Até setembro, Bolsonaro tem de mandar ao Congresso lei que aumenta imposto. É o que manda a PEC Emergencial, do auxílio. Dedução de saúde e educação no IR, desconto para remédio, carro, livro, filme, poupança: paulada de R$ 30 bilhões.
Entenda, no fio www1.folha.uol.com.br/mercado/2021/0…
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1/A PEC Emergencial diz que o governo federal precisa cortar, a cada ano, 10% do valor total dos benefícios tributários (reduções especiais de impostos para certos indivíduos, empresas e instituições).
2/Atualmente, a Receita calcula o total de benefícios tributários em R$ 307,8 bilhões. É superestimado, pois o governo não conseguirá arrecadar tudo isso se voltar a cobrar imposto. Mas fiquemos nisso: no primeiro ano, são R$ 30,8 bi de aumento de receita potencial
3/O corte tem de continuar por oito anos, até que os benefícios tributários sejam menos de 2% do PIB.
4/Quem ou o quê está sujeito a pagar mais imposto? Quem deduz saúde e educação privada do IR. Remédios, aposentados, exportações agrícolas, plano de saúde pago por empresas, incentivos à inovação e produção de bens de “informática” (como celulares), caderneta de poupança....
5/Produtos químicos e farmacêuticos, montadoras de automóveis, aviões e barcos, automóveis para pessoas com deficiência, cadeiras de rodas, livros, biodiesel, produção de filmes e programas de TV, planos de previdência privada fechada etc.
6/Claro que muita gente já ficou fora da paulada e já começou o lobby para excluir mais gente e produto. Mas não caiu a ficha ainda que está na reta um aumento de imposto de R$ 30 bi, pra começar.
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