Vamos continuar a falar da história da #neurociência? Segue o 🧶
Em 2500 a.C., as culturas antigas realizavam um procedimento cirúrgico no crânio com fins terapêuticos. Esse procedimento é chamado de trepanação, que significa "abertura de orifícios no crânio" 😲.
A trepanação foi identificada pelo arqueólogo Ephraim George Squier quando encontrou um crânio que apresentava um pequeno orifício retangular de 15x17mm. Devido às características do orifício, Squier concluiu que havia sido deliberadamente feito por mãos humanas. Confere aí 👇🏼
Para corroborar sua hipótese, Squier enviou o 💀 para o então conceituado neurologista Paul Broca. Este concluiu que, de fato, o orifício desse crânio era resultado de alguma “avançada cirurgia” realizada em uma pessoa ainda viva 🤯.
Com isso, eles acabaram descobrindo um dos procedimentos cirúrgicos mais antigos. E era um procedimento de sucesso! Estudos mostram que cerca de 60 a 70% das pessoas submetidas à trepanação sobreviviam, indicando a presença de cuidados durante e após ela 👏🏼.
A prática da trepanação teria finalidades desde mágico-religiosas (liberar demônios 🤔) a exclusivamente terapêuticas (tratamento de epilepsia, dor de cabeça e sintomas relacionados com traumatismo craniano).
Por isso, a descoberta da trepanação constitui a principal evidência de que as culturas antigas já atribuíam ao cérebro um papel importante na regulação das funções mentais. Quer saber mais sobre essa história? Confere aqui 👉🏼 scielo.br/pdf/prc/v23n1/…
E aí, o que achou desse fato histórico da #neurociência? Conta para nós!
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Você sabe a história por trás do Nobel de Fisiologia e Medicina de 1906? Aí vai uma dica: foi a 1ª vez que um Nobel foi compartilhado (ainda entre 2 cientistas com concepções teóricas opostas 🤯). Já sabe do que e de quem estamos falando? Vem conferir no #neurohistórico de hoje:
Dessa vez, te convidamos a descobrir essa história através desse vídeo do canal Neuro Transmissions. Para os #neurolovers vale a pena assistir!!!
Atualmente, mais de 1 milhão de pessoas vivem com alguma forma de demência no 🇧🇷. No entanto, um novo estudo realizado por pesquisadores da @ufrgsnoticias mostrou que metade (sim, metade!) desses casos poderiam ser evitados.
Segue o 🧶 para entender esse paradoxo 👇
O estudo liderado pelo médico e pesquisador Wyllians Borelli (@vbwyll), que foi publicado na revista The Lancet Regional Health – Americas em abril desse ano, identificou 10 fatores determinantes para o desenvolvimento de demência.
Dentre eles, os principais foram: perda auditiva, presente em 14,2% dos pacientes; inatividade física (11,2%) e hipertensão (10,4%). Outros fatores foram o nível de escolaridade, consumo de álcool, obesidade, tabagismo ativo, depressão, isolamento social e diabetes.
Imagine reunir 100 pessoas com os mais diversos perfis, misturá-las e fazer experiências para testar aquelas dúvidas sobre a sociedade que todos nós temos, mas ninguém sabe responder 🤔🧐
É isso que propõe a série “100 humanos”, nossa indicação para o finde 🍿🎞️🎬
Na série são realizados cerca de 40 experimentos para responder perguntas sobre sexo ♀️♂️, felicidade 😁, idade 👧👩👩🦳 e outros aspectos que fazem parte dos padrões de comportamento da nossa sociedade.
Por exemplo, eles testam se ouvir uma música alegre faz você se arriscar mais - servir de alvo para um atirador de facas profissional 😲- do que ouvir uma música mais calma 🤔
Vocês viram que nos últimos dias foi regulamentada a lei que amplia o número de doenças detectadas pelo Teste do Pezinho pelo #SUS? Mas o que será que isso tem a ver com #neurociência? Vem com a gente descobrir em mais um:
Peraí, vamos começar pelo começo! O chamado #TestedoPezinho é um exame realizado em bebês recém-nascidos (primeira semana de vida) para a detecção de determinadas doenças. O exame ficou conhecido por este nome porque utiliza gotinhas de sangue do calcanhar do bebê.
O exame oferecido pelo SUS detectava apenas seis doenças: fenilcetonúria, hipotireoidismo congênito, síndromes falciformes, fibrose cística, hiperplasia adrenal congênita e deficiência de biotinidase.
Aposto que você sabia que saber ler pode aumentar respostas cerebrais, mas você sabia que pode estar associada a perdas funcionais também?
Dá uma olhada aqui👇
A leitura é relativamente recente em termos evolutivos e requer habilidade visual, dentre outras. Ocorre que, a necessidade dos humanos de detectar presas visualmente é muito mais "antiga" e "estabelecida".
Por isso, neurocientistas de diferentes países hipotetizaram que a leitura ativaria parcialmente áreas🧠de reconhecimento visual.
Também pensaram que a leitura compartilharia as conexões de reconhecimento visual pré-existentes, havendo competição entre as duas funções.