Por mais que sejam animais que causem medo e repulsa em muita gente, as baratas tem um grande papel em processos essenciais para a vida no planeta Terra. Na thread de hoje, iremos pontuar qual a importância destes bichinhos!
Antes de tudo, é importante pontuar que a menor parte das espécies de baratas causa danos ao ser humano. Das cerca de 4600 espécies que existem, menos de 1% pode transmitir doenças ou danificar a agricultura. As outras 99% são "limpinhas" e devem ser preservadas!
LIXEIRAS NATURAIS?
Baratas urbanas realizam decomposição de restos (incluindo cadáveres) produzidos pelo ser humano. Estes restos, que ocupam lixões e esgotos, contribuem para a poluição do ambiente. Assim, baratas e outros decompositores contribuem para um meio ambiente limpo.
CICLO DO NITROGÊNIO
Juntamente com outros decompositores, as baratas também têm um papel importantíssimo no Ciclo do Nitrogênio, pois atuam na decomposição de matéria orgânica, permitindo, assim, que o nitrogênio seja depositado novamente no solo (e utilizado por outros seres).
CADEIA ALIMENTAR
Tanto baratas domésticas quanto baratas silvestres compõe a dieta de muitos indivíduos vertebrados ou invertebrados, seja do ecossistema natural, seja do ecossistema urbano. Assim, caso estes animais sumissem, a cadeia alimentar sofreria grande desequilíbrio.
Em resumo:
> Baratas são decompositoras, sendo que espécies urbanas digerem restos que nós produzimos. Caso sumissem, o lixo se acumularia e a poluição aumentaria;
> Além disso, servem de alimento para vários animais. Logo, se desaparecessem, a cadeia alimentar seria impactada.
Esse simpático peixinho brasileiro tem parentes bem antigos, que surgiram há mais ou menos 400 milhões de anos!
Os peixes dipnoicos surgiram no começo do período Devoniano e foram representados por diversas linhagens, gêneros e espécies ao longo dos seus (milhões) de anos de existência.
Além do gênero brasileiro, existe também um gênero africano e um australiano.
Entre o Paleozoico e o Mesozoico, os grupos passaram por mudanças que influenciaram a preservação dos fósseis.
O registro passou de restos articulados a placas dentárias isoladas e ossos desarticulados, em geral, do crânio.
[IMGV] O que Nacional Kid, celacantos, maremotos e jornalistas têm a ver um com o outro?
🧵Segue esse fio para descobrir a origem do famoso "celacanto provoca maremoto!".
Tudo começou com o arco "Os Seres Abissais" do seriado Nacional Kid.
Em um episódio, as crianças conversam um pouco sobre esses pacatos peixes. Não demora para o Dr. Sanada aparecer e jogar a bomba de que os celacantos provocam maremoto.
Essa frase martelou a cabeça do jornalista Carlos Alberto Teixeira, na época com 17 anos. Logo, a pichação tomou as ruas não só do Rio de Janeiro, mas também de Washington e Paris!
Se prepara que vem aí o grupo de "peixes primitivos" mais famoso!
Os celacantos surgiram há mais de 400 milhões de anos, persistiram por quase todas as grandes extinções e são atualmente representados pela icônica Latimeria.
Desde seu surgimento no Paleozoico até o final do Cretáceo, o grupo é bem registrado, com mais de 130 espécies mundialmente distribuídas e bem diferentes entre si.
O registro do grupo, no entanto, apresenta um gap de cerca de 70 milhões de anos.
Essa longa ausência de ocorrências, especialmente em contraste com o rico registro mesozoico do grupo, fez com que os celacantos fossem considerados extintos até a década de 1930.
Marjorie Courtenay-Latimer foi a responsável pelo achado.
A espécie vivente está restrita à América do Norte. Os fósseis, no entanto, mostram que a ordem tinha uma distribuição bem maior, chegando à América do Sul, América Central, Europa, Ásia e África.
No Brasil, fósseis de dois gêneros já foram encontrados no #Araripe.
O segundo grupo de "peixes primitivos" são os lepisosteídeos.
Os fósseis mais antigos dos gars, como são conhecidos, são de mais de 150 milhões de anos atrás e eles têm descendentes que vivem até hoje!
As espécies viventes de lepisosteídeos são dos gêneros Lepisosteus e Atractosteus. A família tem ainda 3 gêneros extintos.
De forma geral, os gars são caracterizados por focinhos longos e pesadas escamas ganoides.
O fóssil mais antigo da família é do final do período Jurássico e ajudou a entender melhor a diversificação de Lepisosteoidea, superfamília que abriga os lepisosteídeos, e a ecologia dos gars.
O primeiro grupo de "peixes primitivos" são os polipteriformes.
Os fósseis mais antigos desses carinhas simpáticos são de mais ou menos 100 milhões de anos atrás e eles têm descendentes vivos até hoje!
Durante o período Cretáceo esse grupo era representado por, pelo menos, 10 gêneros conhecidos.
Hoje em dia, essa diversidade é BEM menor, com apenas 2 gêneros viventes: os bichir (Polypterus) e os peixes-cobra (Erpetoichthys).
Esses dois gêneros fazem parte da família Polypteridae e retêm vários caracteres considerados "primitivos": escamas ganoides, pulmões funcionais, e nadadeira caudal heterocerca.