Muitas vezes, o problema do serviço público não é o funcionário concursado em si, mas quem está gerindo (geralmente um indicado político). Há muita redundância no serviço público, grande parte porque a função que o concursado exerceria acaba sendo exercida por um comissionado...
...ou até mesmo um terceirizado. E nada vai mudar se não ficar claro numa eventual reforma o que é cargo para efetivo e o que é cargo para terceirizado/comissionado/prestador de serviço. Essa é uma das principais razões do desperdício...
Fazem mais e mais concursos e muitas vezes de maneira aleatório porque "tem que preencher a quantidade de vagas que a lei manda" e vão admitindo concursados pra funções que não são "de Estado" e nem de gerência. Prestador de serviço não precisa ter todas as garantias um cargo...
... efetivo, a terceirização é a melhor solução. Não pelo custo (porque os funcionários terceirizados custam geralmente o dobro ou o triplo do declarado em carreira e muitas vezes são mais caros que o próprio efetivo que ganha bem mais), mas pela flexibilidade.
O "funcionário público não faz nada" muitas vezes porque ele é subaproveitado por quem faz a gestão e/ou quem elaborou um concurso que criou vagas sem critério. Ao contrário do que muitos pensam, há gente competentíssima no serviço público. O problema geralmente está nos...
...mais antigos (não todos, claro) que foram admitidos em outra época e com outras exigências (ser amigo de alguém, basicamente). E muitas vezes no comissionado (embora muitos sejam extremamente competentes também).
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Hoje ela veio se aproximando, sentou ao meu lado e me agarrou...
Sim, ela, a Bad...
Montanha russa de emoções nos últimos meses. Algumas coisas boas, mas agora chegou a hora das frustrações mostrarem que também tão aí. "Não esquece de nós, viu? Vamos te mostrar que aquilo que você queria não aconteceu e, apesar de algumas mudanças, você continua no mesmo lugar."
"Sabe aquilo que você tava planejando? Pois é, não tá rolando... Na verdade você tá fingindo que tá, mas não tá. E agora não consegue mais se impor nem voltar atrás porque não sabe pra onde ir e tem medo de que piore. Mas continua aí, segue em frente.. 👆🏻 não sem a gente..."
Galera, 2022 o Peru vai ser aqui. Sinto lhes informar... Esse papo de "candidato de centro", meu amigo... É simples: não terá um candidato de centro viável e, pior, haverá 183 candidatos de centro roubando votos uns dos outros. Vocês esquecem que tão lidando com brasileiro.
O maior peso em voto é de gente que não sabe nem o que é Twitter. É gente invisível pra classe média urbana que pensa em política e na merda que vai dar nesse país. São essas pessoas que decidem eleição, não gente como eu ou você.
E essas pessoas não vão votar no "candidato de centro pela democracia e pela liturgia do cargo", sinto dizer...
"Ah, mas o FHC"
FHC foi sorte. Pura sorte. Esquece, nunca mais vai acontecer.
Roubar é uma coisa, criar um esquema generalizado de corrupção que cooptou toda a política nacional, financiou ditaduras no exterior e influenciou toda a vida institucional do país por mais de 10 anos é outra bem diferente.
O Lula (o PT) não roubou pra comprar lancha, iate e triplex no Guarujá. Todo o esquema tinha o único objetivo de subverter a ordem democrática e institucional do país de ponta a ponta. Desde os partidos políticos, os meios de formação de opinião, até a academia e o povo pobre.
O lulismo foi um coronelismo generalizado que tomou conta de quase todo o país. O triplex foi o de menos, aquilo ali foi o imposto de renda do Al Capone...
Isolamento e lockdown estão cada vez mais inviáveis. Esses feriadões antecipados até devem ter algum resultado pela redução de circulação, mas muita gente aproveita pra viajar e faz o "trade de COVID" com outras regiões. Sem contar que viajante é internado no destino, o que...
...talvez influencie os números de internações dos locais com feriadões antecipados.
A inviabilidade de um isolamento de acordo com o necessário está na dificuldade que gestores estão tendo para conciliar interesses. De um lado, a saúde pressionando por mais isolamento; do outro, os setores econômicos pedindo exceções para suas atividades.
Pra ter ideia do quão rico se é ganhando 15k/mês e o quão pobre é o Brasil como um todo, vou usar o Corolla (que é um produto industrial padronizado) como exemplo.
Antes de tudo, aqui está a posição de quem ganha 15k no Brasil. Com o câmbio atual, R$ 15k equivalem a US$ 2.772.
O salário médio nos EUA é em torno de US$ 1k/sem, ou 4k/mês.
Considerando apenas o câmbio, quem ganha R$ 15k já é ~30% mais pobre que o americano médio.
O salário médio no Brasil é de ~R$ 2200, com o câmbio, isso significa ~10% do salário de um trabalhador americano médio.
Agora vamos ao Corolla.
Nos EUA, a versão básica custa ~US$ 19k. Isso representa ~5 meses de salário pra um trabalhador americano médio.
Este valor pode ser financiado sem entrada em 72x de $301 a uma taxa anual de 4,4%, ou 0,37% ao mês.