Netflix lança série documental do caso Yoki, o crime em que Elize Matsunaga esquartejou o próprio marido e chocou o Brasil.
O que leva uma mulher a dar um tiro na cabeça do marido, o esquartejar e distribuir as partes do corpo pela mata? Em “Elize Matsunaga: Era uma Vez um Crime”, documentário da Netflix, Elize revela, pela primeira vez, o que realmente a levou a tirar a vida do companheiro.
Elize Matsunaga foi condenada a 19 anos e 11 meses de prisão – pena posteriormente reduzida a 16 anos e 3 meses – por homicídio triplamente qualificado. Ela matou o seu marido, então presidente da “Yoki”, Marcos Kitano Matsunaga, e tentou ocultar seu cadáver.
O crime foi exaustivamente comprovado pelo conjunto probatório provido pela perícia e testemunhas, e a própria Elize confessou o assassinato. Não há dúvidas sobre a materialidade e autoria do crime: resta conhecer as circunstâncias que o motivaram.
Matsunaga foi entrevistada durante saídas temporárias da prisão – as famosas “saidinhas”. Ela decidiu dar o seu primeiro depoimento fora dos tribunais para conseguir manifestar sua versão para a filha: “Quero ter a oportunidade de falar para ela o que houve de verdade”.
No documentário – cuja direção, roteiro e fotografia foram protagonizadas por mulheres –, a diretora Eliza Capai opta por oferecer uma experiência pautada nos sentimentos envolvidos e reflexões sociais acerca do crime, em vez de “sensacionalizar” a barbaridade do ato.
“As imagens que a gente cria na nossa cabeça já são suficientemente violentas”, explica Capai em entrevista, ressaltando que a história já é suficientemente violenta. Janice D’Ávila, diretora de fotografia, também se preocupou em retratar a intimidade de Elize respeitosamente.
Além disso, a produção, titularizada por Gustavo Mello, da Boutique Filmes, procura evidenciar os impactos sociais diretos e indiretos do crime, destacando os debates que um ato como esse obriga a sociedade a ter – talvez, o aspecto mais importante na análise de qualquer delito.
Paula Scarpin, jornalista entrevistada, afirma que a imprensa foi uma das figuras mais influentes no julgamento – jurídico e social – de Elize. Thaís Nunes, jornalista investigativa, questiona a relevância de expor amplamente a vida passada de Matsunaga como garota de programa.
Capai também realça o relacionamento tóxico do casal e o ciclo de violência que decorre dessas relações nocivas. Além disso, outro tema retratado é a posse de armas: “Será que essa série existiria se não houvesse arma naquela casa?”, indaga a diretora.
Capai sintetiza esses debates de fundo, dizendo que, diante de um caso como o da Elize, devemos nos perguntar: “O que a gente faz sobre isso? Como a sociedade responde ao crime? O que tiramos de lição desses casos?”.
As respostas a essas perguntas, com entrevistas exclusivas com jornalistas, advogados, especialistas criminais, familiares e amigos do casal, e a versão inédita da própria Elize, estão no documentário “Elize Matsunaga: Era uma Vez um Crime”, um original da Netflix. Assista agora!
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As tensões aumentaram após denúncias de que Miguel Oliveira estaria cobrando valores entre R$ 3 mil e R$ 30 mil para aceitar convites para pregar em outras igrejas. Também foi relatado que, durante os cultos, solicitações de doações via Pix no valor de até R$ 1 mil eram feitas aos fiéis. Outro episódio que contribuiu para a mobilização de críticas foi a alegação do pregador de possuir o dom da cura, após um culto em que incentivou uma mulher a abandonar as muletas e caminhar.
A garota que foi sequestrada e ficou presa em uma caixa durante 7 anos:
⚠️ ATENÇÃO: O conteúdo a seguir retrata violência sexual e tortura. Caso não se sinta confortável, recomendamos que não prossiga com a leitura.
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