Muito boa intervenção de Fátima Bonifácio no MEL, deixando claro que o País nunca teve viabilidade económica nem capacidade para manter a soberania sem a exploração do colonialismo.
Contou toda a História de Portugal até chegar ao seu ponto máximo, quando o País é finalmente salvo por Salazar de um século terrível de liberalismo e de mais séculos de estagnação. Mesmo. Ela acabou em 1933. Isto nem inventado.
Jaime Nogueira Pinto levanta-se para concordar e para lamentar que D. Miguel não tenha esmagado o Porto e as forças liberais na Guerra Civil. Acho que a pessoa de esquerda neste painel vai andar ente o Luís Amado e o Júdice
Depois de Júdice não se atravessar por posição nenhuma, Luís Amado, esperemos que ironicamente, elogia a capacidade de Bonifácio de resumir a História do País em duas páginas. Na nota mais lúcida do dia, diz que esta cantiga do país pobre não faz sentido no contexto global
José Manuel Fernandes fala de renovação geracional para uma sala em que não vejo mais ninguém com menos de 40. Devem andar aqui algumas, se puderem acusem-se
Um orador a fazer questão de dizer que concorda com Steve Bannon várias vezes, muito giro
Eu vim aqui ouvir o José Adelino Maltez e não estou nada desiludido
Justificações filosóficas do negacionismo com bicadas a membros da comissão executiva do partido. Grande intervenção desta militante da IL que aqui veio
Muito arriscada esta aposta de João Cotrim de Figueiredo de vir aqui e não falar de guerra culturais nem dos fantasmas comunismo, optando pela inaudita opção de analisar friamente o falhanço das políticas económicas das últimas décadas e propor uma alternativa liberal. Maluco
Comecei o m aplauso ao Cotrim quando atacou populismos de direita. Incomodei parte da sala
Dois oradores do PSD de seguida a falar da importância da federação da direita. O “liberal” Camilo fica incomodado com a categorização da IL como sub produto elitista do PSD e manda parar com as intervenções no púlpito. Está giro
Depois de uma birra de Camilo por Joaquim Aguiar estar em monólogo, Cecília Meireles injeta algum tipo de vida na sala com a lunatica ideia de que a direita precisa de parar de discutir capelinhas e começar a ter ideias para o País. Há aqui umas pessoas que não sabem onde estão
Camilo pergunta ao facho do painel se é possível convergência de toda a direita. O facho procede a insultar todos os partidos, mandar bocas a quem não quer partilhar sala com esta postura e não consegue desenvolver um pensamento coerente. Até se fica com pena
O facho trouxe claque, mas mal consegue conjugar verbos. O Miguel Morgado está traumatizado com as vidas no Leste que viu no seu interrail. Está cómico isto.
Tou farto, vou-me embora. Amanhã há mais.
@FilipeSCosta bem a acreditar neste thread e a levá-lo para a televisão, para que se perceba que o caminho da direita não é o saudosismo nem o radicalismo. São ideias claras para as pessoas perceberem
Paulo Portas, Alexandre Homem de Cristo, isto hoje até está bastante bom. Claro que Portas passa narrativa conservadora como se fossem factos de forma algo irritante e não concordei com tudo, mas há substância e não há saudosimo, isso é bonito.
Até há um gajo chamado “Pedro Martins”. Um nome normalissimo, uma pessoa a discutir políticas públicas sem entrar em demagogias radicalizadas, parece outro evento em relação a ontem. O próximo painel deve recuperar a normalidade
Manos, o Pedro Martins disse que se a tecnocracia era uma escolha ideológica, era uma que ele fazia porque achava a melhor. Essa malta está com noção do que fala. Não estou a acreditar. A direita ainda vive no painel da manhã
Pronto, o MAL já veio ser clubista e estragar o debate. “Temos de convencer as pessoas que o nosso projeto para Portugal é muito melhor, porque é muito melhor” #retorica
O João Miguel Tavares está a usar um filme do Clint Eastwood de 2018 (é aparentemente o único ser humano que vê filmes do Clint Eastwood de 2018), como exemplo de que às vezes pessoas que discriminam ajudam na mesma. Não se percebe como é que isto é grátis.
Hoje em dia uma pessoa já não pode ser simpática e racista, o Mundo está perdido. Tentar dizer ao meu avô que está a ser racista vai aliená-lo da sociedade e atirá-lo para os braços da extrema direita, ele não se aguenta sem chamar “preto” às pessoas. Fds
Se as pessoas deixarem de ser racistas e homofóbicas a sociedade vai ficar um casamento sem graça, previsível e chata - JMT, 2021
Estranhíssimo ter demorado tanto tempo até alguém dizer que isto em Portugal só se muda alguma coisa com um golpe militar. Sempre giro quando a direita entra nesta brincadeira sugestiva
O Sérgio Sousa Pinto é tão culto e inteligente que os saltos lógicos que ele dá para justificar coisas que não fazem sentido nenhum até parecem lógicos. Dá gosto ouvir, mesmo discordando. Uma profundidade intelectual que contrasta muito com a boçalidade dos anteriores
A coisa de juntar todos os gajos que acham que é edgy ser politicamente incorreto na mesma sala é que depois se prova que eles são todos clones uns dos outros
A direita mais velha e bafienta diz que é “nova”. Como não convidam liberais conservadores, conservadores liberais e social liberais ou mesmo centristas radicais (a verdadeira nova direita) e deixam o bafio falar sem contraditório, a ideia passa. De Europa e Liberdade há pouco
Ver este gajo a implorar para que o incluam e a tentar fazer amigos à força toda (guardando toda a bílis racista) até faz um bocadinho de confusão. Uma necessidade patológica de gostarem dele que revela uma insegurança assustadora
Boa metáfora visual que me manda o @PedroCMCordeiro
Bem, Poiares Maduro a traçar as linhas claras em relação à extrema direita, pena que seja um bocadinho depois de deixarem as linhas todas baralhadas com um púlpito para um partido que vai contra tudo o que seria Europa e Liberdade. Era mais giro terem estado os dois a debater
Epa pus-me a trabalhar e já andam a chamar ditador ao António Costa. Está bonito
Entretanto vou fazer um live, para quem quiser ver este thread em extenso logo à noite. Enquanto está o Paulo Sande a falar bem e finalmente se fala da Europa é o melhor momento para a pausa publicitária
Bem, vou agora ouvir o líder do meu partido, a ver se melhora o racio de ideias por discurso desta conferência. Desejem-me sorte
O PSD não é um partido de direita se a direita for o que se viu nestes dois dias de facto. É um partido que toca talvez a esquerda radical (desculpem, estava sem bateria). Se começarem a chamar a extrema direita pelo nome, se calhar podemos dizer que somos de centro direita

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