Hoje é #TransDayOfVisibility e tirar um tempo pra falar como ver narrativas trans em séries ajudaram a minha auto aceitação
Comecei a questionar meu gênero em 2017, mas só fui começar a aceitar no final de 2019. Foram e continuam sendo processos.
Em 2014 conheci Tom Phelan, ator NB, que deu vida a Cole em The Fosters. Foi a primeira narrativa positiva que tive contato.
2014 eu me apaixonei por Laverne Cox em Orange Is The New Black
Em 2015 foi a vez de Sense8 e Nomi (interpretada pela incrível Jaime Clayton) e é engraçado por que eu não entendia o que me fazia orbitar tanto ao redor dessa personagem e achava que a representação que me atingia era puramente seu casal com Amanita
Em 2016 Elliot Fletcher ingressou no elenco de Faking It como Noah e no mesmo ano se juntou ao elenco de The Fosters
Em Faking It ele interpretou o interesse amoroso de um homem cis gay e em The Fosters foi interesse de Callie, uma mulher cis hetero e protagonistas.
Ele e Nomi foram as primeiras narrativas que tive sobre pessoas trans podendo ser amadas de verdade
Essas foram todas narrativas que eu conheci antes de me perceber trans. Antes de me permitir melhor dizendo. A falta de modelos e exemplos positivos torna nossa vida muito difícil.
A gente não tem alguém ou algo que faça sentido todos esses sentimentos que temos sem entender
Hoje sabendo que sou uma pessoa trans. Ter uma série como Pose, um marco televiso, que retrata uma história estava quase se perdendo é importante. E eu entendo por que ela me atravessa tão forte como ela faz
Hoje a gente tem uma super heroína trans como modelo. E uma série baseada em quadrinhos que não fecha os olhos e faz de conta que transfobia não existe.
Um desenho animado infantil (Steven Universe) apresentou um personagem não binario humano, dublado por uma pessoa não binaria.
Eu só consigo imaginar que as pessoas trans que vão vir depois de mim vão se sentir tão menos sozinhas, menos confusas sobre si mesmas. E olhe que a representação trans ainda não está nem perto do ideal. Ela só é melhor do que era enquanto eu crescia.
• • •
Missing some Tweet in this thread? You can try to
force a refresh
Quinto dia útil do mês, já pensou em apoiar um autor preto trans nordestino a trazer pro mundo uma história de fantasia urbana decolonial?
A Filha da Terra, meu próximo lançamento, vai contar a história de Calí, Jonah e Maria Lúcia. Três filhos de santo cujo terreiro perdeu a conexão com suas entidades e Orixás. Agora eles partem numa aventura contra o tempo para recuperar sua magia.
O conto trás em foco religião de matriz africana, protagonismo negro e LGBTQAI+.
E eu preciso da sua ajuda para financiar sua publicação. Você pode doar diretamente no pix camila.natv@gmail.com ou no site da vakinha: vakinha.com.br/vaquinha/o-cam…
Esse vídeo fala sobre algo bem especifico que eu acho que um dos poucos pontos que PLL é superior a PLL Original Sin, as amizades entre as protagonistas é no plural mesmo
Cada uma das protagonistas de PLL tinha diferentes amizades com as outras personagens. Quando temos um grupo de amigos cada individuo tem diferentes dinâmicas com diferentes pessoas e todas podem ser significativas do seu próprio jeito. E ao longo de 7 temporadas PLL fez isso bem
Eu sinto que Pretty Little Liars Original Sin ainda não chegou lá. Eu vejo uma amizade entre a Imogen e a Tabby, é uma bonita relação, ótima química e estão ali uma pela outra
Vamos de Thread? Me pediram indicações de Fantasias Urbanas Nacionais então resolvi fazer uma listinha com 10 indicações. Tem muito autor que ficou de fora por que eu não conheço todo mundo e eu não consigo ler tudo, então compartilhem e acrescentem outras indicações
Começando com O Sussurro do Árdego de @vicentbernardo temos acampamento de treinamento para heróis e o peso de ser um legado
Segunda indicação é Noturnas e Natalinas onde temos um conto com vampiras no natal, muita estética gótica suave um falso fake date e pisca pisca que não pisca
Abri uma vakinha para poder lançar meus 2 contos da fantasia urbana, A Filha da Terra e O Chamado de Ifa. Você pode apoiar no link a baixo. E pra conhecer um pouco dessas histórias vamo de joguinho. Um Like Um Fato
Demonizar psiquiatra por que teve uma má experiência só reforça psicofobia e atrasa o tratamento das pessoas que precisam. Fora que cria uma geração de adolescentes burros que se acham superiores a médicos por que leram 3 threads no twitter.
Minha mãe talvez tivesse tido uma chance se fazer terapia fosse normalizado, além de tomar anti depressiva.
Meu pai talvez fizesse tratamento desde criança pra esquizofrenia em vez de fingir que é obsessão espiritual.
Meu irmão seria um adulto funcional usando medicação
Mas nada aconteceu por que tomar medicação tem os estigma de ser coisa de gente fraca, terapia ser coisa de gente ou branca ou rica ou louca. E por mais que ter diagnóstico não seja mais estigmatizado nas novas gerações elas não querem ir no médico pra isso, não autodiagnostico