Há 63 anos, o Vasco goleava a Portuguesa de Djalma Santos e Ipojucan em pleno Pacaembu e se sagrava campeão Rio-São Paulo pela primeira vez.
Mais sobre o Torneio 👇🏻
O Torneio de 58 estava repleto de craques e foi provavelmente o melhor da História. 21 dos 22 campeões mundiais de 58 participaram da competição espalhados por 9 dos 10 times. Resumindo, só tinha time bom.
Na imagem abaixo, os números e estatísticas do Torneio.
O 11 ideal do campeonato, pela Manchete, teve 10 dos 11 titulares da final da Copa do Mundo de 58, que aconteceria 3 meses depois, incluindo os 3 vascaínos Bellini, Orlando e Vavá - Almir e Paulinho também se destacaram muito.
Bellini terminou com a maior nota do Torneio.
A dupla pernambucana Vavá e Almir combinou para 19 gols em 9 jogos no Torneio, sendo a dupla mais positiva da competição.
Os dois ainda foram os autores dos gols na partida do título contra a Lusa. Almir fez 3 e Vavá fez 2.
Na época, o título do Rio-São Paulo era tratado como título nacional. Apesar de hoje em dia não podermos colocar esse peso no Torneio (muito pelo título do Bahia na Taça BR de 59), é legal apontar isso pra mostrar a relevância do Torneio.
"O único título que faltava"
Com este título, o Vasco se tornou o único clube brasileiro campeão de tudo até então - desde títulos municipais a títulos internacionais na Europa.
A temporada de 1958 ainda reservava mais dois títulos ao Gigante, o Torneio Início e o Campeonato Carioca - o famoso super-super-campeonato.
É até hoje a única temporada com 3 ou mais competições em que o Vasco ganhou todas as taças disputadas.
• • •
Missing some Tweet in this thread? You can try to
force a refresh
Neste fio vamos esquecer as injustiças que Barbosa sofreu e vamos falar apenas do sucesso do melhor goleiro da história do Vasco.
[1942]
Neste ano temos os primeiros relatos de Barbosa, com apenas 21 anos, atuando como profissional pelo C. A. Ypiranga, o Vovô da Colina. O Ypiranga terminou em 4º lugar no Campeonato Paulista de 1942. Barbosa se destacou e foi convocado para a seleção paulista amadora
(já havia sido no ano anterior quando ainda atuava por um time de várzea), para a disputa da primeira edição do Brasileiro de Seleções Amadoras, onde foi um dos melhores de seu time e foi apontado como um dos jogadores que teriam fama no futuro pelo O Globo Sportivo.
Hoje comemoramos o nascimento do argentino Ramón Roque Rafagnelli, ídolo vascaíno da década de 40 e o estrangeiro com mais títulos da história do Gigante.
Trajetória (thread) e números (imagem) do xerife do Expresso 👇🏽
Rafagnelli foi revelado pelo Unión da Argentina em 1941, e jogou pelo time de Santa Fé até pelo menos abril de 1943. Foi cobiçado por River e Boca, mas acabou sendo comprado pelo Vasco de Ondino Vieira.
[A imagem da direita é do dia 18 de Abril de 1943]
Rafagnelli estreou pelo Vasco no dia 28 de Agosto de 1943, numa goleada vascaína sobre o Bonsucesso pelo Campeonato Carioca, e desde então se firmou na titularidade do time que em 2 anos seria apelidado de “Expresso da Vitória”.
Em 1951, o Vasco (base da Seleção Brasileira) enfrentou o Peñarol (base do Uruguai) dentro de Montevidéu, num dos maiores jogos entre clubes da história do futebol no século.
Saiba mais neste fio especial
(🗞️Correio da Manhã, dia 08/04/1951)
Um país estava machucado desde 16 de Julho de 1950, e o outro ainda comemorava. Foi neste contexto, antes mesmo de se completar 1 ano da final da Copa, que o Peñarol convidou o Vasco para jogar em Montevidéu.
O planejamento dos uruguaios era fazer uma grande festa e relembrar a conquista da Copa. Segundo Luiz Mendes, os uruguaios tinham confiança na vitória semelhante aos brasileiros antes da final de 1950.