Sprays lançados por esgoto a céu aberto contribuem para maior dispersão da COVID-19.
A pesquisa, realizada na favela Dona Marta/RJ, levanta o questionamento: até onde a desigualdade social contribui para a disseminação dessa doença?
Já dá o RT, like e vamos de #fioclimaticobr
A pesquisa, realizada na favela Dona Marta/RJ, levanta o questionamento: até onde a desigualdade social contribui para a disseminação dessa doença?
Já dá o RT, like e vamos de #fioclimaticobr
Esse trabalho foi feito durante o ano de 2020, pelo Laboratório de Radioecologia e Mudanças Globais (o LARAMG) da @UERJ_oficial.
Além disso, o artigo também enfatiza a importância da sanitização para combater a dispersão da COVID-19 nas favelas.
artigo: bit.ly/2PK7gnb
Além disso, o artigo também enfatiza a importância da sanitização para combater a dispersão da COVID-19 nas favelas.
artigo: bit.ly/2PK7gnb
Para realizar essa pesquisa, o Heitor e o resto da galera do LARAMG colocou 04 equipamentos que "captaram" essa "nuvem de gotículas" lançada pelo esgoto.
Esses instrumentos filtram as partículas em tamanhos diferentes (tipo esse da foto, o Bioaerosol Impactor)!
Esses instrumentos filtram as partículas em tamanhos diferentes (tipo esse da foto, o Bioaerosol Impactor)!
Os equipamentos foram colocados em regiões da favela que pegavam o grande movimento das pessoas e onde o esgoto passaria, produzindo sprays.
E olha, são sprays mesmo, como esses desodorantes aerossóis ou spray de água. A diferença é que são nuvens de gotículas de esgoto.
E olha, são sprays mesmo, como esses desodorantes aerossóis ou spray de água. A diferença é que são nuvens de gotículas de esgoto.
Toda essa metodologia seguiu os passos feitos na cidade de Wuhan, na China!
Outras pesquisas também seguiram esses passos, como a da Tatiana Prado e colegas que também analisou o esgoto de Niterói (município do Rio de Janeiro!).
bit.ly/30zrZMx
Outras pesquisas também seguiram esses passos, como a da Tatiana Prado e colegas que também analisou o esgoto de Niterói (município do Rio de Janeiro!).
bit.ly/30zrZMx
Apesar de tantas pesquisas, detectar o vírus em ambiente aberto é bastante complicado! Por isso o uso de tantos equipamentos👀
Depois disso, as amostras foram analisadas bio molecularmente, buscando por traços do SARS-COV-2 (e achamos!).
E aí que vem o pulo do gato.
Depois disso, as amostras foram analisadas bio molecularmente, buscando por traços do SARS-COV-2 (e achamos!).
E aí que vem o pulo do gato.
O SARS-COV-2 foi detectado no aerossol (a tal da nuvem de gotículas) com um tamanho entre 0,25 e 0,5 µm (micrômetros).
Gotículas que são menores do que 5 a 10µm desidratam e se dispersam RÁPIDO pelo ar. E sabe ONDE elas entram?
Adivinhou quem disse na casa/pulmões das pessoas.
Gotículas que são menores do que 5 a 10µm desidratam e se dispersam RÁPIDO pelo ar. E sabe ONDE elas entram?
Adivinhou quem disse na casa/pulmões das pessoas.
Aí entra a tal da desigualdade social. Aqui, nesse fio, eu vou falar só da questão da urbanização (porque se falar de acesso, economia e afins... minha filha, a gente não acaba, rs).
Segundo dados da pesquisa, são 13.6 milhões de pessoas vivendo em favelas / similares no Brasil.
Segundo dados da pesquisa, são 13.6 milhões de pessoas vivendo em favelas / similares no Brasil.
Pense em três fatos:
1) até 2010, os censos estimam cerca de 4mil residentes do Dona Marta. Uma densidade populacional de quase 730 habitantes por hectare.
2) A favela tem esgoto a céu aberto com o aerossol + covid.
3) O RJ chegou a 40,2°C no verão, agorinha.
Faça as contas.
1) até 2010, os censos estimam cerca de 4mil residentes do Dona Marta. Uma densidade populacional de quase 730 habitantes por hectare.
2) A favela tem esgoto a céu aberto com o aerossol + covid.
3) O RJ chegou a 40,2°C no verão, agorinha.
Faça as contas.
Segundo a ONU, são 1 bilhão de pessoas vivendo em condições de favelas e semelhantes no mundo. Sendo 89% BRASILEIRO, em capitais ou regiões metropolitanas.
Isso significa que são pessoas que já vão ter um maior risco de contágio de COVID-19 por questões de infraestrutura urbana
Isso significa que são pessoas que já vão ter um maior risco de contágio de COVID-19 por questões de infraestrutura urbana
A má infraestrutura condiciona, portanto, maior contato com doenças.
Sejam a partir de vírus, como a COVID-19, ou vetores, como ratos que transmitem leptospirose ou o Aedes aegypti! Ou você já esqueceu da nossa epidemia de estimação convenientemente ignorada? Oras.
Sejam a partir de vírus, como a COVID-19, ou vetores, como ratos que transmitem leptospirose ou o Aedes aegypti! Ou você já esqueceu da nossa epidemia de estimação convenientemente ignorada? Oras.
Agora... Por que a dengue, COVID-19 e leptospirose são ignoradas nesses lugares... mas tidas como inaceitáveis em outros pela administração do município?
Isso eu deixo pra parte 2 que a @_arielstrauss vai fazer, mas já 'lanso' a braba aqui: no Leblon não tem esgoto a céu aberto.
Isso eu deixo pra parte 2 que a @_arielstrauss vai fazer, mas já 'lanso' a braba aqui: no Leblon não tem esgoto a céu aberto.
OBS:
Uma das descobertas do laboratório [que vou falar mais depois] foi como o Dona Marta reagiu bem ao pico da COVID-19 POR CAUSA da sanitização!
Tem até essa matéria no G1:
glo.bo/3kZV3X0
Quer mais fios como segue? Dá RT, like e segue q a mãe ta on
#fioclimáticoBR
Uma das descobertas do laboratório [que vou falar mais depois] foi como o Dona Marta reagiu bem ao pico da COVID-19 POR CAUSA da sanitização!
Tem até essa matéria no G1:
glo.bo/3kZV3X0
Quer mais fios como segue? Dá RT, like e segue q a mãe ta on
#fioclimáticoBR
Aí galera!
Agora com licença, pois verei BBB kk
@obscovid19br @analise_covid19 @UPVacina @mellziland @wasimvacinas @BlogsUnicamp
Agora com licença, pois verei BBB kk
@obscovid19br @analise_covid19 @UPVacina @mellziland @wasimvacinas @BlogsUnicamp
Fio da @_arielstrauss dando continuidade ao tema desse aqui: favelas e a saúde negligenciada.
https://twitter.com/_arielstrauss/status/1370099705045266432?s=19
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