Ex-ministro @ernestofaraujo presta depoimento na #CPIdaCovid.

Senadores vão questioná-lo sobre condução da diplomacia brasileira durante a pandemia do novo coronavírus.

Acompanhe: cutt.ly/fbMLdNT
Tasso Jereissati (PSDB-CE) defende nova convocação do ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, para que ele comente aglomerações provocadas pelo presidente Jair Bolsonaro, que segue desrespeitando regras de distanciamento social e uso de máscara.
Omar Aziz reforçou fala de Jereissati, dizendo que presidente Bolsonaro "precisa colaborar".
Eduardo Girão (Podemos-CE) diz que está havendo intimidação a depoentes na #CPIdaCovid e sugere que comissão é parcial nos questionamentos.

Aziz rebate: "Indignação da população é com a falta de vacina".
Randolfe Rodrigues disse que ele e outros senadores têm recebido ameaças via WhatsApp.

Ele acredita se tratar de ação coordenada e pede encaminhamento do material à Polícia Federal.
Senador Izalci Lucas (PSDB-DF) afirmou que enviará requerimento para auditoria de irregularidades envolvendo dinheiro público na Saúde do DF.
Ex-ministro das Relações Exteriores Ernesto Araújo fala sobre sua atuação no governo.

Disse que trabalhou para melhorar relacionamento com parceiros comerciais do Brasil, como a China, e que lutou pelos Direitos Humanos e contra o racismo.
Araújo disse que objetivo sempre foi criar um Brasil "grande e livre".

Afirmou que, em sua gestão, foram assinados 180 atos internacionais. Ex-ministro falou que o Brasil foi o primeiro país a receber vacinas da Índia.
Araújo disse que sua gestão trabalhou efetivamente no combate à pandemia.
Relator da #CPIdaCovid, senador Renan Calheiros, questionou Araújo sobre se houve uma política única de enfrentamento à pandemia.

Araújo argumentou que não foi feito um documento único, mas que orientações do Ministério da Saúde foram dadas ao longo da pandemia.
Araújo disse que não houve divergências entre Itamaraty e presidente da República.
Araújo disse que questão das vacinas não foi decisiva para a sua saída do Ministério das Relações Exteriores.

Embates com o Senado provocaram sua saída, segundo ex-ministro.
Calheiros questionou Araújo sobre o que o Itamaraty fez "concretamente" para aquisição de vacinas.

Ex-ministro disse que pasta nunca agiu de forma independente, mas com orientação do Ministério da Saúde.
Araújo disse novamente que Brasil foi o primeiro país a receber vacinas da Índia.

Perguntado sobre a China, ex-ministro disse que país tem papel importante na produção de insumos e na colaboração com o Butantan.
Na verdade, primeiro país a receber vacinas da Índia foi o Butão.
Calheiros quer saber sobre atritos do Itamaraty na política internacional e alinhamento com Donald Trump, ex-presidente dos EUA.

Araújo disse que "não houve alinhamento com os EUA". "Jamais promovi nenhum atrito com a China".
"Não mudamos de posição pragmática para uma ideológica", completou Araújo.

Ele acredita que houve êxito na aproximação com o governo Trump.
Calheiros perguntou se proximidade com Trump prejudicou relação do Brasil com o atual presidente norte-americano, Joe Biden.

Araújo negou problemas, mas reconheceu que "bom relacionamento entre os presidentes (Trump e Bolsonaro)" facilitava diálogo.
Calheiros questionou, então, se relação próxima do governo brasileiro com Trump trouxe benefícios no combate à pandemia.

"Acredito que sim", responde Araújo.
Calheiros perguntou Araújo sobre declarações do presidente Bolsonaro feitas em outubro de 2020, contra a China e vacinas do país.

Ex-ministro disse que não influenciou presidente da República no assunto.
Questionado sobre declarações contra a China, Araújo se defendeu.

"Não entendo nenhuma declaração como antichinesa", argumentou o ex-ministro das Relações Exteriores.
Aziz interrompe e relembra várias declarações de Araújo contra a China, como chamar coronavírus de "comunavírus".

"Está faltando com a verdade. Não faça isso", alertou presidente da #CPIdaCovid. "Se você quiser, eu leio aqui. Até bateu boca com o embaixador chinês".
Araújo argumenta que "comunavírus" diz respeito a um vírus ideológico e não ao coronavírus.

Explicou que artigo escrito em 2020 fez referência ao filósofo Zizek.
"A China é mencionada apenas lateralmente" no artigo, disse Araújo.

"O artigo não é sobre a China. Não vejo nada de ofensivo nele sobre a China", completou o ex-ministro.
Aziz se irrita: "Não faz isso, por favor".
Aziz ironiza e diz que Bolsonaro errou ao demitir Araújo.

"Não dá para permitir que nossos ouvidos aqui e aquilo que a gente assistiu passe em branco", disse o senador.
Calheiros cita falas especulativas de Bolsonaro, Eduardo Bolsonaro e ministros contra China e pergunta se isso prejudicou relação com o Brasil no combate à pandemia.

"Não concordo. Não vejo hostilidade em relação à China. Especialmente da minha parte", respondeu ex-ministro.
"Não há prejuízo nas relações comerciais. Não há indícios de que nossa atuação tenha trazido prejuízos comerciais. Brasil é o país que mais recebeu insumos de vacinas produzidos pela China. Não fomos discriminados", disse Araújo.
Araújo disse que não endossou as declarações de Eduardo Bolsonaro contra a China.

"Objetivo era preservar as ótimas relações com a China. Isso está no texto que foi publicado, em março", completou o ex-ministro.
Indagado sobre a cloroquina, Araújo argumentou que no começo da pandemia havia procura internacional pelo remédio e expectativa em torno da possível eficácia do remédio contra a Covid-19.
Araújo disse que Brasil buscou cloroquina no mercado internacional a pedido do Ministério da Saúde.

Calheiros fez um adendo informando que Apsen, laboratório de importância, pertence a empresário apoiador de Bolsonaro.
Na #CPIdaCovid, Araújo foi perguntado sobre nota do Itamaraty comemorando entrega de cloroquina pelos EUA, em julho de 2020.

Ex-ministro atribuiu solicitação ao Ministério da Saúde.
Araújo foi questionado por Calheiros sobre possível aconselhamento paralelo ao governo no enfrentamento à pandemia.

Ex-ministro disse não ter "conhecimento de influência do doutor Olavo de Carvalho".
Calheiros lembrou artigo de Araújo sugerindo que OMS colaborava com o comunismo.

"Não declarei isso. Faz parte da interpretação minha do texto de um outro autor", disse o ex-ministro.
Araújo foi questionado por Calheiros sobre consórcio da Covax Facility.

Ex-ministro disse que jamais foi contra adesão do Brasil e que decisão final foi do Ministério da Saúde.
Aziz lembrou outra declaração de Araújo, em dezembro de 2020, dizendo que "quem é contra a cloroquina age politicamente".

Presidente da #CPIdaCovid falou que Brasil perdeu tempo com isso em vez de se preocupar com a compra de vacinas.
Ernesto Araújo diz que foi demitido após pressão do Senado.

Ex-ministro negou que a saída do governo tenha sido provocada pelo atraso do Itamaraty em ingressar na negociação de compra de vacinas.

Leia: cutt.ly/lbM8a2W
Omar Aziz diz que Ernesto Araújo mente à #CPIdaCovid e o repreende.

Fala ocorreu quando o ex-chanceler negou ter tido atritos com a China durante a sua gestão nas Relações Exteriores.

Leia: cutt.ly/LbM8zFL
Aziz critica postura de Araújo na comunicação com o embaixador chinês.

Citou vaidade e sugeriu que ex-ministro não quis conversar com embaixador por causa de discussão nas redes sociais.
Calheiros pergunta novamente sobre aconselhamento paralelo.

"Não confirmo, senador", disse o ex-ministro.
Ainda sobre aconselhamento paralelo, Araújo disse que Eduardo Bolsonaro e o assessor internacional Filipe Martins atuaram dentro de suas atribuições.
Calheiros fez perguntas sobre missão a Israel.

Araújo disse que viagem foi motivada por remédios e ideia partiu do presidente Bolsonaro.
Perguntado sobre a demora do governo brasileiro para responder às propostas da Pfizer, Araújo contou que não foi procurado para ajudar nessa questão.
Marcos Rogério (DEM-RO) diz que existe seletividade nos assuntos da CPI e argumenta que não há consenso científico sobre remédios contra a Covid-19.

Ainda falou que, em governos anteriores, "estaríamos vendo escândalos de corrupção".
Rogério sugeriu que governos anteriores se alinhavam a outros países por "ideologia".

E que Brasil, no governo Bolsonaro, se aproximou dos EUA e parou de "financiar ditaduras" de Cuba e Venezuela.
Itamaraty pediu insumos para produzir cloroquina, diz Ernesto Araújo.

Ex-chanceler brasileiro afirma ter trocado telegramas com o embaixador brasileiro na Índia, pedindo ajuda para importar remédio.

Leia: cutt.ly/cbM6Nrk
Araújo disse que nunca foi orientado pelo Ministério da Saúde ou pelo presidente Bolsonaro para rejeitar parcerias internacionais a respeito de insumos e vacinas.
Com a palavra, senadora Kátia Abreu (PP-TO), representante da bancada feminina na #CPIdaCovid.
"Em primeiro lugar, quero descobrir quem foram responsáveis pelas mortes dos brasileiros" na pandemia, disse Kátia Abreu.
"Senhor não se lembra nada do que importa ou do que ocorreu efetivamente. A impressão que se tem é que existe um Ernesto que fala conosco e outro Ernesto na internet, nos artigos, no blog. Qual personalidade devemos considerar? Este aqui mostra um mundo cor de rosa", disse Abreu.
Abreu sobre agressões de Ernesto à China: "Temos frigoríficos esperando habilitação. Sabe o que falta? Diplomacia, empatia. Estamos tendo prejuízos, sim. O que tivemos de aumento para a China foi em função do aumento do consumo chinês".
Abreu pergunta se gestos de Araújo, como o artigo sobre "comunavírus", ajudaram o Brasil na questão das vacinas contra a Covid-19.

"O senhor estava lá como servidor do estado brasileiro. Para defender os brasileiros. E não a sua posição ideológica", disse.
Abreu disse que Araújo inventou o termo "globalismo" e o acusou de ter minimizado os ataques de apoiadores de Trump ao Capitólio, nos EUA.
"Senhor deve desculpas ao país. O senhor foi um negacionista compulsivo. Nos direcionou ao naufrágio da política internacional, da política externa brasileira. É voz unânime dos seus colegas no mundo inteiro. Em vez de pária, o senhor colocou o Brasil na posição de irrelevância".
Kátia Abreu quer que todas as correspondências entre os ministérios, sobretudo a respeito de vacinas, tenham acesso da #CPIdaCovid.

"Com essas comunicações em aberto, poderemos identificar qual ministro mais orientou o presidente", continuou.
Humberto Costa (PT-PE) disse que, depois da fala de Kátia Abreu, "ficou difícil achar o que perguntar" ao ex-ministro Ernesto Araújo.
Costa pediu opinião de Araújo sobre falas de Bolsonaro alegando uma suposta "guerra química" promovida pela China em torno do coronavírus.

Ex-ministro disse que não vai comentar declarações do presidente.
Costa classificou atuação do governo federal na pandemia como "de cabeça para baixo".
"A política externa brasileira sabotou a política de isolamento social e de vacinação", disse Humberto Costa.
Kátia Abreu a Ernesto Araújo: "O senhor é um negacionista compulsivo".

Presidente da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional e ex-chanceler tiveram atritos antes da demissão de Araújo.

Leia: cutt.ly/Lb1yw4s
#CPIdaCovid aprova convocação de ex-secretário da Saúde e membro da Conitec.

Convocações mantêm pressão sobre o governo federal e empurram investigação de estados e municípios para depois.

Leia: cutt.ly/kb1yp3h
Tasso Jereissati perguntou a Araújo se "conjunto de incidentes" -- declarações do ex-ministro, do presidente Bolsonaro e de filhos dele -- beneficiou a política externa brasileira durante a pandemia.

"A minha diplomacia, tenho certeza, foi uma boa diplomacia", disse o senador.
Girão fala novamente sobre necessidade de investigação de supostos desvios de dinheiro público durante a pandemia.

"Essa CPI está enveredando por um caminho um pouco preocupante", disse.
#CPIdaCovid pede que PF investigue ameaças aos integrantes do colegiado.

Manifestação partiu do vice-presidente da CPI e foi endossada pelo presidente, senador Omar Aziz (PSD-AM).

Leia: cutt.ly/Jb1uo5u
Girão disse existir uma "atmosfera de guerra política" em torno da pandemia no Brasil. E sugeriu que o governo é perseguido por ser conservador.
.@ItamaratyGovBr não contatou Venezuela para ajuda humanitária a Manaus.

Omissão do Ministério das Relações Exteriores no colapso sanitário da capital amazonense foi confirmado pelo ex-ministro Ernesto Araújo na #CPIdaCovid.

Leia: cutt.ly/ob1lHWJ
@ItamaratyGovBr Agora, senadores criticam o alinhamento ideológico do @ItamaratyGovBr com as posições do presidente Jair Bolsonaro, afirmando que isso dificultou as relações diplomáticas entre o Brasil e outros países durante a pandemia. #CPIdaCovid
@ItamaratyGovBr Declarações de Bolsonaro não prejudicam imagem do Brasil, diz Ernesto na #CPIdaCovid.

Ex-chanceler diz que interpretação equivocada de que o governo ameaça a democracia, os direitos humanos e destrói o meio ambiente atrapalham.

Leia: cutt.ly/ob1Qs5o
@ItamaratyGovBr Carlos Heinze (PP) volta a defender o uso da cloroquina no tratamento contra a Covid-19. #CPIdaCovid
@ItamaratyGovBr Flávio Bolsonaro afirma que o governo federal fez, e continua fazendo, tudo que está ao seu alcance para combater a pandemia. #CPIdaCovid
@ItamaratyGovBr Omar Aziz, presidente da #CPIdaCovid, encerra a sessão. O que acharam do depoimento do ex-chanceler Ernesto Araújo?

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