Nota Pública da Maioria dos Membros da Comissão Parlamentar de Inquérito da PANDEMIA.
Nessa data dolorosamente trágica, quando o Brasil contabiliza 500 mil mortes, desejamos transmitir nossos mais profundos sentimentos ao País.
Temos consciência que nenhuma palavra é suficiente para consolar e superar a dor das perdas de nossas famílias. São 500 mil sonhos interrompidos, 500 mil vidas ceifadas precocemente, 500 mil planos, desejos e projetos.
Meio milhão de vidas que poderiam ter sido poupadas, com bom-senso, escolhas acertadas e respeito à ciência.
Asseguramos que os responsáveis pagarão por seus erros, omissões, desprezos e deboches. Não chegamos a esse quadro devastador, desumano, por acaso.
Há culpados e eles, no que depender da CPI, serão punidos exemplarmente. Os crimes contra a humanidade, os morticínios e os genocídios não se apagam, nem prescrevem. Eles se eternizam e, antes da justiça Divina, eles se encontrarão com a justiça dos homens.
A prefeitura de Coari inaugura hoje o Centro Público de Convivência. Um local de 8 mil metros quadrados.
Contendo sala de fisioterapia, sala de cultura e esporte, sala de aula (para oficinas e cursos), refeitório, ambiente para atividades desportivas, salão de eventos, piscina para convivência da família, almoxarifado, cozinha, galpão de atividades e pista de caminhada.
Pude contribuir como senador apresentando uma emenda de R$ 1,3 milhão para a construção da obra. Devido ao trabalho na CPI da Pandemia, não poderei estar presente no município hoje, mas faço questão de ir assim que for possível.
Suspendemos a sessão de hoje da CPI da Pandemia. No Plenário do Senado vai acontecer a votação da Medida Provisória sobre a privatização da Eletrobras. Assunto de total interesse de todo o País porque se trata de uma MP que mexe com a estrutura da energia elétrica do Brasil.
Estava previsto para ouvirmos o empresário Carlos Wizard e o auditor do Tribunal de Contas da União (TCU), Alexandre Figueiredo Costa Silva Marques.
O Senhor Wizard procurou o Supremo Tribunal Federal para conseguir um habeas corpus para vir a essa CPI e ficar em silêncio e mesmo assim decidiu não aparecer.
Nota oficial: A inflexão do Presidente da República celebrando vacinas contra a Covid-19 vem com um atraso fatal e doloroso. O Brasil esperava esse tom em 24 de março de 2020, quando inaugurou-se o negacionismo minimizando a doença, qualificando-a de ‘gripezinha’...
Atraso de 432 dias e a morte de 470 mil brasileiros, desumano e indefensável. A fala deveria ser materializada na aceitação das vacinas do Butantan e da Pfizer no meio do ano passado, quando o governo deixou de comprar 130 milhões de doses, suficientes para metade da população.
Optou-se por desqualificar vacinas, sabotar a ciência, estimular aglomerações, conspirar contra o isolamento e prescrever medicamentos ineficazes para a Covid-19.