O misterioso desaparecimento dos três garotos do Rio de Janeiro:
No dia 27 de dezembro de 2020, Lucas Matheus da Silva, de 8 anos, Alexandre da Silva, de 10, e Fernando Henrique Ribeiro Soares, de 11, integrantes da mesma família, saíram de suas casas por volta das 10h30 para brincar num campo de futebol no bairro Castelar, onde moravam.
Castelar fica em Belford Roxo, município da Baixada Fluminense (RJ). Às 21h do mesmo dia — um domingo —, as mães das crianças se dirigiram à Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF) para registrar ocorrência relativa ao desaparecimento dos meninos.
Os agentes de plantão orientaram às mães a retornarem no dia seguinte, caso os meninos, nenhum com mais de 11 anos, não voltassem para suas casas após passarem o dia sumidos. Por conta disso, a ocorrência só foi registrada no dia seguinte, um dia após os desaparecimentos.
A conduta foi contrária ao que estipula a Lei 13.812/19, que institui a Política Nacional de Busca de Pessoas Desaparecidas, segundo a qual as autoridades responsáveis devem adotar todas as providências necessárias e possíveis assim que forem comunicadas sobre o desaparecimento.
Gislaine Kepe, defensora pública que auxilia os familiares dos meninos, reprovou a inércia policial: “O início da investigação pecou. [...] Eles deixaram passar um tempo precioso. O perímetro de busca aumenta com o passar do tempo. Essa demora ajudou na falta de resultados.”
Silvia Regina da Silva, avó de Lucas e Alexandre, relatou ao El País que colegas dos meninos alegaram que o trio foi por último visto na praça Areia Branca, comprando comida de passarinho numa feira que lá ocorria. Segundo Kepe, há uma especulação se alinharia com essa versão.
A defensora contou que se suspeita que um dos meninos, amante de passarinhos, teria furtado um da gaiola de um traficante; contudo, ressalvou que “não tem corroboração de provas, é um diz que me diz”. A cautela no caso é vital, considerando o volume de denúncias falsas.
Por exemplo, no fim do mês passado circulou pelo Whatsapp que os meninos foram encontrados num “terreiro de macumba” de propriedade da escritora e pesquisadora Winnie Bueno, e que foram resgatados antes que fossem submetidos a um “ritual de sacrifício”.
Obviamente, a (des)informação era falsa, conforme confirmado pela 1ª Promotoria de Investigação Penal Especializada dos Núcleos Duque de Caxias e Nova Iguaçu. Os parentes chegaram a ser extorquidos por informações do paradeiro, mas todas as pistas eram falsas.
Suspeitava-se que um vizinho do bairro seria o responsável. Ele chegou a ser torturado pelo tráfico local, conforme reportou o UOL, e foi levado à delegacia, onde seu envolvimento foi descartado. Havia roupas em sua casa com vestígios de sangue, mas sem DNA dos meninos.
Os moradores da região, certos de sua participação no crime, fizeram protestos em frente à DHBF. As manifestações contestavam a prostração das autoridades nas investigações, alegando que, fossem as crianças brancas e ricas, seriam mais diligentes, e o caso mais publicizado.
A última pista (verídica) surgiu no início de março, quando o Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) encontrou filmagens de uma câmera de segurança que evidenciaram que os garotos passaram pela Rua Malopia, bairro vizinho ao Castelar, e trabalham para limpar as imagens.
Kepe, mais uma vez, criticou a atuação da DHBF, que havia apreendido as filmagens meses antes, mas não notaram e/ou repassaram às imagens relevantes ao MP-RJ, entidade que possui o equipamento necessário para conferir melhor qualidade às gravações.
No início desta semana, a Polícia Civil do RJ criou uma força-tarefa para prosseguir as investigações. Para a instituição, os garotos teriam tido as mortes encomendadas pelo tráfico local por descumprimento de ordens. As vítimas — ou seus corpos — serão procuradas na região.
A DHBF garante que “as diligências e ações de inteligência buscando o esclarecimento do fato e o encontro das crianças” prosseguem, e que já foram realizadas mais de 80 ações contundentes à elucidação do caso, incluindo fixação de cartazes de desaparecimento nas delegacias.
A Fundação para a Infância e Adolescência (FIA) delineia que, assim que se percebe que o menor de idade sumiu e está incomunicável, o registro deve ser imediato, sem aguardo de qualquer prazo. A família deve levar uma foto atual à delegacia e entrar em contato com a FIA.
Se possuir alguma informação relevante à elucidação do caso, contate o SOS Crianças Desaparecidas no Whatsapp pelo número (21) 98596-5296, ou faça uma denúncia anônima à Polícia Militar pelo número 190.
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Entenda o caso Iryna Zarutska, a ucraniana que foi brutalmente assassinada dentro de um trem nos Estados Unidos:
Na noite de 22 de agosto de 2025, a vida de Iryna Zarutska, de 23 anos, terminou de forma brutal dentro de um metrô em Charlotte, Carolina do Norte. Refugiada ucraniana, ela havia deixado Kiev em 2022, fugindo da guerra.
Nos Estados Unidos, trabalhava em uma pizzaria, estudava, falava inglês fluentemente, se dedicava à arte e sonhava em ter uma vida tranquila. Seus amigos e familiares a descreveram como uma jovem que era gentil, criativa e apaixonada por animais.
🚨Menina de 11 anos morre após ser espancada por cinco colegas dentro da escola, após se recusar a “ficar” com um deles:
Alícia Valentina Lima Santos Silva, de 11 anos, faleceu no domingo (7), no Hospital da Restauração, em Recife, após ser brutalmente espancada por colegas dentro da Escola Municipal Tia Zita, em Belém do São Francisco, no Sertão de Pernambuco.
Segundo o boletim de ocorrência registrado na segunda-feira (8) e lido durante reportagem da TV Globo na terça-feira (9), Alícia foi violentamente agredida por quatro meninos e uma menina no banheiro da escola, na última quarta-feira (3).
O bizarro caso da mulher que apareceu morta após dizer que estamos em uma matrix. “É tudo um jogo, um experimento social”:
Erin Valenti, de 33 anos, nasceu em Greater Salt Lake City, em 1986. Ela completou seus estudos na University of Internacional Business and Economics. Segundo artigos, Erin foi CEO Fundadora da TINKER, uma startup tecnológica de aplicativos corporativos de Utah (EUA).
Em outubro de 2019, Erin viajou a negócios para Palo Alto, Califórnia; segundo os pais, Erin ligou para eles e teve uma longa conversa: na ligação ela reclamava que havia deixado a amiga em um local e que no momento não encontrava nenhum carro para alugar.
🚨Adolescente tira a própria vida com ajuda de IA e pais processam o ChatGPT após encontrarem mensagens perturbadoras:
A morte de Adam Raine, de 16 anos da Califórnia, nos Estados Unidos, se tornou um dos processos mais importantes já movidos contra uma empresa de inteligência artificial. O jovem usava diariamente o ChatGPT, desenvolvido pela OpenAl, e tirou a sua própria vida em abril de 2025.
Agora, seus pais processam a companhia alegando que a ferramenta não apenas falhou em oferecer apoio em momentos delicados, como também teria contribuído para que ele avançasse em seus planos de autoagressão.
Felca acusa Hytalo Santos de produzir conteúdo para homens pedófilos.
O influenciador digital Felca, que acumula mais de 13 milhões de seguidores entre YouTube e Instagram, causou forte repercussão nesta semana ao publicar um vídeo com graves denúncias contra o youtuber Hytalo Santos.
Segundo ele, Hytalo estaria produzindo conteúdos com crianças e adolescentes expostos de maneira questionável, apelando para a imagem desses jovens com o objetivo de gerar engajamento.
Criança de 3 anos é encontrada sozinha à noite enquanto a mãe estava em baile funk.
Na madrugada de 3 de agosto de 2025, uma menina de apenas três anos foi encontrada caminhando sozinha e visivelmente vulnerável nas ruas do bairro Vila Luzita, em Santo André (Grande ABC Paulista).
A criança estava descalça e vestia apenas uma fralda, chorando “mamãe, mamãe…” ao tentar encontrar a mãe.