Hoje começa o Europeu de sub-21 e depois do texto e de algumas promessas apresentadas,deixo-vos outros nomes que podem aproveitar este palco para mostrar competências. Começo por Donát Bárány, revelação da época na Hungria e que garante facilidade de remate e movimentos incisivos
Formado entre o Excelsior e o Ajax, Danilho Doekhi tem sido um dos centrais-revelação da Eredivisie na presente temporada. Competente na saída de bola, dotado de sentido posicional e com critério na antecipação e intercepção, pode formar uma dupla sólida com Sven Botman.
Sem craques como Ianis Hagi, Coman ou Dennis Man, é Olimpiu Moruţan quem se prepara para assumir a batuta da Roménia de Adrian Mutu. Canhoto (embora com bom recurso ao pé direito), criativo, incisivo no passe em ruptura e com facilidade em disparar à baliza contrária.
Pavel Bucha pode ser uma das chaves para uma República Checa depauperada em termos de escolhas poder competir da melhor maneira possível em solo esloveno. Criativo e com bom remate de meia distância, vai ser o comandante de uma equipa que terá já pela frente Espanha e Itália.
Formado no Inter, Gabriele Zappa tem sido um dos laterais mais enérgicos da Serie A. Ao serviço do Cagliari, já mostrou atributos nas movimentações ofensivas, acrescentando largura e profundidade. Tem melhorado em termos defensivos mas precisa de corrigir alguns posicionamentos.
Os guarda-redes merecem também uma atenção especial neste torneio e Álvaro Fernández é um dos jogadores que mais se pode destacar nessa posição em específico. Com boa presença entre os postes e destemido, mostra também recursos no jogo com os pés.
Magnus Kofod Andersen é um dos baluartes do seleccionador dinamarquês para esta competição. Consistente em termos tácticos, consegue ser o director da orquestra a meio-campo, com detalhes de relevo no passe e posicionamento correcto (cada vez mais evoluído também a defender).
Aurélien Tchouaméni tem tudo para vir a ser eleito o melhor médio do Euro sub-21. Parece que sabe fazer tudo bem: coloca-se no sítio certo para cortar uma linha de passe, é forte no desarme e inicia ataques com muito critério. Opção de luxo para Sylvain Ripoll.
Denis Makarov é um dos mais experientes da convocatória russa para este Europeu e pode ser um destaque durante a próxima semana. Tecnicamente dotado, possui uma meia-distância destacada (de pé esquerdo) e tem qualidade no passe.
Luka Ivanušec é um regalo para a vista. Pode jogar a toda a largura do meio-campo ofensivo e exibe atributos notáveis na condução de bola em progressão. Além disso, mostra capacidade para rematar nas imediações da área adversária. Craque.
Seleccionados mais 10 nomes (certamente uns mais discutíveis do que outros), além dos que já tinha referido anteriormente, destaco também o potencial de elementos como Matteo Lovato (Itália/Verona), Randal Kolo Muani (França/Nantes), Igor Diveev (Rússia/CSKA) ou Brian Brobbey.
Aproveitando o período de "férias forçadas" e o muito tempo em casa, vou trazendo por aqui alguns dos jogadores que mais me têm fascinado nos últimos meses e em particular no arranque de 2020. Começo pelo Brasil...
Igor Gomes foi um dos jogadores que beneficiou da chegada de Fernando Diniz ao comando técnico do São Paulo no ano passado.Médio ofensivo criterioso no jogo associativo, com qualidade no último passe e capacidade de entrar em zona de remate, tem tudo para saltar p/Europa em breve
O virtuosismo de Calvin Stengs ou a capacidade goleadora de Myron Boadu têm sido destaques positivos na boa época do AZ, mas há outro nome que tem fascinado: Teun Koopmeiners. A central ou a “6”, mostra atributos na construção, critério defensivo e é ainda eficaz na bola parada.