[ACONTECE AGORA] Em meio à pandemia que segue matando 2 mil pessoas por dia, a @PMESP inicia o despejo de 230 famílias que habitavam há seis meses um terreno na Vila Dionísia, zona norte da cidade de São Paulo.
@PMESP Chamada de Penha Brasil, a favela ocupava terreno de propriedade da Igreja Internacional da Graça de Deus, que tem como líder o missionário @RRSoares_.
@PMESP@RRSoares_ Enquanto a PM aguarda do lado de fora, o ajudante Rodrigo Teixeira Miguel, 27, se apressa em tirar prego por prego para reaproveitar as madeiras que lhe serviram de casa. "Não posso desperdiçar, depois não tem como arrumar outra. Único dinheiro que ganho é p/ sustentar a família"
@PMESP@RRSoares_ "Não tenho para onde ir", dizem os moradores para o repórter @padudias, que está ali agora acompanhando o despejo das famílias. Muitos deles passaram a noite em claro com medo de uma ação violenta por parte da PM.
@PMESP@RRSoares_@padudias Executada pela @PMESP, a desocupação foi ordenada pelo @tjsp_oficial, a pedido da Igreja da Graça de Deus de @RRSoares_. O advogado da congregação, Leonardo Girundi, afirmou a @padudias que o local vai abrigar um templo e um espaço social para atender a comunidade.
@PMESP@RRSoares_@padudias@tjsp_oficial O primeiro caminhão levando pertences de moradores saiu há pouco em direção à Casa Verde, outro bairro da zona norte. 44 caminhões foram providenciados pela igreja para a desocupação. Os pertences são levados para locais indicados pelos moradores.
@PMESP@RRSoares_@padudias@tjsp_oficial Correndo de um lado para o outro para orientar moradores, a advogada das famílias, Karina Rodrigues de Andrade, 39 anos, se disse desapontada com o Poder Judiciário. "A Justiça tem lado, sempre tem."
@PMESP@RRSoares_@padudias@tjsp_oficial A desocupação foi ordenada, no último dia de 2020, pela juíza Paula Fernanda de Souza Vasconcelos Navarro. Depois a pedido da @PMESP, a juíza Fernanda de Carvalho Queiroz determinou providências para uma "desocupação segura", incluindo aviso ao Conselho Tutelar.
@PMESP@RRSoares_@padudias@tjsp_oficial A @Defensoriasp pediu a suspensão do cumprimento da ordem de reintegração de posse. O pedido foi negado na segunda instância pelos desembargadores Ricardo Pessoa de Mello Belli, Cláudia Grieco Tabosa Pessoa e Mourão Neto.
@PMESP@RRSoares_@padudias@tjsp_oficial@Defensoriasp Na decisão de segunda instância, o relator Ricardo Pessoa de Mello Belli disse que “a protelação do cumprimento da ordem liminar, para aguardo de providências do Poder Público destinadas a promover o assentamento dos réus, não teria outro efeito que não o de agigantar a invasão”
FOLHA NA DITADURA 🪖| Uma série de reportagens da Ponte revelou detalhes de como o Grupo Folha, que publica o jornal Folha de S.Paulo (@folha), atuou com auxílio material e editorial na ditadura militar no Brasil.
Vem entender no fio essa ligação investigada pelo MP-SP.🧶
O Grupo Folha é alvo de um inquérito do Ministério Público de São Paulo (@mpsp_oficial) que se baseia em um relatório feito por pesquisadores de diferentes universidades reunindo depoimentos de vítimas e algozes, além de arquivos de memória sobre o golpe de 1964.👇🏿
A pesquisa, coordenada pela professora da Escola de Comunicação da UFRJ, Ana Paula Goulart, tem como alvo a participação de empresas e foi financiada com dinheiro da Volkswagen, que assinou um acordo de reparação de danos por cumplicidade e violações durante o período.👇🏿
AGORA EM SP | Movimentos de mulheres dão início à @marchamulheres em frente ao MASP, na Av. Paulista, no centro da capital, neste #DiaInternacionalDaMulher. Este ano, a marcha tem como mote a defesa da vida de mulheres, no Brasil e na Palestina. #8M #8M2024
🎥: @DanArroyoFoto
A Marcha Mundial das Mulheres cobra a legalização do aborto no Brasil e luta contra a violência de gênero, de raça, o machismo. O ato também pede por uma Palestina livre ao cobrar por paz, justiça, liberdade e igualdade. A @PMESP acompanha o protesto. 👇🏿 📷:@DanArroyoFoto
Rose Santos, 39, militante e professora, fala da importância da manifestação de hoje: "a gente vem de um governo progressista mas é importante essa participação ativa e independente das mulheres. As mulheres estarem nas reuas e não só confiando em governos". 📷:@DanArroyoFoto
[AGORA] Protesto reúne sindicatos e movimentos sociais contra privatização do sistema prisional pelo governo @LulaOficial. Ato acontece diante da B3, centro de São Paulo, logo após leilão p/ construir presídio privado em Erechim (RS). Foto: @DanArroyoFoto
"Não à privatização" é o grito de guerra, relata a repórter @mendoncjeniffer
@mendoncjeniffer "Muito triste ao ver que se alastra o desejo de torturar seres humanos", afirma Vera Lúcia, da coordenação nacional da @carceraria
Há 59 anos, o Brasil adentrava uma das eras mais sombrias de sua história. O golpe civil-militar de 1964 deixou sequelas na construção do país e nas centenas de vítimas que foram perseguidas pelo regime. Apesar disso, a @PMESP exalta o golpe no brasão da corporação desde 1981. 🧶
O símbolo composto por 18 estrelas prateadas representa “marcos históricos” da Polícia Militar de São Paulo e traz a figura de um bandeirante e um soldado. Inicialmente, quando foi criado em 1958 pelo ex-governador Jânio Quadros, o brasão tinha 16 estrelas.👇🏿
Passados 23 anos, um decreto do então governador do estado Paulo Maluf incluiu outras duas estrelas em homenagem à 2ª Guerra Mundial e à “revolução de março” de 1964, termo usado pelos simpatizantes da ditadura para se referir ao golpe. 👇🏿
AGORA EM SP: Começa em instantes a reunião da Congregação da Faculdade de Direito da USP (@de_usp) que analisará o pedido para a renomeação da sala Amâncio de Carvalho. Alunos e organizações se mobilizam no Largo de São Francisco em memória e justiça à Jacinta.👇🏿🎥:@gilluizmendes
Amâncio de Carvalho foi professor de medicina legal na USP e autor de um experimento racista que embalsamou e violou o corpo de Jacinta Maria de Santana durante 30 anos. A Ponte contou a história de Jacinta descoberta pela historiadora @jardim_suzane. 👇🏿 ponte.org/principal-facu…
Após a repercussão da reportagem da Ponte, coletivos de estudantes e organizações da sociedade civil se mobilizaram para cobrar que as homenagens ao professor Amâncio de Carvalho fossem retiradas da Faculdade de Direito. 👇🏿
AGORA EM SP: Um ato em memória e justiça por Jacinta Maria de Santana acontece na Faculdade de Direito da USP, no Largo de São Francisco, região central da capital paulista. O encontro é organizado pelo Centro Acadêmico XI de Agosto e o Coletivo Angela Davis.👇🏿
📷: @DanArroyoFoto
Alunos, organizações e movimentos sociais se reúnem para pedir a mudança do nome de uma sala que leva o nome do médico Amâncio de Carvalho, professor que foi responsável por uma experiência racista que violou o corpo de Jacinta. 👇🏿
A Ponte contou a história de Jacinta em 2021. Ela teve o corpo embalsamado, exposto como
curiosidade científica e utilizado em trotes estudantis no Largo São Francisco. Uma reportagem especial destrinchou a pesquisa da historiadora Suzane Jardim.👇🏿 ponte.org/principal-facu…