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Vamos falar sobre o caso das vacinas vencidas e dos registros de vacinação?
Quando notícias assim são publicadas, há uma rede de eventos alarmistas que vão acontecendo e é importante nós pararmos um pouco e pensarmos em como proceder!
O dia ontem foi intenso. Várias dúvidas iam surgindo em nossos grupos sobre a questão. Então, montamos um roteirinho sobre como pensar a este respeito.
1º como proceder com a notícia de que a vacina que eu tomei *pode ter sido aplicada com a data de validade vencida*?
Calma lá
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Existe um passo a passo importante a ser feito:
confere a data e lote de vacinação, confere a data de validade publicada na reportagem. Repasse este infográfico do @tdspelasvacinas para quem ainda tá muito ansioso com tudo isso!
Também nos posicionamos, sobre a notícia...
Entre a pressa por termos algo não apenas importante – mas que sobressalta nos tempos que estamos vivendo – e os impactos que isto pode gerar (previstos ou não), precisamos pensar em como falar!
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Houve controvérsia e antes de apenas espalhar, precisamos conferir as informações!
Logo após a reportagem, vimos o posicionamento do CONASS conass.org.br/nota-conjunta-…
O cuidado com a forma como a notícia é escrita e veiculada é de grande relevância para que a população possa tomar decisões racionais com quais atitudes tomar.
Ponderar o tom desde a manchete, passando pela lide, incluindo como isto chega nas redes, é fundamental.
Após a publicação, muitos de nós, que trabalham com divulgação científica sobre COVID-19, começamos a receber a reportagem perguntando como proceder. Nossa postura sempre foi de acalmar as pessoas, tentar entender o que estava sendo noticiado e buscar dar um passo a passo básico+
Muitas pessoas antes de averiguar seus dados, saem enviando as notícias e perguntando o que vai acontecer. Precisamos averiguado os dados SIM, mas há passos para compreendermos melhor como proceder, sem se exasperar.
Nossa indicação:
Keep calm, olha o infográfico!
Respeitamos as pessoas que organizaram os dados e publicaram a reportagem, consideramos que sua postura ao longo deste ano no combate à pandemia, buscando informações técnicas e oficiais seja fundamental. Nosso posicionamento aqui não invalida, em nada, seu trabalho.
Mas seguimos (e seguiremos) sempre batendo na tecla dos cuidados acerca de o quê e como falamos, especialmente em temas sensíveis!
Negligenciar informação é grave, soltar às pressas também pode ser.
Por fim, rechaçamos todo e qualquer ato de desrespeito às pessoas que escreveram a matéria e compreendemos que um veículo de comunicação não tem uma notícia produzida por uma ou duas pessoas apenas.
Mais do que isto
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Atos de cancelamento e falas agressivas e de ataques pessoais nunca fazem parte de um debate democrático e que busca compreender os dados científicos e acontecimentos cotidianos, especialmente quando envolvem COVID-19 e vacinação.
Os dados divulgados pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) mostram que a taxa de vacinação infantil no Brasil vem sofrendo uma queda brusca: a taxa caiu de 93,1% para 71,49%.
De acordo com a pesquisa, realizada em parceria com a Organização Mundial da Saúde (OMS), esse número coloca o Brasil, que era referência em vacinação, entre os dez países com menor cobertura vacinal do mundo.
A baixa cobertura vacinal no país deixa a população infantil exposta a doenças que antes não eram mais uma preocupação, como o sarampo, que foi erradicado no país em 2016 e em 2018 voltou para a lista de doenças no Brasil.
Reunimos nesse🧶 Tudo o que você precisa saber sobre a varíola símia - MONKEYPOX (MPXV) 👇
O que é?
O monkeypox é um vírus de DNA que pertence ao gênero Orthopoxvirus.
A varíola símia é uma doença rara causada pelo MPXV, um vírus da família Poxviridae, que também inclui os vírus da varíola humana (smallpox) e bovina (cowpox).
A estrutura do vírus:
"Os poxvírus possuem genoma de DNA de fita dupla envolto por proteínas formando o nucleocapsídeo, uma membrana de cerne que envolve o nucleocapsídeo, corpúsculos laterais, membrana lipoprotéica e envelope."
Muitas pessoas passaram o dia falando sobre a possibilidade de mensalidades começarem a ser cobradas em universidades públicas, posicionando-se contra ou a favor.
E é sobre esta PEC o debate!
Segue o 🧶:
O texto é do Especial Ciência e Política, do Blogs Unicamp, escrito por @NavilleMatheus | @grupopemcie e pode ser conferido na íntegra aqui:
A PEC foi redigida em 2019, em 2021 teve seu relator designado, que dia 18/05 apresentou parecer finalizando com "voto pela admissibilidade da PEC 206/2019", ou seja, não ferindo, segundo seu julgamento, outros artigos da Constituição Federal, especialmente as cláusulas pétreas
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Hoje, nós do Blogs Unicamp, lançamos o Linha de Fundo, nosso primeiro E-book, para download gratuito.
O Livro resgata e contextualiza a história da pandemia da Covid-19 a partir de textos produzidos por cientistas da Unicamp enquanto a pandemia acontecia.
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Para o download gratuito do material completo, por capítulo ou leitura on line acesse:
Cada texto retrata o momento em que a pandemia se encontrava, com dados como a semana epidemiológica e média móvel de casos, o nº total de óbitos e casos registrados no dia, e um retrato atual com comentários dos editores que atualiza o conteúdo a partir de dados científicos.
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De um modo geral, podemos pensar a definição de ciência como:
"prática humana que produz conhecimento a partir método científico".
Mas o que aparenta simplicidade, possui uma série de entrelinhas, vamos conhecer um pouco mais sobre isso?
Segue o fio
Quando falamos de produção de conhecimento a partir do método científico, isto muitas vezes traz algumas confusões.
Por exemplo: devemos "acreditar" em algo que foi confirmado pela ciência?
A princípio não! A ciência não é um sistema de crenças.
Como assim?
O conhecimento científico é produzido a partir de um desenvolvimento lógico e racional. Neste sentido, devemos ter uma linearidade e coerência interna acerca de cada etapa, desde os pressupostos, passando pelas hipóteses ou perguntas, até a metodologia e análise de resultados!
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