Era 1 de dezembro de 1955, a costureira de 42 anos saiu do trabalho e entrou num ônibus, em Montgomery, capital do Alabama. Estava no primeiro lugar reservado para pessoas “de cor”. Três pontos depois, o veículo ficou lotado.
A lei estadual determinava que, nesses casos, os negros tinham que se levantar. A fileira tinha quatro lugares. Apenas três pessoas se levantaram.
Rosa Parks se recusou, e foi presa. O caso fez com que ela perdesse o emprego. Em resposta, os negros da cidade passaram a...
boicotar os ônibus.
Um pastor, até então desconhecido, começou a ganhar destaque. Seu nome era Martin Luther King Jr,. Ele havia acabado de chegar à região e liderou as manifestações de repúdio à prisão de Rosa.
Pouco mais de um ano depois, a lei dos assentos de ônibus seria...
revogada pela Suprema Corte. Enquanto isso, os manifestantes se mantiveram andando a pé, boicotando os ônibus.
O transporte público da cidade entrou em colapso em pouco tempo.
#DicaDeLivro • Martin e Rosa: King e Parks, unidos pela igualdade.
Uma das histórias mais poderosas e revolucionárias do século XX, a da luta pelos direitos civis e pela igualdade entre as pessoas de todas as raças, credos e cores.
Fio • Você sabe quem são as 11 pessoas que aparecem no verso da cédula de R$ 10 de plástico?
Se você nunca reparou, senta, que lá vem a história!
Rose foi escolhida para representar a figura da “cabocla”. Com 16 anos, era a 2ª opção para aparecer na cédula. Uma garota que morava à beira do rio Amazonas era a principal concorrente — mas, com a dificuldade de conseguir a autorização de uso da imagem, a equipe preferiu Rose.
Representando o “homem do campo”, Cícero Lourenço da Silva foi o único fotografado a receber um cachê (R$ 800). Natural de Bezerra/PE, na época da foto trabalhava como jardineiro em um condomínio de Atibaia/SP. Ele emigrou para São Paulo em 1985, fugindo da seca nordestina.
4 Ditos populares que falamos que tiveram origem na escravidão - segue o fio🧶
O escravizado passava o dia dentro de minas de ouro, lugares estreitos e consequentemente se ralava todo, daí a expressão:
Tive que ralar muito.
Nas minas os escravizados faziam buracos nas paredes que chamavam de buchos, para esconder o ouro coletado durante a jornada. Quando enchiam os buchos ou estavam satisfeitos com a quantidade, daí a expressão:
Bucho cheio.
Os escravizados eram forçados a cumprir metas diárias de mineração de ouro, muitas vezes impossíveis. Pequenas quantidades de ouro, como dez gramas eram desprezadas e vistas com desdém, resultando em castigos e abusos. Como dez gramas significava um fracasso, daí a expressão:
Numa viagem ao interior de Minas Gerais, o Imperador Dom Pedro II observou, no meio da multidão, uma negra que fazia grande esforço para se aproximar dele, mas as pessoas à sua volta procuravam impedi-la.
Compadecido, ordenou que a deixassem aproximar-se.
“Meu senhor, eu sou Eva, uma escrava fugida, e venho pedir a Vossa Majestade a minha liberdade.”
O Imperador mandou tomar as notas necessárias, e prometeu dar-lhe a liberdade quando regressasse. E efetivamente entregou à cativa o documento de alforria.
Algum tempo depois…
indo a uma das janelas do Palácio se São Cristóvão, no RJ, viu um guarda a tentar impedir que uma negra velha entrasse.
Sua memória prodigiosa reconheceu imediatamente a ex-escrava de Minas Gerais, e ele ordenou: “Entre aqui, Eva!”