Argentina:
Segundo o Instituto Nacional de Estatísticas e Censos (Indec), a inflação de junho foi de 3,2%.
A inflação acumulada desde janeiro é de 25,3%.
A inflação acumulada dos últimos 12 meses é de 50,2%.
No início do ano o governo do presidente Alberto Fernández calculava que a inflação seria de 29%.
Isto ocorre em um cenário no qual a pobreza, de acordo com os últimos índices, relativos ao 2o semestre do ano passado, é de 42%
E desses 42%, 10,5% são considerados indigentes, isto é, pessoas que não conseguem se alimentar de forma regular diariamente
O pano de fundo da crise é uma queda do PIB de 9,9% no ano passado
Mas as 8 graves crises que ocorreram nos 46 anos seguintes, tanto em governos militares e civis, peronistas como não-peronistas, elevaram a pobreza de forma persistente.
No governo do ex-presidente Carlos Menem a pobreza começou a ficar estrutural e com a crise de 2001-2002 ela chegou a 57% de pobres.
Engenheiros, professores, advogados, viraram favelados, catadores de papel, sem teto
Em 2003 a pobreza começou a cair até 23,4% em 2006. Mas em 2007 voltou a crescer...e nunca mais parou.
Cristina Kirchner tentou camuflar a pobreza maquiando os índices, afirmando que o país tinha apenas 6% de pobres, “menos que a Alemanha”.
Depois, deixou de publicar os números. Seu então ministro da Economia, Axel Kicillof, afirmou que dar os dados seria “discrimar” os pobres.
Mas no mundo real C.Kirchner finalizou seu mandato com 30,2% de pobres.
Com Maurício Macri escalou para 36%.
E nos últimos tempos, já no mandato de Alberto Fernández, com esses tenebrosos 42%
Gírias argentinas sobre as crises:
“Malaria”: Nada a ver com a doença tropical. Na Argentina é o período de vacas magras, tempos de pobreza.
O oposto seria “Tirar manteca al techo”,isto é, “Jogar manteiga no teto”. Expressão para indicar tal abundância que até se pode dar ao luxo excêntrico de arremessar manteiga no forro.
A inflação argentina desde 2008, quando ela voltou à casa dos dois dígitos anuais:
2008: 23%
2009: 14,8%
2010: 25,7%
2011: 22,5%
2012: 25,2%
2012 25,2%
2013: 27,9%
2014: 38,5%
2015: 27,8%
2016: 40,7%
2017: 24,7%
2018: 48%
2019: 53,8%
2020: 36,1%
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Seção serial-killers com poder:
Hoje, pela efeméride do golpe militar argentino de 24 de março de 1976, que instaurou o regime militar mais sanguinário da América do Sul no século XX, vamos com uma thread sobre o assunto:
Há 48 anos, no dia 24 de março de 1976, iniciava na Argentina um período de 7 anos da ditadura militar mais sangrenta da História do século XX na América do Sul (uma ditadura q até ressuscitou o uso do empalamento para torturar e assassinar aqueles q consideravam seus opositores)
A ditadura argentina aplicou uma série de formas de eliminar pessoas que considerava “subversivas”, fosse elas vinculadas a grupos guerrilheiros, civis sem militância política alguma, estudandes secundaristas, universitários, empresários, aposentados, entre outros.
E aaaaaaateeeençãooooo!! Agora, neste #8M, em nossa sessão “O Atacadão do Thread”, uma sequência de “Feminicídio for ultra-hiper-mega dummies”....
Levando em conta que vários gajos me perguntam “êta, se assassinatu di muié é feminicídio, assassinatu di hóme é ‘homEnicídio’ ?" Bom, para atender essas inquietudes, vamos explicar no que consiste isso...
Se uma mulher é morta por um ladrão em um assalto a um banco não é “feminicídio”.... Feminicídio é o assassinato de mulheres cometidos por homens por questões de gênero
Como foi definido o dia oficial do Natal...e como foi definido o ano de nascimento de J.Cristo?
Na Bíblia não exista data alguma referente ao nascimento de Cristo. Mas, 25 de dezembro já era uma festa nos ritos da mitologia greco-romana, muito antes do surgimento dos cristãos, durante os 6 séculos prévios.
As festas de arromba para celebrar o deus Saturno – as “Saturnálias” – começavam com o Solstício de Inverno no Hemisfério Norte (mas que tinha um erro de cálculo na época) e chegavam a seu apogeu dias depois, no 25 de dezembo.
FUNDADOR DE UMA FAMOSA RELIGIÃO FOI UM BEBÊ REFUGIADO: Segundo os relatos religiosos, no ano 0 de nossa Era, um casal – José e Maria - morava em Nazaré, na época reino de Judeia, mas sob ocupação do Império Romano. Mas, foram informados que o rei (uma espécie de colaboracionistan dos romanos)....
...Herodes, a.k.a. ¨O Grande¨ tinha a crença de que havia acabado de nascer um potencial rival, que no futuro seria rei dos judeus. Considerando que a criança era uma terrorista, decide matar todos os bebês do reino.
Perante a decisão do líder psicopata, o casal de Nazaré decide migrar às pressas. No meio do caminho, em Belém, nasce seu filho, que recebe o nome de Jesus.
O Instituto Nacional de Estatísticas e Censos da Argentina, o Indec (equivalente ao brasileiro IBGE) anunciou que a pobreza subiu dos 36,5% no 1º semestre do ano passado para 40,1% no 1º semestre deste ano.
Já a proporção dos mais pobres dos pobres, os indigentes, isto é, aqueles que passam fome com frequência, que no ano passado eram 8,8% dos argentinos, agora seriam 9,3%.
A pobreza é maior ainda em províncias controladas pelos caudilhos, como no Chaco, onde a ala conservadora do peronismo governa como aqueles antigos coronéis do nordeste brasileiro, e onde a pobreza na capital, a cidade de Resistencia, é de 60,3%.
Os mercados estão assustados pelo surgimento de Javier Milei, um economista mega-ultra-neoliberal, que lidera um partido de extrema-direita (sim, ambas coisas), que quer privatizar as escolas públicas e o sistema público de saúde. Ele também promete que vai fechar o Banco Central, algo que apavora os empresários.
Na 2afeira, o "The Day After" das Primárias, os títulos da dívida pública argentina caíram até 12%
E de quebra, ele quer - em um país com um Estado sem dólares - eliminar o peso, a moeda nacional. E substituí-la pelo dólar.
Esse discurso faz que muitas pessoas achem que vão receber em dólares como nos Estados Unidos, com salários equivalentes aos americanos.
Não. Vão ganhar em dólares com salários de Burundi...
Ele declarou que é a favor da venda de órgãos, já que prega um sistema 100% capitalista. E, em uma entrevista indicou que não seria contra a venda de crianças (e fez uma nuance, dizendo “bom, eu não venderia um filho meu”).