Quem está por trás do assalto em #Araçatuba, que deixou 3 mortos e 4 feridos? Hoje é mais difícil saber, já que insumos usados nas bombas, armas e munições são mais difíceis de ser rastreadas desde a revogação de portarias de fiscalização, em 2020 #Fio do @blangeani do @isoudapaz
As bombas usadas pelos assaltantes em #Araçatuba são parecidas com as usadas por grupos terroristas. Os explosivos são conhecidos como IED - Improvised Explosive Device, em português "artefato explosivo improvisado” (+)
Em março de 2020 foi publicada nova regulamentação prevendo que vários insumos usados nos explosivos em #Araçatuba, como emulsão, espoleta e cordéis detonantes, tivessem marcação em QR Code e dispositivos que permitissem identificação (+)
A identificação de materiais explosivos com um QR Code e outros dispositivos dificultaria a adulteração e permitiria, mesmo depois da detonação, verificar informações sobre lote e fabricante. E também obrigava fabricantes a fornecerem materiais para comparação na perícia (+)
As regras revogadas em 2020 previam também a criação de um sistema com informações atualizadas em tempo real por fabricantes, comerciantes e compradores. Assim, seria possível identificar desvios e até quem foi o último proprietário legal dos materiais usados em explosivos (+)
A portaria revogada em março de 2020 estipulava que o sistema com dados atualizados em tempo real sobre explosivos devia ser implantado até novembro daquele ano. Seria ótimo, certo? Mas o @exercitooficial revogou tudo, sem muitas explicações (+)
A decisão do @exercitooficial de revogar portarias com regras sobre rastreamento de armas, munições e explosivos - que facilitaria a identificação dos assaltantes de #Araçatuba - está sendo questionada no @STF_oficial e @TCUoficial desde novembro de 2020. Vamos aguardar.
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O MPF foi à justiça contra a falta de transparência na Intervenção Federal no Rio, em 2018. Foi o ano com mais tiroteios na história do Fogo Cruzado - quase 10 mil. A Vila Kennedy, “laboratório da Intervenção” foi o bairro campeão de tiros. Segue o fio 👇 noticias.uol.com.br/cotidiano/ulti…
Segundo o procurador @julioaraujo_, autor da ação, houve "omissão quanto ao dever de transparência e prestação de contas em relação a fatos ocorridos durante a intervenção federal na segurança pública na Baixada Fluminense". noticias.uol.com.br/cotidiano/ulti…#FogoCruzadoRJ
No período de intervenção, o Fogo Cruzado registrou 2.069 tiroteios na Baixada Fluminense, o que equivale a 24% do total registrado no Grande Rio (8.613). 411 (20%) dos tiroteios tiveram a presença de agentes de segurança. Os tiroteios deixaram 726 baleados - 477 deles morreram.