Rachel Maria Lobo Genofre, de 9 anos, morava com sua mãe e avós maternos. Estudava no centro de Curitiba onde sua mãe a levava e buscava todos os dias, mas após se separar do marido, ela foi trabalhar e a filha teve que fazer o percurso sozinha.
No dia 3 de novembro de 2008, Rachel saiu de sua escola por volta de 17h30, local onde foi vista pela última vez. O motorista do ônibus, Élio Colaço Lima, e passageiros, relataram que Rachel não entrou no veículo aquela tarde.
Ao notarem que Rachel estava demorando para chegar em casa, seu sumiço foi comunicado às autoridades. No mesmo dia, o Serviço de Investigação de Crianças Desaparecidas iniciou às investigações.
Na madrugada do dia 5, às 02h30, Francisco Marcelino encontrou uma mala embaixo de uma escada na rodoviária. O homem acreditou que algum passageiro havia esquecido. Como a mala estava muito pesada e não conseguiu carregá-la, chamou um funcionário.
Ao abrir para procurarem algum documento do dono, encontraram um corpo de uma menina. O corpo foi confirmado ser de Rachel, estava envolto em lençóis e sacos plásticos, em posição fetal e seminua, apenas com a blusa de uniforme.
Apresentava sinais de estupro, estrangulamento, mordidas e queimaduras de cigarro, além do cabelo cortado. O laudo de necropsia indicou que foi asfixiada e que morreu entre 3h e 5h após o desaparecimento.
O corpo de Rachel foi velado na capela do bairro Bacacheri em Curitiba e foi enterrado no cemitério Santa Cândida. Após os acontecimentos, Maria Cristina, mãe de Rachel, se mudou para um sítio em Santa Catarina, para se distanciar dos detalhes do crime.
Dois dias depois, Jorge Luiz Pedroso Cunha foi detido na cidade de Itajaí. Ele e outro suspeito, que não teve seu nome divulgado, forneceram amostras de DNA, que foram comparadas com evidências coletadas.
Dias depois, foi indicado a incompatibilidade dos suspeitos e foram descartados. Em 2013, a Delegacia de Homicídios de Curitiba, divulgou um novo retrato falado do suspeito de ter assassinado Rachel Genofre.
Em novembro de 2018, quando completou 10 anos da morte de Rachel, manifestações foram feitas em frente ao Instituto de Educação Erasmo Pilotto e na Rodoviária de Curitiba. Os protestos pediam soluções de casos de violência contra crianças, no caso Rachel Genofre.
Em 19 setembro de 2019, a Secretaria de Estado da Segurança Pública declara a identificação do verdadeiro assassino, Carlos Eduardo dos Santos, 54 anos. O reconhecimento foi através de materiais genéticos do homem, que foram colocados no Banco Nacional de Perfil Genético.
Carlos confessou ser o assassino de Rachel Genofre. Ele é responsável por um episódio de roubo, falsificação ideológica, aproximadamente 17 estelionatos, além dos casos de estupros e o homicídio de Rachel. Totalizando cerca de 29 crimes em sua ficha criminal.
Carlos disse que viu Rachel duas vezes no centro da cidade e resolveu abordá-la com o pretexto de ser um produtor de programa infantil e a convenceu de ir até sua casa. Assim que chegou em casa, trancou a porta e a menina começou a gritar e tentar fugir.
Então ele a estuprou e matou asfixiada. Colocou o corpo na mala e deixou em um local visível para que fosse encontrada. No dia 27 de novembro de 2019, o inquérito sobre a morte de Rachel Genofre foi concluído pela Polícia Civil do Paraná.
Carlos Eduardo dos Santos foi indiciado pelos crimes de tentativa de estupro, atentado violento ao pudor e homicídio triplamente qualificado. Ele se diz arrependido, embora não tenha demonstrado. Os familiares disseram que puderam finalmente ficar em paz.
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Grupos se organizam para agredir o “profeta” Miguel Oliveira em frente à igreja.
O pregador Miguel Oliveira, de 14 anos, tem sido alvo de ameaças e protestos nos últimos dias, após a divulgação de práticas que geraram controvérsia dentro e fora da comunidade evangélica. De acordo com informações apuradas, a situação motivou a realização de manifestações em frente às igrejas onde o religioso ministra cultos, levando à necessidade de intervenção policial para garantir a segurança no local.
As tensões aumentaram após denúncias de que Miguel Oliveira estaria cobrando valores entre R$ 3 mil e R$ 30 mil para aceitar convites para pregar em outras igrejas. Também foi relatado que, durante os cultos, solicitações de doações via Pix no valor de até R$ 1 mil eram feitas aos fiéis. Outro episódio que contribuiu para a mobilização de críticas foi a alegação do pregador de possuir o dom da cura, após um culto em que incentivou uma mulher a abandonar as muletas e caminhar.
A garota que foi sequestrada e ficou presa em uma caixa durante 7 anos:
⚠️ ATENÇÃO: O conteúdo a seguir retrata violência sexual e tortura. Caso não se sinta confortável, recomendamos que não prossiga com a leitura.
Em 1977, nos Estados Unidos, pegar carona era algo comum. As pessoas naquela época viam isso como algo normal, já que casos de sequestro ainda não haviam chamado tamanha atenção ao ponto de se tornar um problema para a polícia e a segurança pública.
Após aceitar ajuda de um desconhecido para trocar o pneu do carro, jovem é morta. Conheça o caso Mariana Bazza.
Mariana Bazza era uma jovem de 19 anos, que estudava fisioterapia em uma universidade particular de Bauru.
Dia 24 de setembro de 2019, uma terça-feira normal na vida de Mariana, a jovem foi até a academia que frequentava, na Avenida José Jorge Resegue, conhecida também como Avenida do Lago, pela manhã. Ao sair, percebeu que o pneu do seu carro estava vazio.
A misteriosa morte da família Pesseghini: teria um garoto de 13 anos sido o assassino?
No dia 5 de agosto de 2013, o casal de policiais, Andreia Regina e Luis Marcelo, foi encontrado morto, ao lado do filho de 13 anos, Marcelo Eduardo Bovo Pesseghini. A avó do menino, Benedita Oliveira, e a tia-avó, Bernardete Oliveira da Silva, também foram alvos da chacina.
Segundo a denúncia realizada às 18h, cinco pessoas da mesma família teriam sido assassinadas dentro da própria casa, na Brasilândia, em São Paulo. O local não foi isolado e mais de 200 oficiais estiveram presentes na cena do crime.
O caso Elliot Rodger, o incel que fez um massacre na cidade dele. “Garotas, tudo o que eu queria era te dar amor e carinho. Se eu não posso ter vocês, então vou destruí-las”
Elliot Rodger nasceu no dia 24 de julho de 1991 em Londres, Reino Unido. Aos 5 anos de idade, ele e seus pais se mudaram para Los Angeles, Califórnia (EUA), para que o pai de Elliot pudesse perseguir mais oportunidades em sua carreira como diretor cinematográfico.
Elliot descreveu sua vida, num texto autobiográfico que enviou a 34 pessoas, dentre as quais seu psicólogo, seus pais e outros familiares, amigos de infância e ex-professores, entre outros, como “uma guerra contra a cruel injustiça”.
Juntos para sempre: foi a frase deixada em um quarto de motel brasileiro. Na cama, uma menina de apenas 13 anos, com seu professor de 31, agonizando juntos até a morte, pelo "relacionamento" deles não ser aceito.
Gabriela Muratt, de apenas 13 anos, morava em Porto Alegre, era inteligente e extrovertida, uma das melhores jogadoras de vôlei de sua escola, onde cursava a oitava série. Ela morava com os pais em um bairro de classe média, e entrou em uma escola de música por amar instrumentos.
Lá, seu professor era Marcos Maronez Júnior, que tinha 31 anos e ensinava Gabriela a tocar piano. Até que, depois de um tempo, eles começaram a ficar cada vez mais próximos, e iniciaram trocas de mensagens.