O caso de obsessão do jovem 'casal perfeito', que acabou em tragédia:
Emma Walker nasceu e foi criada em Knoxville, no Tennessee, EUA. As pessoas de quem era mais próxima a descreviam como alguém extremamente carinhosa, com uma personalidade vibrante e calorosa. No primeiro ano do high school (9º ano), Emma se tornou líder de torcida.
As performances de Emma chamaram a atenção de Riley Gaul, dois anos mais velho e que jogava no time de futebol americano da escola. Criado pela mãe e os avós, Gaul era um excelente estudante, extremamente religioso e que amava videogames e o universo de “Star Wars”.
Emma e Riley começaram a namorar e, em princípio, a impressão era de que eles seriam um “casal perfeito”. Os pais de Walker o consideraram um jovem muito educado e afável, e suas amigas diziam que ela parecia estar feliz com o relacionamento.
Com o passar do tempo, todavia, Gaul gradativamente mudou seu comportamento, tornando-se mais ciumento e possessivo. Os amigos de Emma diziam que ele os evitava, não queria que ela passasse tempo com qualquer um além dele e tentava controlar tudo que ela fazia — e vestia.
Os dois anos de relacionamento foram voláteis, com términos e reatos recorrentes. Discussões “dramáticas” pelo celular eram comuns, e algumas mensagens de Riley, por seu conteúdo perturbador, assim como a maneira como ele a tratava, passaram a preocupar os pais e amigos de Emma.
Mensagens de Gaul, como “você é a maior vadia com quem eu já entrei em contato”, “odeio você odeio tudo sobre você” e “vou ver seu nome num obituário”, eram seguidas por “desculpe por qualquer coisa que eu fizer” ou “eu te amo mais do que palavras podem descrever”.
Emma costumava relevar os textos, assim como o fato de Riley passar a esperar horas a fio em frente ao seu trabalho. Os pais de Emma, certa vez, verificaram uma das mensagens ameaçadoras e questionaram Riley, que respondeu dizendo que “estava apenas com raiva”.
Percebendo a toxicidade do relacionamento e abusividade de Riley, os pais de Emma o baniram de sua casa e tomaram o celular da filha para que eles não tivessem como se falar, aconselhando, a semelhança do que faziam os amigos, que terminasse de vez com Gaul.
Para contornar a situação, Riley deu um iPod touch para Emma para que continuassem a conversar online. À época (2016), Gaul estava formado e frequentando uma universidade local, enquanto Walker estava no terceiro ano do high school (2º ano do ensino médio).
Não vendo outra saída, os pais de Emma e a proibiram de frequentar qualquer local que não a escola e o treino de líder de torcida, a monitorando para que não encontrasse Riley. A medida pareceu ajudar, pois Emma passou a ficar mais contente e a socializar com seus pais.
Nessa época, para a felicidade das pessoas com quem era mais próxima, Emma decidiu terminar definitivamente com Riley. Ela teria visto fotos do namorado com outras garotas no campus, concluindo que ele não levava mais o relacionamento a sério e que merecia melhor.
Riley não lidou bem com o término, tentando contatá-la enquanto ela insistia que a deixasse sozinha. Após Gaul tentar suicídio por overdose de remédios e sobreviver, situações inusitadas passaram a ocorrer com Emma, cujos resultados eram encontros com o ex.
Numa festa após um jogo do time do colégio, Emma começou a receber mensagens nas quais alguém anônimo ameaçava machucar alguém que ela amava caso não seguisse suas instruções. Eventualmente, Emma anuiu e saiu da festa, encontrando Riley deitado meio a arbustos.
Interpelado por Emma, Riley, com uma expressão confusa, disse não saber como chegou ali e que havia sido sequestrado. Após uma interação breve e estranha, Gaul saiu sozinho e pediu que um amigo o buscasse, ressaltando que nenhum policial deveria ser envolvido na situação.
Na manhã seguinte, Emma mandou uma mensagem aos amigos dizendo que “estou sozinha em casa e alguém vestido todo de preto desceu minha rua, veio até minha porta e tocou a campainha várias vezes” e que ela pensou “que iria morrer”. Depois de o indivíduo sair, Emma contatou Riley...
falando que o odiava, mas precisava dele. Riley foi até sua casa e os dois ficaram conversando por horas. Ao retornar, a mãe de Emma ficou chocada ao vê-los e pediu que ele se retirasse. Após dizer que só estava se certificando que Emma estava bem, Gaul foi embora.
No dia seguinte, numa noite de novembro de 2016, o pai de Emma ouviu o que imaginou ser uma porta batendo ou algo do gênero. Ao verificar o quarto de sua filha, no escuro, viu apenas sua filha deitada e dormindo, então retornou para sua cama sem maiores preocupações.
A mãe, por sua vez, não teve a mesma “sorte”. Tentando acordá-la na manhã seguinte, percebeu que a filha não tinha reação. Então, ao olhar para sua face e checar seu pulso, imediatamente ligou para a emergência, informando a situação meio a prantos.
A investigação atestou que dois tiros foram disparados no quarto de Emma: um a atingiu atrás de sua orelha esquerda, e o outro alojou-se em seu travesseiro. O atirador conhecia a casa, pois os disparos foram feitos pelo lado de fora, através da parede.
Ao inquirirem sobre possíveis suspeitos, amigos e membros da família reiteravam a mesma pessoa: Riley. As razões variavam entre o término recente e a maneira como ele a tratava. Um amigo de Gaul informou a polícia que ele teria furtado uma arma de seu avô para se proteger.
Riley declarou luto e amor por Emma em suas redes sociais. “Eu sinto sua falta mais que tudo. Vc pesará na minha mente pelo resto da vida porque ninguém vai encher esse buraco que há no meu coração agora. Eu te amo, Em. Não esqueça disso” foi uma das postagens em seu Facebook.
Ao ser interrogado pela polícia Gaul não demonstrava emoção e parecia alienado do que se passava. Suas respostas eram confusas, sem nexo e sentia-se que foram ensaiadas. Ao sair Gaul pediu para que os amigos não falassem mais com a polícia e tentassem desmentir sua posse da arma.
Com a impressão de que ele estava mentindo para as autoridades e seria o assassino de Emma, os amigos de Gaul passaram a colaborar com a polícia. Foi planejada uma operação para que se recuperasse as evidências do crime, das quais ele pretendia se despojar acompanhado dos amigos.
Logo antes de que Riley pudesse se desfazer das evidências, seus amigos deram o sinal para a polícia. A operação foi um sucesso e Gaul foi preso. Além da arma, foram encontradas luvas e roupas pretas, o que indicaria que ele também era o sujeito que tentou amedrontar Emma.
No julgamento, a promotoria arguiu que Gaul seria um “assassino de coração frio”, que premeditou o crime por não conseguir aceitar e estar furioso com o fim do relacionamento. A defesa, em contrapartida, alegou que o ocorrido foi uma fatalidade.
O advogado de Gaul afirmou que os disparos foram feitos com a intenção de forjar uma cena, para que Walker se assustasse e ele pudesse vir a seu resgate, “seria seu herói”. Naquela noite, Riley tentou contatar Emma 64 vezes em meia-hora, horas antes do assassinato.
Gaul foi condenado à prisão perpétua, com possibilidade de condicional após 51 anos, pelos crimes de homicídio qualificado, perseguição, roubo, perigo para a vida de outrem e posse de uma arma de fogo durante um crime perigoso. Gaul se pronunciou apenas após ser condenado:
“Lamento ter tirado Emma de você, ter roubado a experiência de ver sua filha crescer”, disse Gaul. “O que posso fazer é contar a verdade sobre aquela noite... Eu queria assustá-la... Nunca tive a intenção de tirar a vida de Emma. Novamente, sinto muito.”
A mãe de Emma, entrevistada, deixou um aviso: “Se o seu [parceiro] está dizendo [a você] que você não pode ir lá, ou o que vestir, ou com quem sair, ou com quem falar... Não está tudo bem. Acho que quando elas ficam quietas e retraídas, é um grande sinal também.”
• • •
Missing some Tweet in this thread? You can try to
force a refresh
Grupos se organizam para agredir o “profeta” Miguel Oliveira em frente à igreja.
O pregador Miguel Oliveira, de 14 anos, tem sido alvo de ameaças e protestos nos últimos dias, após a divulgação de práticas que geraram controvérsia dentro e fora da comunidade evangélica. De acordo com informações apuradas, a situação motivou a realização de manifestações em frente às igrejas onde o religioso ministra cultos, levando à necessidade de intervenção policial para garantir a segurança no local.
As tensões aumentaram após denúncias de que Miguel Oliveira estaria cobrando valores entre R$ 3 mil e R$ 30 mil para aceitar convites para pregar em outras igrejas. Também foi relatado que, durante os cultos, solicitações de doações via Pix no valor de até R$ 1 mil eram feitas aos fiéis. Outro episódio que contribuiu para a mobilização de críticas foi a alegação do pregador de possuir o dom da cura, após um culto em que incentivou uma mulher a abandonar as muletas e caminhar.
A garota que foi sequestrada e ficou presa em uma caixa durante 7 anos:
⚠️ ATENÇÃO: O conteúdo a seguir retrata violência sexual e tortura. Caso não se sinta confortável, recomendamos que não prossiga com a leitura.
Em 1977, nos Estados Unidos, pegar carona era algo comum. As pessoas naquela época viam isso como algo normal, já que casos de sequestro ainda não haviam chamado tamanha atenção ao ponto de se tornar um problema para a polícia e a segurança pública.
Após aceitar ajuda de um desconhecido para trocar o pneu do carro, jovem é morta. Conheça o caso Mariana Bazza.
Mariana Bazza era uma jovem de 19 anos, que estudava fisioterapia em uma universidade particular de Bauru.
Dia 24 de setembro de 2019, uma terça-feira normal na vida de Mariana, a jovem foi até a academia que frequentava, na Avenida José Jorge Resegue, conhecida também como Avenida do Lago, pela manhã. Ao sair, percebeu que o pneu do seu carro estava vazio.
A misteriosa morte da família Pesseghini: teria um garoto de 13 anos sido o assassino?
No dia 5 de agosto de 2013, o casal de policiais, Andreia Regina e Luis Marcelo, foi encontrado morto, ao lado do filho de 13 anos, Marcelo Eduardo Bovo Pesseghini. A avó do menino, Benedita Oliveira, e a tia-avó, Bernardete Oliveira da Silva, também foram alvos da chacina.
Segundo a denúncia realizada às 18h, cinco pessoas da mesma família teriam sido assassinadas dentro da própria casa, na Brasilândia, em São Paulo. O local não foi isolado e mais de 200 oficiais estiveram presentes na cena do crime.
O caso Elliot Rodger, o incel que fez um massacre na cidade dele. “Garotas, tudo o que eu queria era te dar amor e carinho. Se eu não posso ter vocês, então vou destruí-las”
Elliot Rodger nasceu no dia 24 de julho de 1991 em Londres, Reino Unido. Aos 5 anos de idade, ele e seus pais se mudaram para Los Angeles, Califórnia (EUA), para que o pai de Elliot pudesse perseguir mais oportunidades em sua carreira como diretor cinematográfico.
Elliot descreveu sua vida, num texto autobiográfico que enviou a 34 pessoas, dentre as quais seu psicólogo, seus pais e outros familiares, amigos de infância e ex-professores, entre outros, como “uma guerra contra a cruel injustiça”.
Juntos para sempre: foi a frase deixada em um quarto de motel brasileiro. Na cama, uma menina de apenas 13 anos, com seu professor de 31, agonizando juntos até a morte, pelo "relacionamento" deles não ser aceito.
Gabriela Muratt, de apenas 13 anos, morava em Porto Alegre, era inteligente e extrovertida, uma das melhores jogadoras de vôlei de sua escola, onde cursava a oitava série. Ela morava com os pais em um bairro de classe média, e entrou em uma escola de música por amar instrumentos.
Lá, seu professor era Marcos Maronez Júnior, que tinha 31 anos e ensinava Gabriela a tocar piano. Até que, depois de um tempo, eles começaram a ficar cada vez mais próximos, e iniciaram trocas de mensagens.