O mercado de transferências está aí à porta e como tal pensei em três jogadores que realisticamente poderiam reforçar cada um dos grandes com capacidade para resolver problemas em cada um dos clubes no imediato.
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O Sporting foi Campeão, mas mais pelo que fez nível defensivo do que a nível ofensivo. A fase de criação continua a ser um dos seus principais problemas e com a Champions League na próximo época, a tendência é que esse problema cresça.
Rachid Ghezzal poderia ajudar a resolvê-lo.
Rachid Ghezzal é um extremo/médio ofensivo argelino de 29 anos. Esteve este ano emprestado no Besiktas e dificilmente o Leicester o quererá de volta. Como tal poderá estar disponível no mercado a um preço acessível, visto que já tem 29 anos.
Fez 8 golos e 18 assistências.
Rachid Ghezzal não é um extremo que jogue encostado à linha. Como tal encaixaria bem no 3-4-2-1 do Sporting na posição de Nuno Santos. Iria dar o tal desequilibrador que Rúben Amorim procura.
Seria um upgrade nas bolas paradas. E iria trazer criatividade e técnica.
O sistema de Sérgio Conceição consegue mascarar os laterais que a equipa tem. Como tal, o maior problema dos dragões neste momento está no meio campo
Sander Berge foi uma das grandes apostas do Sheffield United, que desceu ao Championship, e estará no mercado a preço de desconto
A experiência de Sander Berge em Inglaterra não tem sido positiva. Ainda assim Berge não parece um jogador de Championship, mas também não deve ter interessados na Premier League. A hipótese de sair de Inglaterra é a mais óbvia.
Fala-se que estará no mercado por cerca de €15m.
Berge encaixaria bem no Porto naquele lugar que foi deixado por Danilo. O médio centro mais defensivo capaz de encaixar com Uribe ou Sérgio Oliveira naquele 4-4-2/4-3-3 que Sérgio Conceição tem apostado.
Daria estabilidade defensiva ao Porto e capacidade de organização.
Já desde dos tempos de Bruno Lage que falta alguém no Benfica que saiba jogar entre linhas e que consiga organizar o jogo da equipa, criando desequilibrios.
Um dos melhores jogadores foram das Big 5 é Hans Vanaken e tem tudo aquilo que o Benfica precisa.
Vanaken está no Brugge há 6 anos. Em breve fará 29 anos e provavelmente o Benfica teria que abrir os cordões à bolsa para o contratar, mas não teria que gastar mais do que o standard que tem gasto nos últimos anos. Sendo que Vanaken teria provavelmente uma contribuição imediata.
Pizzi tem parte das características que o Benfica precisa. Taarabt defensivamente é um risco. Vanaken não só consegue desequilibrar mais do que Pizzi, como seria o melhor defensor dos 3. Entraria nesse lugar do meio campo, encaixando bem com Weigl. Poderia também jogar como 2°A.
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Será que os jogadores de Futebol têm férias suficientes?
Esta é uma thread que aborda as diferentes modalidades e procurar uma resposta a esta questão que é mais pertinente do que parece à primeira vista.
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Uma temporada normal na NBA começa no início de Outubro e termina a meio de Junho. Dois meses e meio de férias.
Na NFL começa no final de Julho e termina no início de Fevereiro. Quase cinco meses de férias.
O Super Rugby dura seis meses. Alguns jogadores vão depois às seleções.
Nas modalidades de pavilhão, os Jogos Olímpicos mudam um pouco, mas na generalidade das situações, as épocas começam 6-9 semanas depois do Futebol e acabam por volta da mesma altura. Hóquei e Futsal 2-3 semanas depois, Voleibol com as seleções e Andebol por volta da mesma altura.
A Divisão mais aguardada da MLB para esta temporada era a NL West devido aos campeões em título LA Dodgers, e uma equipa muito promissora, os San Diego Padres.
A Liga vai a um terço, e no topo da Divisão estão os San Francisco Giants, numa história que faz lembrar o "Moneyball".
Contra todas as expectativas iniciais, os Giants para já estão a intrometer-se numa luta que parecia inicialmente a dois. Estão neste momento com um record de 37-22 e em 1º lugar na sua Conferência.
Os Giants são ainda 2º em Home Runs, 7º em Slugging%, 5º em Walks e 5º em ERA.
A estrela da equipa é... Farhan Zaidi. O Presidente de Operações do clube e antigo GM dos LA Dodgers.
Zaidi é um economista que aos 34 anos decidiu mudar de carreira inspirado no "Moneyball" e foi trabalhar para os Oakland Athletics. Em 2014 foi promovido a GM nos LA Dodgers.
Agora que os valores são oficiais, é importante esclarecer o negócio do Rúben Dias-Otamendi.
O Benfica não está a pagar €15 milhões pelo Otamendi. Nem o ManCity está a pagar €68m pelo Rúben Dias.
Isto é uma manobra para contornar o fair-play financeiro de ambas as equipas.
Rúben Dias vai para Manchester e o Benfica recebe €68m. O valor contabilístico de RD é quase 0. Depois de pagar as comissões,o Benfica irá registar uma mais valia de ~€63m. Ao contratar Otamendi, vai também aumentar as depreciações (e os custos) em 5m (15/3, 3 anos de contrato)
Esta manobra permite ao Benfica inflacionar as suas receitas 20/21 em mais ~10m do que caso recebesse apenas €53m mais Otamendi a custo zero
Isto poderá ser particularmente importante num ano onde o Benfica teve imensas quebras nas receitas (mas não chega para virar as contas).
Há um ponto que é preciso esclarecer no negócio do Rúben Dias-Otamendi.
O Benfica não está a pagar €15m pelo Otamendi. Isto está tudo relacionado com as mais-valias.
O Benfica em vez de registar uma venda de €55m, regista uma venda de €70m e uma mais valia de €70m.
O ManCity em vez de registar uma venda por custo zero, regista uma venda de €15m e uma mais valia de €15m (visto que o valor da contratação de Otamendi em 15/16 já estava totalmente depreciado).
No resultado líquido, no caso do Benfica é +70 milhões da valia de Rúben Dias e -5 milhões (15/3, assumindo que Otamendi chega com um contrato de 3 anos) da depreciação anual de Otamendi. Ou seja, ganha +65 milhões este ano.