#1 Acabei de ler a nota abaixo. E me perguntei que diabos tem essa história de Ceagesp? Não é possível que o defensor dos interesses dos chineses no Congresso quer a cabeça do chanceler por causa de um entreposto de alimentos. Não fazia sentido. Nada como o Google para ajudar.
#2 A Ceagesp foi enredada em um baita escândalo de corrupção. Ao que consta ia de rachadinha do salário da copeira ao livre trânsito do PCC (não o chinês) em suas instalações. Os investigados são indicados de Pinato que "ganhou" a Ceagesp de @MichelTemer. www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2019…
#3 Quando da intervenção na @Ceagesp_Oficial, o @DatenaOficial veiculou uma entrevista com uma série de acusações bem pesadas. Ao que consta, o MPF e a Polícia Federal estão envolvidos na investigação. blogdodatena.band.uol.com.br/seguranca/novo…
#4 Ontem, o @oglobo seguiu na pista certa e me ajudou muito neste fio. Obrigado. Eles recuperaram a histórias de corrupção e ouviram Pinato que se defendeu atacando. blogs.oglobo.globo.com/sonar-a-escuta…
#5 Eis o que o deputato Pinato disse ao @JornalOGlobo:
#6 Se Pinato, que ganhou o comando da Ceagesp do então presidente @MichelTemer, tem ou não culpa na roubança descoberta na Ceagesp só a Justiça poderá decidir. Ao que consta, ele sequer é investigado pelos crimes ocorridos por lá. Pode ser até que seus amigos também se livrem.
#7 Por falar em amigos, em 2019, Pinato foi à China como parte da comitiva do presidente @jairbolsonaro. Ele carregou a tira-colo o chinês Thomas Law, filho do contrabandista Law Kin Chong, um dos maiores que já atuaram no Brasil. Law é ficha limpa. 👇 epoca.globo.com/brasil/quem-th…
#8 Na mesma viagem, Pinato meteu na comitiva presidencial o chinês Mario Ye Sui Yong, um famoso dono de lojinhas importados na Feira da Madrugada, em São Paulo, e Feira do Paraguai, em Brasília. Aqui se vê que Yong e Pinato já transitavam bem pelo Planalto nos tempos de Temer.
#9 Yong, segundo a Justiça do Paraguai, é dono de documentos paraguaios falsos. O nome dele surgiu na mesma investigação da quadrilha que deu passaportes frios a @10Ronaldinho. abc.com.py/nacionales/202…
#10 A aguerrida @MRehnfeldt, do paraguaio @ABCDigital, achou todas as evidências de que Yong não só tinha documentos falsos, mas também se apresentava como "presidente honorário" da frente Parlamentar Brasil-China, que formalmente é presidida pelo amigão Fausto Pinato.
#11 Em depoimento, o homem suspeito de chefiar a organização criminosa que forneceu os passaportes falsos, disse que conheceu outros brasileiros e paraguaios envolvidos no esquema por intermédio do deputado Pinato. abc.com.py/nacionales/202…
#12 A tal Adriana Mendoza, também envolvida na trama dos passaportes falsos, já participou de sessões do @SenadoFederal no Brasil apresentando-se como Assessora internacional do deputado paraguaio Freeddy D’Ecclesiss Giménez, amigo de Pinato. www25.senado.leg.br/web/atividade/…
#13 Por fim. O amigo paraguaio de Pinato, como se não bastasse, tem uma família encrencada com o tráfico de cocaína. Contra o deputado brasileiro, que fique claro, ninguém pode dizer nada desabonador. Apenas o fato de que, coitado, ele parece não ser bom em fazer amigos.
#1 Desde que começou a batalha sobre a pedofilia no Marajó, eu tenho me perguntado qual seria a fake news ou a "tentativa de vincular" que o governo, seus agentes e algumas organizações afirmam existir. Trata-se de mais uma briga política ou uma chocante negação da realidade?
#2 Este vídeo, de 2021, produzido pelo @GovernoPara e uma das ONGs membros do @obsdomarajo. O filme é ótimo. Um dos melhores sobre o tema. Mas, agora, o mesmo observatório pede em nota: "não espalhe mentiras sobre o Marajó nas redes e nem caia em desinformação e pânico moral!".
#3 A pedofilia no Marajó (e na Amazônia) é um tema conhecido. Seleciono aqui trechos de um documento, de 2008, da Câmara dos Deputados. Nele, há coleção de depoimentos sobre os problemas amazônicos, entre os quais o abuso sexual de crianças no Marajó. www2.camara.leg.br/atividade-legi…
#1 O presidente @LulaOficial é antissemita? Sim, ele é. Lula é um antissemita que odeia os judeus, é incapaz de conviver com eles ou torce pela sua aniquilação. Não, claro que não. O antissemitismo de Lula e da esquerda em geral é estrutural - vem da formação e da ideologia. Segue a coluna da semana. gazetadopovo.com.br/vozes/leonardo…
#2 A URSS de Joseph Stalin foi uma feroz defensora da criação do Estado de Israel. Queria fincar no Oriente Médio um aliado, mas a negativa dos soviéticos à emigração de judeus russos para Israel enterrou a aliança. Israel voltou-se ao Ocidente e os comunistas iniciaram uma campanha de vingança por meio da propaganda difamatória (olha a aranha traiçoeira!). O antissemitismo, então, foi plantado nos partidos esquerda.
#3 Moscou assumiu e, de certa maneira, inventou a "causa palestina" tal como conhecemos hoje e a levou para os organismos multilaterais, partidos e o sistema educacional. O caminho foi a propaganda. Enquanto promovia a campanha pró-Palestina, minava a imagem de Israel com toda ordem de estereótipos. Assim o antissemitismo se transformou em arma na Guerra Fria.
#1 Bolsonaristas, MBListas e direitistas (quase) em geral estão eufóricos com @nayibbukele - o homem que passou com o rolo compressor sobre as regras de seu país para derrotar o crime organizado e fazer de El Salvador o lugar "mais seguro do mundo". Um sonho de consumo.
#2 O insólito é que Bukele não atropelou as regras apenas para prender bandidos, que atuam com métodos que vão além da selvageria. Ele rasgou a Constituição para se reeleger. O sucesso como justiceiro permitiu a ele uma marcha autocrática valendo-se do "sucesso" na segurança.
#3 Ele interviu nos poderes. Afastou, demitiu, fez o diabo para se manter no Poder. No Brasil há quem pense que é isso mesmo. Mas não dá para se queixar do Xandão - que como dono da bola dita as regras do jogo - e depois achar que Bukele é o cara. Isso é relativizar a Democracia.
#1 Em 2016, quando ainda me dedicava ao jornalismo, tentei medir o tamanho do #PCC, como empresa criminosa. O resultado foi resumido neste infográfico publicado por @VEJA. Naquela época, a facção (que há tempos já é um cartel) estava entre as maiores "empresas" do Brasil.
#2 Dimensionar a economia do ilícito é um desafio, para governos, academia e muito mais para imprensa. No meu caso, a estratégia foi, partir do número mais confiável do número de usuários, estimar a demanda consumo e por fim a receita. É uma conta de chegada.
#3 O presidente @LulaOficial está certo em dizer que o crime organizado é maior que muitas empresas formais. Algumas delas são gigantes. Mas qual é a estratégia que o Estado tem para quebrar o empreendimento criminoso? Descriminalizar as drogas? Seria uma tragédia.
#1 O líder do #Hezbollah, Hassan Nasrallah, disse: "Alguns afirmam que estamos prestes a entrar na guerra. Estou dizendo a vocês, estamos engajados nessa batalha desde 8 de outubro". Na linguagem da organização, quer dizer que eles acionaram suas células terroristas no exterior.
#2 O discurso de Nasrallah foi proferido na sexta-feira passada e era aguardado com ansiedade por muitos que pensavam que ele anunciaria a entrada do Hezbollah nas frentes de combate, valendo-se de uma das faces de seu grupo que é a paramilitar. O tal "braço armado".
#3 Nasrallah mandou um recado. A entrada na guerra se deu de imediato e pela tática do terror. Prática que o Hezbollah domina e coleciona uma longa lista de ações em várias parte do mundo. start.umd.edu/gtd/search/Res…
#1 A @policiafederal prendeu dois acusados de vínculo com o #Hezbollah, que planejavam atentados contra alvos da comunidade judaica. Pode parecer novidade, mas não é. Por mais que as autoridades neguem, o Brasil é uma base de operações do #Irã e da milícia libanesa de longa data.
#2 No início dos anos 1980, o Aiatolá Khomeini enviou para América Latina dois representantes para exportar a revolução iraniana, que estava em seus primeiros anos. Para #Argentina foi destacado Mohsen Rabbani (2) e para o #Brasil Mohammad Tabatabaei (1) e Taleb al-Khazraji (3).
#3 Rabbani foi, por anos, o principal nome do #Irã na América Latina. Desde a sua base em Buenos Aires, coordenou a expansão de centros culturais que serviram para acobertar as ações de inteligência do regime. Uma delas e a mais famosa foi o atentado contra a Amia em 1994.