Fio • A fome de Bengala foi como ficou conhecida a morte de mais 2 milhões de indianos, devido a secas da região e por políticas britânicas da era Winston Churchill em 1943.
Embora a região do leste da Índia tenha sido afetada pela seca durante grande parte da década de 1940...
as condições eram piores em 1941, anos antes do estágio mais extremo da fome, quando os jornais começaram a publicar imagens dos 'moribundos' nas ruas de Calcutá, então denominadas por eles.
No auge da Segunda Guerra, a mando de Churchill, houve uma grande escassez que foi...
causada por exportações em larga escala de alimentos da Índia para uso em teatros de guerra e consumo na Grã-Bretanha.
A Índia exportou mais de 70 mil toneladas de arroz entre janeiro e julho de 1943 paro uso na guerra. À medida que as importações caíam, os preços dispararam.
Churchill também defendeu uma série de medidas que ficaram conhecidas como "Política de Negação".
No litoral de Bengala, onde os colonizadores temiam que os japoneses invadissem (eles conquistaram a Birmânia, um país vizinho da Índia), as autoridades locais removeram barcos...
(a linha de vida da região) e a polícia destruiu e apreendeu os estoques de arroz para "evitar" que caíssem nas mãos dos inimigos. #FotosDeFatos
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Fio • Você sabe quem são as 11 pessoas que aparecem no verso da cédula de R$ 10 de plástico?
Se você nunca reparou, senta, que lá vem a história!
Rose foi escolhida para representar a figura da “cabocla”. Com 16 anos, era a 2ª opção para aparecer na cédula. Uma garota que morava à beira do rio Amazonas era a principal concorrente — mas, com a dificuldade de conseguir a autorização de uso da imagem, a equipe preferiu Rose.
Representando o “homem do campo”, Cícero Lourenço da Silva foi o único fotografado a receber um cachê (R$ 800). Natural de Bezerra/PE, na época da foto trabalhava como jardineiro em um condomínio de Atibaia/SP. Ele emigrou para São Paulo em 1985, fugindo da seca nordestina.
4 Ditos populares que falamos que tiveram origem na escravidão - segue o fio🧶
O escravizado passava o dia dentro de minas de ouro, lugares estreitos e consequentemente se ralava todo, daí a expressão:
Tive que ralar muito.
Nas minas os escravizados faziam buracos nas paredes que chamavam de buchos, para esconder o ouro coletado durante a jornada. Quando enchiam os buchos ou estavam satisfeitos com a quantidade, daí a expressão:
Bucho cheio.
Os escravizados eram forçados a cumprir metas diárias de mineração de ouro, muitas vezes impossíveis. Pequenas quantidades de ouro, como dez gramas eram desprezadas e vistas com desdém, resultando em castigos e abusos. Como dez gramas significava um fracasso, daí a expressão:
Numa viagem ao interior de Minas Gerais, o Imperador Dom Pedro II observou, no meio da multidão, uma negra que fazia grande esforço para se aproximar dele, mas as pessoas à sua volta procuravam impedi-la.
Compadecido, ordenou que a deixassem aproximar-se.
“Meu senhor, eu sou Eva, uma escrava fugida, e venho pedir a Vossa Majestade a minha liberdade.”
O Imperador mandou tomar as notas necessárias, e prometeu dar-lhe a liberdade quando regressasse. E efetivamente entregou à cativa o documento de alforria.
Algum tempo depois…
indo a uma das janelas do Palácio se São Cristóvão, no RJ, viu um guarda a tentar impedir que uma negra velha entrasse.
Sua memória prodigiosa reconheceu imediatamente a ex-escrava de Minas Gerais, e ele ordenou: “Entre aqui, Eva!”