O esquema de tráfico de crianças e bebês, que eram filmadas sendo abusadas e mortas para os vídeos serem vendidos na Deep Web:
Peter Gerard Scully nasceu em 13 de janeiro de 1963, em Melbourne, na Austrália. Atualmente com 58 anos, pouco se sabe sobre sua juventude. Peter declarou ter sido abusado sexualmente por um padre quando mais jovem, mas não a informação nunca foi confirmada.
Sua primeira operação criminosa – de que se tem notícia – foi conduzida no estado australiano de Vitória (Victoria), onde ele tinha um papel proeminente num esquema de estelionato e fraude imobiliária que o rendeu $2,68 milhões provenientes de 20 investidores distintos.
Peter passou a ser investigado em 2009 e, três anos depois, foi emitido um mandado de prisão em seu nome. O golpista foi indiciado por 117 delitos, incluindo estelionato e fraude; contudo, ele se precaveu: em 2011, fugiu da Austrália e foi para Manila, capital das Filipinas.
Ao fugir, ele deixou sua esposa e duas filhas para trás. Além disso, outro esquema seu teve de ser interrompido: um serviço de acompanhantes de luxo online não licenciado, no qual constava sua “namorada”, uma adolescente malasiana chamada Ling.
Além de trabalhar como acompanhante, Peter a levava para participar de orgias em festas exclusivas. A conduta do fraudista tinha uma motivação clara, conforme denotou um de seus ex-associados: “Peter é movido por uma coisa: dinheiro”, algo que ele provaria nos próximos anos.
Peter se refugiou na ilha de Mindanau, onde iniciou um esquema “pay-per-view” de vídeos de crianças e bebês sendo torturadas e abusadas sexualmente, de acordo com as instruções da audiência. Na Deep Web, as gravações eram vendidas por $100 até $10.000.
As vítimas eram usualmente garotas de rua ou prostitutas menores atraídas com promessas de alimentação gratuita, ou jovens de famílias pobres que “emprestavam” a filha em troca de trabalho e/ou educação. Nesse processo, Peter era auxiliado por suas “namoradas” filipinas.
Carme Ann Alvarez e Liezyl Margallo recrutaram algumas das vítimas e até ajudaram na produção dos vídeos, incluindo a tortura das crianças. Carme, que fora vítima de tráfico de pessoas e prostituição quando mais jovem, pessoalmente trouxe duas primas.
As meninas de 9 e 12 anos foram encoleiradas como um cachorro, alcoolizadas e forçadas a interagirem sexualmente enquanto eram filmadas por Peter. Eventualmente, ele saiu de trás das câmeras para abusar das garotas pessoalmente, as estuprando e torturando.
Depois da gravação, as vítimas tentaram escapar, mas foram impedidas por Peter, que, então, ordenou que elas cavassem duas covas – nas quais seriam colocadas. Antes que isso ocorresse, Carme libertou suas primas e permitiu que elas escapassem.
Uma das covas, todavia, não permaneceu vazia. Uma menina de 11 anos foi encontrada enterrada numa das casas de Peter. Um de seus associados, após sua prisão, disse que a morte fora o resultado de um acidente e que o cadáver foi ocultado para esconder provas.
Liezyl, que levou a polícia ao cadáver, ofereceu outra versão: a menina teria sido torturada e estuprada antes de ser estrangulada por Peter com uma corda. Além disso, informou que o ato foi gravado e o vídeo foi comercializado internacionalmente.
O vídeo mais conhecido, sádico e absolutamente bárbaro da operação foi “Daisy’s Destruction” (Destruição de Daisy), em que a vítima é uma bebê de 2 anos. Na gravação, um homem branco com o rosto censurado e uma mulher nua mascarada abusam da menina.
A vítima fica pendurada de cabeça para baixo numa corda enquanto é espancada, açoitada, queimada com ferro quente e violada com brinquedos sexuais. O vídeo era vendido em um site pornográfico e em outros sítios de conteúdo “Hurtcore”.
“Hurtcore” é uma forma extrema de pornografia com foco na aflição não simulada de dor, tortura e humilhação, cujas vítimas principais são crianças. A operação de Peter foi ligada a de Matthew Falder (criminoso sexual em série e chantagista inglês que coagiu suas vítimas online).
Os pais das primas que escaparam foram quem inicialmente denunciaram o caso. A partir da análise do vídeo, a polícia notou que o abusador tinha um sotaque australiano, e logo começaram a procura por um sujeito compatível com o observado nas imagens e áudio.
A busca envolveu a revista de inúmeras casas, cujos interiores eram comparados ao visto no vídeo, e de um branco e australiano. No dia 20 de fevereiro de 2015, Peter foi finalmente encontrado e preso com fundamento em seis mandados de prisão diferentes.
Ele foi indiciado por 75 delitos, nos quais fizera dezenas de vítimas. Outros envolvidos na operação também foram presos, incluindo Christian Rouche (alemão), Alexander Lao e Althea Chia (filipinos) e Haniel Caetano de Oliveira, um médico brasileiro.
Haniel, então com 29 anos, investiu mais R$ 20 mil no esquema, além de ensinar como obter os remédios para dopar as vítimas, segundo o G1. O médico admitiu ser pedófilo e declarou ser “doente”. Ele foi julgado no Brasil e condenado a 20 anos de reclusão.
O julgamento de Peter foi afetado por um incêndio na sala de provas em que estavam alojadas as evidências contra o australiano, incluindo o hardware de seu computador, cartões de memória, uma câmera e uma corrente que teria usado nas sessões de abuso.
Suspeita-se que Peter tenha subornado um policial para que iniciasse o incêndio, embora não haja prova que corrobore a alegação. Mesmo sem tais evidências, contudo, sua conduta foi retificada pelo cadáver encontrado e as testemunhas de suas vítimas e parceiras.
Antes de os vídeos serem destruídos, diversos investigadores, repórteres e oficiais que os assistiram choraram com as imagens, e muitos os descreveram como as cenas mais horríveis a que já haviam assistido. A gravidade do caso suscitou a clemência pela pena de morte.
A pena capital foi extinta nas Filipinas em 2006, e teria de ser reinstituída na Lei para incorporar a condenação. Em junho de 2018, ele foi condenado à prisão perpétua; contudo, a legislação filipina prevê que ele só poderá cumprir 30 anos até ser deportado para a Austrália.
Carme também foi condenado à prisão perpétua. Mesmo preso preventivamente, Peter administrou a operação por meio de mensagens trocadas com Liezyl, que continuou a operar o esquema e recrutar futuras vítimas em províncias menos favorecidas.
Liezyl foi encontrada e presa em janeiro de 2017, e ainda aguarda seu sentenciamento. Maria Dorothea Chi y Chia, outra suspeita de colaborar com o tráfico de menores, foi presa no mês seguinte, e também não foi julgada até o momento.
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Ele estuprava crianças, quebrava as mãos. Com uma faca, ele mutilava os dedos, amputava as mãos, os olhos, as orelhas e, por fim, as degolava ainda vivas. Pedofilia, estupro e assassinato: La bestia, um dos piores serial killers da história.
Luis Alfredo Garavito nasceu em 25 de janeiro de 1957, em Génova — cidade localizada no sul de Quindío, na Colômbia. Fazia parte de uma grande família, sendo o mais velho dos sete filhos do casal Rosa Delia Cubillos e Manuel Antonio Garavito.
O rapaz cresceu em um ambiente muito pobre e violento, tendo sido criado de modo cruel pelo pai — que contava com o esteriótipo alcoólatra e agressivo. Aparentemente, o menino era vítima de violência física e psicológica por parte do mesmo, sendo constantemente abusado.
Grupos se organizam para agredir o “profeta” Miguel Oliveira em frente à igreja.
O pregador Miguel Oliveira, de 14 anos, tem sido alvo de ameaças e protestos nos últimos dias, após a divulgação de práticas que geraram controvérsia dentro e fora da comunidade evangélica. De acordo com informações apuradas, a situação motivou a realização de manifestações em frente às igrejas onde o religioso ministra cultos, levando à necessidade de intervenção policial para garantir a segurança no local.
As tensões aumentaram após denúncias de que Miguel Oliveira estaria cobrando valores entre R$ 3 mil e R$ 30 mil para aceitar convites para pregar em outras igrejas. Também foi relatado que, durante os cultos, solicitações de doações via Pix no valor de até R$ 1 mil eram feitas aos fiéis. Outro episódio que contribuiu para a mobilização de críticas foi a alegação do pregador de possuir o dom da cura, após um culto em que incentivou uma mulher a abandonar as muletas e caminhar.
A garota que foi sequestrada e ficou presa em uma caixa durante 7 anos:
⚠️ ATENÇÃO: O conteúdo a seguir retrata violência sexual e tortura. Caso não se sinta confortável, recomendamos que não prossiga com a leitura.
Em 1977, nos Estados Unidos, pegar carona era algo comum. As pessoas naquela época viam isso como algo normal, já que casos de sequestro ainda não haviam chamado tamanha atenção ao ponto de se tornar um problema para a polícia e a segurança pública.
Após aceitar ajuda de um desconhecido para trocar o pneu do carro, jovem é morta. Conheça o caso Mariana Bazza.
Mariana Bazza era uma jovem de 19 anos, que estudava fisioterapia em uma universidade particular de Bauru.
Dia 24 de setembro de 2019, uma terça-feira normal na vida de Mariana, a jovem foi até a academia que frequentava, na Avenida José Jorge Resegue, conhecida também como Avenida do Lago, pela manhã. Ao sair, percebeu que o pneu do seu carro estava vazio.
A misteriosa morte da família Pesseghini: teria um garoto de 13 anos sido o assassino?
No dia 5 de agosto de 2013, o casal de policiais, Andreia Regina e Luis Marcelo, foi encontrado morto, ao lado do filho de 13 anos, Marcelo Eduardo Bovo Pesseghini. A avó do menino, Benedita Oliveira, e a tia-avó, Bernardete Oliveira da Silva, também foram alvos da chacina.
Segundo a denúncia realizada às 18h, cinco pessoas da mesma família teriam sido assassinadas dentro da própria casa, na Brasilândia, em São Paulo. O local não foi isolado e mais de 200 oficiais estiveram presentes na cena do crime.
O caso Elliot Rodger, o incel que fez um massacre na cidade dele. “Garotas, tudo o que eu queria era te dar amor e carinho. Se eu não posso ter vocês, então vou destruí-las”
Elliot Rodger nasceu no dia 24 de julho de 1991 em Londres, Reino Unido. Aos 5 anos de idade, ele e seus pais se mudaram para Los Angeles, Califórnia (EUA), para que o pai de Elliot pudesse perseguir mais oportunidades em sua carreira como diretor cinematográfico.
Elliot descreveu sua vida, num texto autobiográfico que enviou a 34 pessoas, dentre as quais seu psicólogo, seus pais e outros familiares, amigos de infância e ex-professores, entre outros, como “uma guerra contra a cruel injustiça”.