Oi, pessoal! Aguardei mais uns dias, torcendo muito para que as reversões de tendência que vimos nas últimas análises não se confirmassem, mas infelizmente é o que já estamos vendo. Vou fazer um fio por região do Brasil e depois junto tudo em um! Vamos começar com o Sul: 🧶//1
Ao olharmos o gráfico de casos e óbitos da região Sul, o que vemos? 1. A tendência dos últimos 20 dias é de crescimento de notificações de novos casos (😔); 3. A "velocidade" (média móvel da taxa de cresc.) parou de cair, o que é o primeiro indicador da reversão de tendência. //2
A mesma tendência se vê em PR e SC. Vejam como a tendência de novos casos/dia (a linha pontilhada preta) indica aumento quando olhamos o recorte dos últimos 20 dias. //3
Além disso, vejam o reporte de sintomas da pesquisa da Univ. de Maryland/Facebook: a interrupção da queda é clara, e no PR até já conseguimos ver um aumento. É um péssimo sinal. A mobilidade de PR e SC também está parecida: desde o início de Abril vemos um aumento mais forte.//4
No RS vemos o mesmo efeito de desaceleração da queda e estabilidade (fiz um auxílio no gráfico para facilitar o entendimento de como a curva deveria se portar. A mobilidade começou a aumentar em 21/03 e hoje já vemos leve tendência de aumento na notificação de novos casos.//5
Este aumento de mobilidade aliado a um aumento de novos casos notificados preocupa sempre, mas agora mais ainda pois o patamar de novos casos é muito alto, e os hospitais ainda estão muito carregados, vejam só as internações de UTI, em níveis maiores do que dezembro: //6
Um recorte das cidades de Porto Alegre e Caxias do Sul: dá para perceber claramente que a velocidade de queda é muito menor do que a velocidade de subida. Isso indica que a gente pode estar chegando na reversão de tendência antes mesmo de desafogar por completo os hospitais. //7
E não canso de apontar o comportamento da curva de SRAG agora, rumo a época do ano onde a região Sul costumava ver seus picos de casos. Vejam o pico de 2019, depois vejam onde foi o pico de 2020, e aí vejam onde a curva está querendo reverter em 2021 (no pico de 2020!) //8
Agradeço demais ao pessoal do Infogripe (@marfcg, @leosbastos et al) por esses dados que são cruciais para o entendimento das epidemias de vírus respiratórios. //9
E as vacinas? Conseguimos ver bem no ótimo painel do pessoal do @OndeTemVacina, que pega os microdados de vacinação do SUS e mostra dessa maneira fácil de enxergar. Fica explícito que precisamos de MUITO mais cobertura pra segurar essa onda. //10
Agora é ficar de olho nos hospitais, infelizmente. A maioria das pessoas está se acostumando com o alerta apenas quando reduzem "leitos de UTI", sendo que o problema começa BEM antes. Receio do que acontecerá na região Sul nas próximas semanas. //fim
Ando sumido mas continuo analisando semanalmente os dados epidemiológicos e desta vez achei válido trazer aqui uma informação:
Será que estamos vendo o começo de um aumento de casos de covid-19 no Brasil? 🧵
Primeiro de tudo: este meu fio não é um alerta e nem uma confirmação de onda, apenas trago uma possibilidade, pois estamos no começo.
Por que estou falando então? Pois esse é o melhor momento para prevenção: ANTES de uma POSSÍVEL ocorrência, ok?
Vamos lá então! +
Até a semana epidemiológica 24 do ano de 2024 (15/06/2025) os números de notificações de novos casos por covid-19 no Brasil estão muito, muito reduzidos.
É importante deixar claro isso pois, como estamos em um patamar muito baixo, qualquer mudança só pode ser pra cima. +
Tudo bem com vocês? Trouxe o fio do Bluesky pra cá.
Estamos vendo uma situação importante nos vírus respiratórios, que é o fim de uma onda de covid-19 que vem seguida imediatamente pelo aumento de Influenza e VSR.
Vamos ver juntos? 🧵
No gráfico de positividade para SARS-CoV-2 do @todospelasaude, podemos perceber:
- passamos por duas ondas de covid-19 bem próximas;
- uma de setembro a novembro de 2023 e;
- outra de janeiro a março de 2024+
Mas, ao mesmo tempo que vemos queda na covid-19, as doenças respiratórias continuam afetando a população!
Isso acontece pois agora a covid-19 está sendo "substituída".
Temos aumentos de positividade para o VSR (Vírus Sincicial Respiratório) e também para Influenza:+
Hoje eu queria vir aqui pra falar de uma tecnologia que vem me ajudando muito com a minha hipersensibilidade auditiva.
Primeiro de tudo: não é publi! (Quem me dera hahaha).
Sigam o fio que vou mostrar como um fone de ouvido me ajuda a tocar o dia: 🧵
Primeiro de tudo os esclarecimentos pois, afinal, aqui é o Twitter, né? Mudou de nome mas as interpretações "diferentes" continuam!
- Eu sou uma pessoa com autismo e o que vou contar faz diferença pra mim. Caso ajude outros, ótimo, mas longe de ser regra;+
- Os equipamentos são CAROS e infelizmente o preço não é adequado;
- Não use fones de ouvido por um período prolongado, nosso corpo não foi feito para isso;
- A higienização dos fones de ouvido é muito importante para evitar microorganismos;
Oi, pessoal! Vou trazer alguns pontos importantes nesse fio para todos que querem ajudar a difundir a cultura de prevenção e gestão de riscos.
1. Gestão de riscos e prevenção são feitas ANTES dos eventos acontecerem, portanto trabalham com estimativa e probabilidade. +
2. Além de trabalharmos com estimativa e probabilidade, muitas vezes trabalhamos com estimativa e probabilidade de *sistemas complexos*, portanto lidamos com *processos estocásticos*.
Mas o que é isso tudo?+
Simplificando: Um sistema pode ser complexo ou “complicado”:
Um sistema “complicado” é aquele que pode ter MUITAS partes mas temos controle de todas elas.