THREAD📝: Entrevista traduzida dada por @ratty, diretor do documentário "Demi Lovato: Dancing With the Devil", ao site Hollywood Reporter
Lexy: Como você acabou fazendo parte desse projeto?
Ratty: Demi viu meu trabalho mais recente, Justin Bieber: Seasons. Quando eu ouvi que ela amou Seasons e queria contar sua história, eu achei uma oportunidade poderosa. [...]
[...] Era outra superstar global que queria falar sobre seus próprios problemas e destigmatizar discussões acerca de saúde mental, dizer "Está tudo bem não estar bem e falar sobre esse tipo de coisa." Nós sentamos e conversamos sobre nossa visão, e o resto é história.
Lexy: Como você conseguiu balancear as coisas pessoais dela ao mesmo tempo que respeitava seus limites?
Ratty: A frase favorita de Demi é "Eu sou um livro aberto, mas com limites." Penso que você vai pelo instinto, né? Você precisa ter a capacidade de entender a situação, [...]
[...] precisa saber quando ir além e quando parar ali. Meu trabalho final é ouvir e criar uma plataforma para Demi contar o que ela quer contar. Com alguns dos tópicos mais sombrios e pesados da vida dela, não é meu lugar forçá-la a falar nada mais do que ela queira falar.
Lexy: No trailer, Demi diz que vai falar tudo e que algumas coisas podem ser cortadas. O quanto foi cortado?
Ratty: A maioria das coisas entrou na versão final, o que é algo que estou muito animado porque é uma daquelas histórias que se você tira um pedaço, [...]
[...] o resto não faz sentido. Eu não sei se Demi estava decidida a contar cada detalhe do que aconteceu em 2019 porque foi um caminho esburacado mesmo depois do incidente de 2018. Acho que ela estava ali para tirar todas as dúvidas. [...]
[...] Esse é o momento dela de responder todas as especulações. Ela apenas continuou querendo compartilhar mais e mais detalhes de sua história.
Lexy: Qual foi a parte mais emotiva do documentário para você?
Ratty: A série inteira me deixou penstivo porque era como descascar uma cebola, no sentido de que ficava cada vez mais intenso. Houve várias ocasiões em que eu sentava com Demi e aprendia [...]
[...] novas partes do ocorrido - mesmo quando pensava que não podia ficar mais complicado ou difícil. E foi difícil ouvir algumas coisas. Sentar com sua mãe e seu padastro, ouvir a perspectiva de uma mãe sobre quase perder a vida de sua filha foi muito, muito pesado.
Lexy: Essa série documental está saindo em um momento que há muitas notícias sobre o tratamento de celebridades femininas jovens. O quanto você acha que esse projeto pode somar nesse cenário?
Ratty: Nós devemos ter conversas sobre como tratamos uns aos outros [...]
[...] e a problemática que é colocar essas mulheres tão jovens sobre tamanha pressão. Demi tem 28 anos, e ela viveu uma vida pesada. Acho que ela está pronta para o futuro e que o melhor ainda está por vir.
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