Fundação Palmares divulga relatório em que afirma que excluirá 95% de seu acervo, composto por mais de 9 mil itens, por não serem de temática negra ou terem caráter "subversivo"
Relatório diz que até 2019 a Fundação incentivava os negros a se segregarem e lutarem contra os brancos. A palavra "marxismo" é usada como eixo da argumentação
O documento diz que Oliveira Silveira e o grupo Palmares, responsáveis pelo Dia da Consciência Negra, eram subversivos.
Mais um trecho da análise comandada por Sérgio Camargo:
O documento diz que não vai destruir os livros, mas não afirma para o de vai encaminhá-los. A lista completa dos títulos não foi divulgada, apenas uma lista menos 300 livros que o documento chama de "comprobatórios".
"Todo o acervo possui uma clara unidade conceitual e de
conteúdo em torno dos objetivos revolucionários da
esquerda. De modo que até o material alheio à temática
negra, indo desde romances, tratados históricos e crônicas,
são também de cunho ou viés marxista", diz o estudo.
Dos 95% de itens considerados desviantes da "missão institucional", metade será de fato retirado do acervo, incluindo livros de autores como Rosa Luxemburgo, Karl Marx e Eric Hobsbawm.
A equipe responsável pela triagem é coordenada por Marco Frenette, ex-assessor de Roberto Alvim
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