicação andino com nós, recomendo esse aqui 👇
quando eu tinha uns 13/14 anos e tava começando a entrar no mundo da internet, buscava muito sobre temas relacionados a Bolívia pra mostrar pros meus colegas.
Sempre fui bombardeada de notícias negativas e xenofóbicas que mais desinformavam e me desmotivavam a pesquisar sobre
atualmente, fico muito feliz de ver que existem portais e veículos de comunicação independentes e de QUALIDADE que buscam retratar a Bolívia (e não apenas a Bolívia como os outros países ignorados pela mídia hegemônica) sob outra perspectiva, mostrando sua cultura e seu valor ♥️
ontem mesmo o @exclamacionbr publicou um texto massa sobre o protagonismo das señoras de polleras -as famosas cholitas- e fiquei pensando o quão necessário essas publicações são, em meio a tanta notícia xenofóbica e descriminatória sobre nuestro pueblo. Leiam 🧡👇
Mulheres mestiças e indígenas, com roupas tradicionais - longas saias, xailes coloridos, chapéu de coco, e tranças -, entram em ringue num espetáculo de cor que rapidamente se transforma num desfile de pancadaria.
Você conhece as cholitas lutadoras?
As cholitas luchadoras, mulheres mestiças, geralmente são mães e trabalham em tempo integral. Os fins de semana são aproveitados pelas guerreiras que entram no ringue enfrentando estereótipos e reivindicando sua posição de mulher na sociedade.
Na Bolívia, essa modalidade que existe desde 2002, é conhecida como lucha libre ou cachascán (uma variação da expressão inglesa "catch-as-can", que se traduz como "catch as you can"), esporte em que golpes reais ou fingidos são autorizados ou tolerados.