Faz poucos dias o Carrefour ameaçou de PROCESSO pesquisadores que querem publicar um livro sobre o assassinato de João Alberto. O mesmo Carrefour do "comitê antirracista" e que usou o nome de várias pessoas para marketing e subir as suas ações na bolsa
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O uso do nome de pessoas negra, especialmente "ativistas", para limpar a imagem, fazer marketing e evitar pressão política é conhecido. Mesmo assim, alguns, com pânico moral e todo tipo de acusação, negam o debate. Normal. O debate continuará sendo feito.
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Em 2019, quando criticávamos o social-liberalismo de Tabata Amaral, fomos chamados de "machista" (por crítica POLÍTICA!), invejoso, ressentido e todo tipo de coisa. É do jogo. Somos comunistas e estamos acostumados com terrorismo moral e tentativa de fechar o debate.
Tabata Amaral, Carlos Moore, Djamila Ribeiro ou qualquer outra figura, não importa, o debate POLÍTICO será feito. O tempo de destilar diariamente antimarxismo e ideologia liberal sem resposta acabou. É o novo normal. Chegamos para ficar!
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O bolsonarismo se formou a partir do encontro entre a tradição autoritária, militarista e fascista legada de 1964 e o liberalismo econômico representado por Paulo Guedes (e cimentado por outros elementos, como o lavajatismo).
O militarismo de Bolsonaro tem raízes claras
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Ustra, AI-5, golpe de 1964, Dops etc. Contudo, como sempre, é preciso pagar tributo a ideologia liberal e colocar no meio Hugo Chávez, Stálin, Mao, Coreia do Norte etc.
Note, quem vê esse comentário do Sakamoto compartilhado pelo Mídia Ninja pode achar que desfile militar
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e ostentação de poder bélico não é feito em "democracias", como se isso não acontecesse nos Estados Unidos, França, Inglaterra etc.
O problema é o motivo do desfile militar, seu significado tático e político. Em suma, o significado nacional disso dentro da história nacional
Nessa quarta-feira, dia 28, enquanto se apresentava voluntariamente à delegacia para prestar esclarecimentos,
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Paulo Galo foi surpreendido com uma ordem de prisão preventiva. A prisão preventiva é um instrumento que deveria ser usado em caso de interferência nas investigações ou de risco à sociedade. Não é o caso de Galo, Gessica e Biu, os três presos de forma absurda pelo governo de SP.
O uso ilegal da prisão preventiva, quando os investigados estavam colaborando, deixa explícito o objetivo de criminalizar a militância política na ação do Governo Dória.
Vamos aproveitar para indicar livros marxistas CLÁSSICOS sobre rebeliões, revoltas e lutas pré-capitalistas no Brasil. Segue a lista
Rebeliões da senzala:
Dicionário da escravidão negra no Brasil
Quilombos: resistência ao escravismo
Os três de Clovis Moura
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Sociologia politica da guerra camponesa de Canudos de Clovis Moura
Cangaceiros e fanáticos de Rui Facó
O Tenentismo de Nelson Werneck Sodré
As Razões da Independência de Nelson Werneck Sodré
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História militar brasileira de Nelson Werneck Sodré
As classes perigosas: banditismo rural e urbano de Alberto Passos Guimarães
A escravidão reabilitada de Jacob Gorender
Antologia do negro brasileiro de Edison Carneiro
Evolução histórica do Brasil de Theotônio dos Santos
Nadejda Krupskaya, revolucionária russa, acompanhou Vladimir Lenin, líder do Partido Bolchevique Russo, desde os campos de batalha para a construção revolucionária até os verdejantes de sua Casa de Campo, em Gorki.
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Dos muitos momentos juntos, era perceptível o anseio da classe trabalhadora não só em compreender a teoria revolucionária, mas Lenin em si. Munida de tal certeza, de que a história de nossa classe - e de seus agentes - deve ser contada, Krupskaya se empenhou na escrita
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de Memórias de Lenin, uma biografia em duas partes, inédita no Brasil, que explora não somente a teoria leninista de partido, revolução ou economia, mas os momentos mais diversos da dupla revolucionária, nos trazendo a mais próxima visão possível de Lenin.
Caro @reinaldoazevedo, escrevo isso não necessariamente para você, mas para todas/todos que vão ler. Acho fundamental, sim, começar esse debate sobre Hannah Arendt, filósofa que você tanto ama e admira. Arendt, frente ao nazismo, tomou posições em defesa da resistência armada
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Arendt chegou a apoiar atentados terroristas, louvar adolescentes pegando em armas e escreveu escritos com título inflamado, como o polêmico "doutrina em 6 tiros". Tudo isso pode ser conferido, por exemplo, na biografia de Elisabeth Young-Bruehl (autora simpática a Arendt)
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Para a Arendt no período, frente a uma situação de extermínio e genocídio, frente ao mal encarnado, toda forma de resistência e reação era válida e em si ética, dado que protegia a vida. Em resumo: é ética toda ação contra um genocídio. Ela mudou de posição?
O jornalista Reinaldo Azevedo, frente ao ataque racista que sofri hoje, resolveu fazer alguns comentários bem infelizes e equivocados. Segue uma resposta ao jornalista liberal e sua lógica política totalmente errada